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15/08/2018
Esse post é assinado por Rafael Cruz
Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
João 9.5
João 9.1-9
1 E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
2 E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3 Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
6 Tendo dito isso, cuspiu na terra, e, com a saliva, fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego.
7 E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo.
8 Então, os vizinhos e aqueles que dantes tinham visto que era cego diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava?
9 Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu.
A Paz do Senhor querido leitor do nosso blog!
Vimos como o povo na área da Galiléia seguia a Jesus e queria até fazer d’Ele seu rei após a multiplicação dos pães. Mas Jesus avisou aos Seus discípulos que ao ir para Jerusalém a coisa seria bem diferente. Sim, uma boa parte do povo ainda O seguiria, mas os líderes religiosos O rejeitariam, O fariam sofrer e O matariam três dias após o que Ele ressuscitaria.
O contexto do milagre que vamos estudar hoje é o seguinte: Jesus havia dito que o mundo o odiava porque Ele testificava que suas obras eram pecaminosas (João 7:7). Mas os líderes religiosos de Israel não deveriam estar nesta categoria, não deveriam ser “do mundo.” No entanto vemos que chegam a tal ponto que Jesus diz que eles têm por pai o diabo, porque não podiam entender o que Ele dizia e queriam matá-Lo. Eles responderam dizendo que Jesus estava possuído por um demônio! (João 8: 39-52). Na discussão que se seguiu, Jesus disse: “antes de Abraão ser, EU SOU.” Eles estavam no Templo e os líderes judaicos pegaram pedras para apedrejá-lo quando Jesus se escondeu deles e passou para fora do Templo. E saindo do templo, Jesus vê aquele cego.
O texto se inicia afirmando que Jesus, passando, viu um cego de nascença. Aquele homem não tinha utilidade nenhuma para a sociedade judaica. Atualmente os cegos podem aprender, ler e escrever, pois há o sistema Braille. Mas no tempo de Jesus os cegos não tinham valor algum. E nascendo cego, eram logo apontados como sendo castigados por pecados.
Como os judeus acreditavam que o seu sofrimento era relacionado ao pecado cometido por ele ou por seus pais, não havia motivos para ajudar aquele homem, ou seja, era desprezado por todos. Mas Jesus não olha como o homem. Com um olhar diferente, Jesus viu aquele cego. Jesus não vê multidões. Jesus vê cada indivíduo. E Jesus prendeu sua atenção naquele pobre homem cego de nascença.
Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração. 1 Samuel 16:7
Acreditando na crença da “causa e efeito”, os discípulos percebendo que Jesus olhava para aquele cego, logo perguntam quem pecou para que ele estivesse daquele jeito.
O mestre mostra aos seus discípulos que não havia nenhum castigo e nenhuma maldição hereditária sobre a vida daquele homem. Pelo contrário, havia uma cegueira muito maior e profunda naquela geração, do que naquele homem.
A pior cegueira é aquela em que se deixa de enxergar o sentido real da vida. Pela reação dos fariseus à cura daquele pobre homem cego de nascença (pois se deu num sábado), podemos ver em quão densas trevas eles estavam.
Atualmente, muitos pegam essa afirmação dos discípulos e outros textos bíblicos para formar a ideia da ‘maldição hereditária’. O Senhor Jesus nunca ensinou tal doutrina. Tal ensino não encontrou espaço também nos escritos do apóstolo Paulo. Ao contrário, quando escreveu aos coríntios pela segunda vez, declarou com muita certeza: “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5:17). Aos efésios, ele afirma: “Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1:3). Onde existe espaço para maldições na vida de um cristão diante de uma declaração como esta?
Por Rafael Cruz
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