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21/02/2019
Este post é assinado por Rafael Cruz
Ó Deus, nós ouvimos com os nossos ouvidos, e nossos pais nos têm contado os feitos que realizaste em seus dias, nos tempos da antiguidade.
Salmos 44.1
Números 21.31-35
31 Assim, Israel habitou na terra dos amorreus.
32 Depois, mandou Moisés espiar a Jazer, e tomaram as suas aldeias e daquela possessão lançaram os amorreus que estavam ali.
33 Então, viraram-se e subiram o caminho de Basã; e Ogue, rei de Basã, saiu contra eles, e todo o seu povo, à peleja em Edrei.
34 E disse o SENHOR a Moisés: Não o temas, porque eu to tenho dado na tua mão, a ele, e a todo o seu povo, e a sua terra, e far-lhe-ás como fizeste a Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.
35 E de tal maneira o feriram, a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo, que nenhum deles escapou; e tomaram a sua terra em possessão.
Paz do Senhor querido leitor do nosso site!
O capítulo 21 nos apresenta três conflitos. O primeiro é uma batalha com alguns cananeus na região do Neguebe. Os israelitas são salvos da dominação ao fazer “um voto” ao Senhor (21.2), um tema que logo viria a ocupar todo o capítulo 30. Salta aos olhos a ausência de Moisés nessa batalha, em um claro sinal de que sua importância entrou em decadência após as palavras de Deus em 20.12 acerca de sua exclusão de Canaã. Logicamente, é a segunda geração que leva o crédito por essa vitória, não a geração condenada de Êxodo. Mais uma vez, os israelitas reclamam da falta de comida e água (21.4-9). Além disso, enfrentam mais batalhas no caminho para Moabe, por parte de Seom, rei dos amorreus e de Ogue, rei de Basã. Israel é obrigada a lutar não apenas para entrar na Terra Prometida, mas também para chegar até ela.
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Logo após Moisés ter sido rejeitado por Deus, quando lhe foi negada a oportunidade de liderar o povo até a terra de Canaã, vem a história de como Israel, ainda sob a direção de Moisés, tentou conseguir a permissão do rei de Edom para atravessar seu território (Números 20.14-21). Moisés continuou a liderar seu povo apesar das más notícias que recebera. Ele não é imediatamente substituído nem passa a se esquivar do ministério. Seu ministério continuou até que Deus dissesse o momento de parar.
E o Senhor lhe disse: “Esta é a terra que prometi, sob juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó, quando lhes disse: Eu a darei a seus descendentes. Permiti que você a visse com os seus próprios olhos, mas você não atravessará o rio, não entrará naquela terra”. Deuteronômio 34:4 (NVI)
Agora após a morte de Miriã, Arão e a entrada de Moisés na terra prometida ter sido negada por Deus, a graça, a bondade, a misericórdia, a fidelidade de Deus, em cumprir as Suas promessas seria o que daria entrada ao povo na terra, e não propriamente a liderança de Moisés e Arão, e por isso a proibição de entrarem em Canaã deixaria isto ensinado claramente aos israelitas.
Eles teriam que confiar no braço poderoso de Deus para conquistarem a terra prometida, e não no grande líder que era Moisés. A pedra espiritual que seguia Israel em suas jornadas nunca falhou, e lhes deu de beber mesmo quando Moisés não creu no Senhor.
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Continuando o caminho até a terra prometida, eles passam pela estrada de Atarim, o rei de Arade atacou os israelitas capturando alguns para fazê-los de escravos. Então Israel fez este voto ao Senhor: “Se entregares este povo em nossas mãos, destruiremos totalmente as suas cidades”. Números 21.2. Deus ouviu e atendeu ao pedido do seu povo.
O voto ou propósito é quando uma pessoa resolve fazer um tipo de promessa a Deus. Geralmente pede-se algo a Deus em troca de algo que a pessoa possa fazer em gratidão ao Senhor. Um exemplo disso é o voto feito por Ana, que desejava ter um filho, mas era estéril: “E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha” 1 Samuel 1:11.
É muito comum encontrarmos na Bíblia pessoas fazendo votos a Deus. Temos, por exemplo, em Gênesis 28:20, Jacó fazendo um voto a Deus, buscando a ajuda Dele em sua caminhada: “Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista…” Gênesis 28:20.
Apesar de a Bíblia não nos proibir de fazer propósitos, ela nos dá diversas advertências que são importantes a se considerar antes de fazer qualquer propósito ou voto com o Senhor. Como por exemplo, não cumprir os propósitos que fazemos. A Bíblia nos orienta a pensarmos muito bem naquilo que prometemos, pois com Deus não se brinca: “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes” Eclesiastes 5:4.
Uma das atitudes mais terríveis é quando pessoas fazem propósitos com Deus com o objetivo de tentar comprar as Suas bênçãos. Com esse objetivo em mente, prometem coisas a Deus para tentar “forçar” Deus a atendê-las em seus propósitos. Esse tipo de voto a Deus é reprovável. Deus sabe diferenciar um coração interesseiro de um que é realmente adorador.
Por Rafael Cruz
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