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08/02/2018
Este post é assinado por: Rafael Cruz
Texto do dia
“E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal.” (Mateus 10.1)
Texto bíblico
Mateus 10.1-15
1 E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal.
2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
4 Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
5 Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos;
6 mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel;
7 e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus.
8 Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
9 Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos;
10 nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque digno é o operário do seu alimento.
11 E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno e hospedai-vos aí até que vos retireis.
12 E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a;
13 e, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz.
14 E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
15 Em verdade vos digo que, no Dia do Juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.
INTRODUÇÃO
A Paz do Senhor querido leitor do nosso blog!
Chegamos a lição de número 6 onde veremos a preparação que Jesus teve com seus discípulos antes de envia-los a realizar sua obra.
É de extrema importância que vejamos todo esse trabalho de Jesus, pois infelizmente vemos nos nossos dias, pessoas totalmente despreparadas e sem o chamado para realizar a obra de Deus. Claro que todos nós fomos chamados, mas cada um para sua área. Paulo já nos ensinava:
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; (Efésios 4.11,12 – ACF)
Necessário é que cada um procure através da oração e do jejum para onde Deus o chamou e assim então se capacitar para esse ministério. Lembrando sempre que os dons de Deus não são somente os espirituais, mas também os ministeriais e o dons de serviço.
O Dicionário Bíblico Wycliffe mostra que há várias palavras hebraicas que significam “dádiva”. A origem dessas palavras está na raiz hebraica nathan, que significa “dar”. Por isso, podemos afirmar que no Antigo Testamento há vislumbres dos dons divinos concedidos a pessoas peculiares como reis, sacerdotes, profetas e outros. Todavia, os dons divinos não estavam acessíveis ao povo de Deus da Antiga Aliança como observamos no regime da Nova Aliança.
O mesmo dicionário informa ainda que ao longo do Novo Testamento a palavra “dom” aparece com diferentes significados, que se relacionam ao verbo grego didomi. Este verbo representa o sentido ativo da palavra “dar” em Filipenses 4.15. Na Nova Aliança, os dons de Deus estão disponíveis para que a Igreja, em nome de Jesus, promova a libertação dos cativos, ministre a cura aos doentes e proclame a salvação do homem para a glória de Deus. O Novo Testamento também deixa claro que todos os crentes têm acesso direto a Deus através de Cristo Jesus e, por isso, podem receber os dons do Espírito.
Em Romanos 12 o apóstolo Paulo admoesta a igreja, lembrando-a de que o membro do Corpo de Cristo não pode se achar autossuficiente. Assim como um membro do corpo humano depende dos outros para exercer a sua função, na igreja necessitamos uns dos outros para o fortalecimento da nossa vida espiritual e comunhão em Cristo. Por isso, a categoria de dons apresentada em Romanos 12 traz a ideia da manutenção dessa comunhão dos santos, pois ao falarmos de serviços, subentende-se que quem serve está prestando um serviço para alguém. Observe os dons de serviço listados por Paulo em Romanos: Ministério (ofício diaconal), exortação (encorajamento), repartir, presidir e exercer misericórdia. Note que esses dons estão relacionados com uma ação em prol do outro, do próximo. Portanto, se você tem um dom, deve usá-lo em benefício da Igreja de Cristo na Terra.
Os dons listados em 1 Coríntios 12 são: Palavra da sabedoria; palavra da ciência; fé; curas; operação de maravilhas; profecia; discernimento de espíritos; variedades de línguas; interpretação de línguas.
Apesar de as manifestações sobrenaturais pertencerem ao mundo espiritual, isto é, a uma categoria particular da experiência religiosa do crente, o apóstolo Paulo desejava que as igrejas, e em especial a de Corinto, conhecessem algumas considerações importantes sobre os dons espirituais. Uma característica predominante em Corinto, segundo o Comentário Bíblico Beacon (CPAD), era a vida pregressa dos membros envolvidos com idolatria. Muitas manifestações espirituais na igreja lembravam a experiência mística das religiões de mistérios. Os coríntios precisavam ser ensinados de forma correta sobre a existência dos dons e de sua utilização dentro do culto e fora dele. Por isso, à luz da Palavra de Deus, devemos ensinar a respeito dos dons espirituais para que a igreja seja edificada. A Bíblia traz os ensinos corretos sobre o uso dos dons, e se há distorções nessa esfera, estas acontecem por algumas igrejas não ensinarem de forma correta o que a Bíblia diz, e isso contribui para o surgimento do fanatismo religioso, da corrupção doutrinária dos movimentos estranhos e de muitas heresias. Portanto, o ensino correto das Escrituras nos orienta sobre a forma adequada da utilização dos dons e previne o surgimento de práticas condenáveis no culto.
A Epístola de Paulo aos Efésios classifica os dons ministeriais assim: Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores (4.11). Os propósitos de o Senhor concedê-los à Igreja, segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, são, em primeiro lugar, capacitar o povo de Deus para o serviço cristão; em segundo, promover o crescimento da igreja local; terceiro, desenvolver a vida espiritual dos discípulos de Jesus (4.12-16). O Senhor deu a sua Igreja ministros para servi-la com zelo e amor (1Pe 5.2,3). O ensino do Novo Testamento acerca do exercício ministerial está ligado a concepção evangélica de serviço (Mt 20.20-28; Jo 13.1-11), jamais à perspectiva centralizadora e sacerdotal do Antigo Testamento.
I – OS DOZE DISCÍPULOS E A PROCLAMAÇÃO DO REINO DOS CÉUS
1 – A preparação
Antes de receberem qualquer incumbência ministerial, os discípulos foram chamados para estar com Jesus. Ele sabia que precisava investir em suas vidas para transmitir-lhes princípios de retidão, fé e amor. Somente um investimento bem planejado poderia fazer com que eles frutificassem de forma satisfatória. Não há investimento maior do que o tempo passado com Jesus. As necessidades deste mundo não podem nos privar da doce comunhão com Deus, obtida por meio de um caminhar contínuo em Sua presença.
Jesus os chamou, primeiramente, para que estivessem com Ele. Se eles permanecessem nessa posição, no devido tempo passariam a ter muito de Cristo para oferecer ao mundo. O próprio apóstolo Paulo citou a importância de sermos imitadores daqueles que estão na liderança.
“Sede meus imitadores como filhos amados…” (Ef 5:1-2) “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque seu objetivo e satisfazer aquele que o arregimentou.” (II Tm 2:4)
Quando nos entregamos a Deus, assumimos um compromisso de sermos fiéis a ele. Para cumprir a nossa obrigação de obedecer tudo que Jesus tem nos ordenado (Mateus 28:18-20), precisamos estudar para conhecer bem a palavra dele. Paulo disse a um irmão mais novo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15). Pedro escreveu a discípulos espalhados em vários lugares: “…santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós…” (1 Pedro 3:15).
Várias parábolas de Jesus ensinam a importância da preparação. Talvez a mais conhecida seja a das dez moças que esperavam o noivo chegar à festa de casamento (Mateus 25:1-13). As moças insensatas, que não se prepararam adequadamente, não entraram na festa. As prudentes se equiparam para esperar o tempo necessário, e tiveram a alegria de participar da festa.
As ilustrações de construir uma torre ou enfrentar um inimigo em guerra também mostram a necessidade de se preparar bem para sermos discípulos de Jesus. O despreparado, muitas vezes, desiste no meio do caminho, e não chega ao seu destino. Pode até sofrer uma terrível derrota. Leia Lucas 14:25-33.
Além de suas parábolas, Jesus ensinou sobre a preparação na prática. Alguns dos seus discípulos o acompanharam constantemente, aprendendo com o Mestre. Desses ele escolheu os doze apóstolos que tiveram um treinamento mais intensivo ainda. Quando procuraram alguém para tomar o lugar de Judas Iscariotes, escolheram entre os homens que acompanharam a Jesus durante todo o seu ministério (Atos 1:21-22). Os apóstolos foram especialmente qualificados para falarem de Jesus (Hebreus 2:3-4).
2 – O comissionamento dos doze
Depois de ter passado a noite em oração, quando raiou o dia, e enquanto muitos se reuniam para ouvir mais sobre o novo e maravilhoso Evangelho do reino, chamou Ele para mais perto de Si alguns, que até então o haviam acompanhado como discípulos ou seguidores, e dentre esses escolheu doze, a quem ordenou e deu o nome de apóstolos. Nenhum daqueles havia sido anteriormente distinguido por qualquer delegação de autoridade ou cargo; haviam sido contados com os discípulos em geral, embora, como já vimos, sete deles tivessem recebido um chamado preliminar, ao qual haviam prontamente respondido, abandonando total ou parcialmente seus negócios, e seguindo o Mestre. Foram eles André, João, Simão Pedro, Filipe, Natanael, Tiago e Mateus. Até esse memorável dia, entretanto, nenhum dos Doze havia sido ordenado ou designado.
Os três evangelistas que registram a organização dos Doze colocam Simão Pedro primeiro e Judas Iscariotes por último, em categoria; eles concordam também quanto à posição relativa de alguns, mas não quanto à de todos os outros. Seguindo a ordem apresentada por Marcos, e esta talvez seja a mais lógica, uma vez que ele indica como os três primeiros aqueles que mais tarde se tornaram os mais preeminentes, temos a seguinte lista: Simão Pedro, Tiago (filho de Zebedeu), João (irmão de Tiago), André (irmão de Simão Pedro), Filipe, Bartolomeu (ou Natanael), Mateus, Tomé, Tiago (filho de Alfeu), Judas (também conhecido como Lebeu ou Tadeu), Simão (distinguido pelo sobrenome de Zelote, também conhecido como o Cananita) e Judas Iscariotes.
Em Marcos 3:14 diz que Jesus estabeleceu os doze. No original grego a palavra é poiáin, que significa literalmente fazer ou fabricar. Freqüentemente era usada com o significado de atribuir uma tarefa ou designar para uma função pública. Jesus age aqui como um rei que designa a seus ministros; ou como um general que atribui as ordens a cada um de seus comandantes de tropa. Não se tratava de entrar ao serviço de Jesus por uma derivação inconsciente; tratava-se de uma designação definida para Ele. Qualquer um se orgulharia de ser nomeado por um rei para desempenhar algum cargo público, quanto mais deverá orgulhar-se se quem o designa é o Rei de reis?
Uma olhada abreviada para cada apóstolo:
Por Rafael Cruz
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