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30/09/2020
Este post é assinado por Eliel Goulart
“Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso”. – Tiago 5.11
O livro de Jó não é apenas uma preciosidade da literatura universal, mas, sobretudo, uma poderosa resposta de Deus para as grandes questões da vida.
2 Timóteo 3.16; Ezequiel 14.14,19,20; Tiago 5.11
2 Timóteo 3
16 – Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.
Ezequiel 14
14 – ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor Jeová.
15 – Ou se eu enviar a peste sobre a tal terra e derramar o meu furor sobre ela com sangue, para arrancar dela homens e animais;
20 – ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça.
Tiago 5
11 – Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
O livro de Jó apresenta-nos o debate teológico-filosófico de um dos grandes mistérios – o do sofrimento humano em tensão com a soberania de Deus.
Pela maioria dos capítulos do livro de Jó, ecoa uma pergunta que nos alcança hoje: Por que o justo sofre?
Segundo Finis Jennings Dake (1902-1987) o livro de Jó é o 18º no índice dos livros da Bíblia, tendo 42 capítulos, 1070 versículos, 1066 versículos de história, 1 versículo de profecia cumprida, 3 versículos de profecias não cumpridas, 329 perguntas, 13 ordens, nenhuma promessa, 4 predições e 10 mensagens de Deus.
Não sabemos quem escreveu o livro de Jó.
Os judeus argumentam a favor de que o escritor é Moisés, durante os anos que morou em Midiã.
Junto com a especulação de que possa ter sido Eliú, o quarto amigo de Jó, são os dois – Moisés e Eliú – os mais conjecturados como possíveis escritores, ao longo dos anos.
Porém, registre-se que as discussões sobre quem o escreveu nunca foram incontestáveis. Concluímos que o escritor do livro de Jó é desconhecido.
A historicidade de Jó como uma pessoa real, confirma-se pelo testemunho de outros versículos:
Ezequiel 14.14 – onde o próprio Senhor Deus diz: “Ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor JEOVÁ.” E a mesma afirmação é repetido nos versículos seguintes do capítulo: no 16, 18 e 20.
Moisés e Daniel foram, sem dúvidas, personagens históricos. Por que Deus os relacionaria junto com um suposto personagem de ficção?
No Novo Testamento, em Tiago 5.11 está escrito: “Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.”
Portanto, aceitamos como fato verdadeiramente histórico de que Jó foi uma pessoa real.
Jó 1.1 – “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal”.
Terra de Uz – a primeira menção deste nome está e Gênesis 10.23 – “Os filhos de Arã são: Uz…” onde diz-nos que Uz foi um dos filhos de Arã, e um dos netos de Sem. Tem outros dois homens com este mesmo nome: um filho primogênito de Naor, irmão de Abraão; e outro Uz, descendente de Seir, que habitou a terra de Edom. E cada um identificado com uma região diferente: o primeiro com o Líbano, próximo a Damasco; o segundo com a Caldéia; e o terceiro com o distrito edomitas da terra da Palestina. Baseando-se nas menções posteriores de Lamentações 4.21 – “Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz” e também em Jeremias 25.20 – “E a todos os reis da terra de Uz”, que nos dois casos têm associação com Edom. Portanto, terra de Uz, certamente, refere-se a território extenso a leste do rio Jordão, que incluía Edom, ao sul, e as terras dos arameus ao norte.
Pastor Eliel Goulart
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