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20/12/2018
Este post é assinado por Eliel Goulart
“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” – I Pedro 4.10.
Enquanto vigilantes aguardamos a volta de Cristo, devemos trabalhar diligentemente na causa do Mestre.
Mateus 25.14 a 30
14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
15 e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
16 E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos.
17 Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois.
18 Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
20 Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles.
21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
22 E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros dois talentos.
23 Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
25 e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26 Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei;
27 devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu com os juros.
28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.
29 Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.
30 Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Há uma conexão entre a Parábola das Dez Virgens e esta Parábola dos Talentos. A primeira, é um alerta contra a negligência na vida espiritual. A segunda, é uma advertência contra a indolência. A primeira, ensina-nos a aguardar com zelo. A segunda, exorta-nos a aguardar com perseverança ativa. A primeira, enfatiza a piedade espiritual. A segunda, o serviço no Reino de Deus.
Lucas 19.13b – “Negociai até que eu venha.”
Também há semelhanças com a Parábola das Dez Minas, de Lucas 19.12 a 27. Ambas as parábolas descrevem as decisões administrativas de um senhor, que está pronto a partir em viagem, e seus servos. As duas apresentam a prestação de contas pelos servos quando do retorno de seu senhor. Ambas têm em comum servos recompensados e um servo que é punido pela negligência e infidelidade.
A Parábola das Dez Minas é mencionada somente por Lucas.
As minas representam as oportunidades. Os talentos representam os dons dados por Deus.
As duas tratam de oportunidade, fidelidade e recompensa.
Esta Parábola dos Talentos ressalta o passado, o presente e o futuro do servo bom e fiel:
1 – Passado, quanto às habilidades próprias de cada um dadas por Deus;
2 – Presente: nossa dependência da Graça e do Poder de Deus;
3 – Futuro: nossa responsabilidade em prestar contas diante do Senhor.
A Parábola dos Dez Talentos é mencionada somente por Mateus.
O contexto desta Parábola está no sermão escatológico proferido por Jesus. Contexto é um texto que precede ou se segue determinado texto e que encadeia o discurso.
O Senhor Jesus a pronunciou quando estava com os seus discípulos no monte das Oliveiras.
“Porque isto é também…” Assim começa Mateus 25.14. “Isto é também” o que? Mateus indica que o texto precedente contribui para o significado do discurso escatológico do Senhor Jesus, ou seja, a Parábola das Dez Virgens. O “isto” refere-se à essência da Parábola: vigilância.
Então, esta Parábola dos Talentos está num contexto geral que enfatiza a necessidade de vigilância, e o expressa em outro aspecto: esperando com vigilância e com serviço.
William Mackergo Taylor (1829-1895) assim comenta sobre este assunto do sistema financeiro da época da narrativa da Parábola dos Talentos: “Quando um rico resolvia ficar fora de casa por algum tempo, ele procedia de duas maneiras quanto à administração de seus bens, durante a sua ausência. Transformava os seus escravos de confiança em seus representantes, ao confiar a eles o cultivo de sua terra e o seu dinheiro, para que o usasse no comércio; ou ele fazia uso do sistema que fora introduzido pelos fenícios, de troca e empréstimo de dinheiro, e que vigorava plenamente naquele tempo por todo o Império Romano. Nessa parábola, o Senhor adotou a primeira opção; e havia um contrato formal, ou no mínimo ficava subentendido que os servos seriam recompensados por sua fidelidade.”
Tendo em mente que as Parábolas são comparações ilustrativas que nos revelam verdades divinas, nesta Parábola dos Talentos assim compreendemos a motivação e o significado:
“Senhor” – o senhor rico é o Filho do Homem, o próprio Senhor Jesus Cristo.
“A viagem” – a um país distante, trata-se de Sua ida para o Céu, na Sua Ascensão.
“Os servos” – por interpretação primária, os discípulos escolhido primariamente por Jesus: os doze nomeados. Por secundária, os discípulos regenerados de todas as eras.
“Talentos” – a palavra “talento” – latim talentum :”certo peso de matéria preciosa”. Na dinâmica das palavras, tomou a acepção de “aptidão, capacidade”. (Houais). Aqui entendemos que são os dons distribuídos por Jesus aos Seus servos.
“Ausência do senhor” – lembra-nos claramente o fato de Cristo estar invisível ao mundo, e a Sua promessa de voltar.
“Os negócios com os talentos” – os empreendimentos dos servos com os talentos no período de ausência do senhor rico revelam a fidelidade com que o povo de Deus deva tratar com as oportunidades, os dons espirituais, dons de serviços e dons ministeriais concedidas para Seu serviço.
“Bem está, servo bom e fiel” – estes elogios podem significar os galardões que serão efetivados quando do Tribunal de Cristo, no Arrebatamento.
“Mau e negligente servo” – esta condenação pelo serviço irresponsável contra duas coisas:
A – o não uso;
B – o uso indevido dos dons celestiais.
Pastor Eliel Goulart
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