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11/12/2018
Esse post é assinado por Eliel Goulart
“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.” – Mateus 24.42
Jesus pode voltar a qualquer momento, por isso temos de estar preparados.
Mateus 25.1 a 13
1 Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
2 E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas.
3 As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
4 Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
5 E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram.
6 Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!
7 Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas.
8 E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
9 Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.
10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a porta!
12 E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
13 Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Esta Parábola das Dez Virgens somente se encontra em Mateus. Ela é ligada à Parábola dos Dois Servos, ou Parábola do Servo Fiel, em que há o julgamento para aprovação ou condenação.
O pensamento central desta Parábola das Dez Virgens é a necessidade de preparação espiritual para a repentina volta do Senhor Jesus.
Assim como a Parábola do rico e Lázaro, esta também tem uma oração feita tarde demais. Há nela um julgamento seletivo, característica de sete parábolas narradas por Jesus:
1 – Na Parábola do Joio – separação entre o trigo e o joio;
2 – Na Parábola da Rede – separação entre peixes bons e peixes ruins;
3 – Na Parábola das Bodas – separação entre os convidados em relação às vestes nupciais;
4 – Na Parábola do Servo – separação entre servos bons e maus;
5 – Na Parábola dos Talentos – separação entre os servos dedicados e os servos negligentes;
6 – Na Parábola das Ovelhas e dos Bodes – separação entre estes dois tipos de animais;
7 – Na Parábola das Dez Virgens – separação entre as virgens sábias e as virgens tolas.
O Senhor Jesus estendeu o sermão proferido no monte das Oliveiras, prolongando além da resposta à pergunta dos discípulos acerca dos sinais da Sua vinda, e incluiu esta Parábola das Dez Virgens.
Ela nos adverte com solenidade em duas coisas:
1 – estarmos preparados para a Vinda do Senhor Jesus;
2 – a incerteza absoluta do momento repentino de Sua volta.
O Reino dos céus e o Reino de Deus são variações linguísticas da mesma ideia. O Reino de Deus é também o Reino de Cristo. Em Apocalipse 11.15 o reino deste mundo se tornou “o reino de nosso Senhor e do seu Cristo.” Efésios 5.5 diz-nos que o reino é “o reino de Cristo e de Deus.” Trata-se da soberania divina, da autoridade e do domínio.
O Reino dos céus ocorre trinta e três vezes em Mateus. Trata-se do contraste do Reino dos céus com o governo terreno, o Reino de Deus com o governo humano.
Daniel 2.44 – “…o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído.”
Daniel 4.25 – “O Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens…”
Daniel 4.26 – “…o céu reina.”
Aleluia!
Ainda que seja uma parábola considerada de difícil interpretação, devemos focar no princípio geral de que cada parábola tem um pensamento central e prevalecente.
O pensamento central versa sobre duas classes de crentes: os preparados e os despreparados.
O significado figurativo do substantivo grego parthenos, ou seja, “virgem”, refere-se aos crentes em seu estado de pureza ou castidade, isto é, em fidelidade a Cristo, Seu noivo celestial.
II Coríntios 11.2 – “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.”
Sobre as dez virgens, a Parábola enfatiza mais a vida do que as obras. Entre os judeus, o número dez tem o significado de completude. De plenitude.
Mateus 25.3 – “As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.”
Não levaram azeite consigo em vasilhas, como as prudentes fizeram. O azeite queimava enquanto elas dormiam.
Loucas – adjetivo grego móros. Insensatas, tolas, que não se apegam à realidade. Ocorre doze vezes no Novo Testamento, sendo seis vezes somente em Mateus. (Strong).
São chamadas de “loucas”, porque é grande insensatez e tolice não estar preparado para a vinda gloriosa de Jesus. Elas não levaram vasilhas com azeite em reserva.
Quais as características das “virgens loucas”?
1 – são as que agradam mais aos homens do que a Deus;
2 – são negligentes para com os instrumentos da graça: oração, leitura da Palavra, evangelismo e outros serviços cristãos;
3 – são superficiais na vida prática cristã;
4 – são imprevidentes, sem reservas.
Mateus 25. 4 – “Mas, as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.”
Estas levaram azeite extra. Vasilhas junto com as lâmpadas.
Prudente – adjetivo grego phronimos. Sensato, sábio. Ocorre catorze vezes no Novo Testamento, sendo sete vezes no Evangelho segundo Mateus.
Quais as características das “virgens sábias”?
1 – zelosas de suas vidas espirituais;
2 – perseverantes em estarem preparadas, apesar da aparente demora.
Myer Pearlman (1898-1943) assim comenta este versículo:
“Não se pode discernir, mediante análise superficial, a diferença entre o crente que possui profunda experiência espiritual e aquele cuja profissão de fé não vai além da superfície.
Um teste repentino, porém, mostrará a diferença: pegos de surpresa, não temos como preparar-nos.
A súbita tentação, tristeza, decepção ou apelo inesperado revelam a profundidade do caráter e o alcance do preparo espiritual.”
3 – tem reservas espirituais.
Em I Samuel 17.40 diz-nos que Davi escolheu cinco pedrinhas, pondo-as no seu embornal. No versículo 49, informa-nos que tirou dali uma pedra. Portanto, reservou quatro. Em II Samuel 21.15 a 22 está a narrativa de quatro outros gigantes aos quais o rei Davi enfrentou mais tarde:
a) Isbi-Benobe;
b) Safe;
c) Golias, o geteu;
d) Outro gigante com 24 dedos por todos.
II Samuel 21.22 – “Estes quatro nasceram dos gigantes em Gate; e caíram pela mão de Davi e pela mão de seus servos.”
A emergência é rápida. A preparação é demorada. As reservas resultam de anos até de disciplina do crente temente a Deus, na vida de oração, Palavra e testemunho.
A reserva é fruto de vida com Deus cultivada na simplicidade cristã do dia a dia.
Pastor Eliel Goulart
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