CPAD Adultos – 4º Trimestre de 2017 – 24/12/2017 – Lição 13: Glorificados em Cristo

Este post é assinado por: Pastor Eliel Goulart 

Texto Áureo

• “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” – Filipenses 3.20

Verdade Prática

• A plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

• I Coríntios 15.13 a 23
  13 E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.
  14 E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
  15 E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.
  16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
  17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
  18 E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.
  19 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
  20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.
  21 Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.
  22 Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.
  23 Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. 

INTRODUÇÃO

Comentário do Blog  

Paz do Senhor!

Todas as citações de versículos bíblicos são da ARC – Almeida Revista e Corrigida. Do contrário, mencionamos a Edição utilizada.

• I João 3.2 – “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é.”

Na vinda de Jesus se dará a consumação da salvação com a bendita glorificação do crente.

Vivendo neste mundo, vemos a glória dos homens. O Senhor Jesus disse em João 5.41 – “Eu não recebo glória dos homens.”

Dos incrédulos, registrou o apóstolo João em João 12.43 – “Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.”

A glória de Deus é totalmente diferente da glória dos homens.

A glória dos homens é exaltada:

• 1 – nos títulos diversos e honrarias;
• 2 – na fama e no renome pessoais;
• 3 – nas riquezas;
• 4 – nos prazeres mundanos;
• 5 – no poder político.
• A glória de Deus é:
• 1 – eterna;
• 2 – permanente;
• 3 – imperecível;
• 4 – incomparável;
• 5 – inabalável.

Esta é a doutrina da glorificação final do cristão: a vida do crente expressará a imagem de Cristo de maneira plena e definitiva. Portanto, a vida futura do crente está vinculada com a glória pessoal do bendito Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo.

I – A GLORIOSA ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO DOS SANTOS

1 – A ressurreição dos santos

Comentário do Blog 

Ressurreição, no grego, como substantivo, ocorre 42 vezes: anastasis. Esta palavra grega é formada pelo antepositivo aná, “para cima” e histêmi, “repousar”. Literalmente “levante-se”, referindo-se à ressurreição física do corpo. ( Strong ).

Paulo chama a morte do crente de “dormir em Cristo” – Iª Coríntios 15.18, “morrer em Cristo” – Iª Tessalonicenses 4.16, e o escritor aos Hebreus a chama de “morrer na fé” – Hebreus 11.13.

• Para dormir em Cristo, é preciso ser de Cristo.
• Para morrer em Cristo, é preciso viver em Cristo.
• Para morrer no Senhor é preciso plena comunhão com Cristo – Apocalipse 14.13.

Ressurreição é definida biblicamente como a outorga da vida onde a vida extinguiu.

Emery H. Bancroft – “Visto que Deus, no princípio, formou do pó da terra o corpo do homem, não é ilógico acreditar que Ele possa reformar esse corpo. É coerente acreditar-se que, quando o lar original da alma do homem cair em decadência, Ele proverá outro lar para esse ser que tem uma existência interminável. Quando a morte física sobreveio à humanidade, isso significou a vitória do pecado. Mas, continuará o pecado a ser vitorioso? Se a morte prosseguisse em seu reino, em interrupção, sobre os corpos dos homens, assim seria. Se não houver ressurreição corporal dentre os mortos, então o pecado, através da morte, permanece inconquistável. Mas “graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.”

Comentando sobre a natureza da ressurreição, o teólogo Myer Pearlman destaca: “É relativamente fácil declarar o fato da ressurreição, mas ao tentarmos explicar como Cristo foi ressuscitado encontramos grande dificuldade, pois se trata de leis misteriosas, sobrenaturais, além da compreensão das nossas mentes.” Em seguida, Myer Pearlman relaciona seis características do corpo ressurreto do crente:

• 1 – Relação – ele se refere à relação com o velho corpo. E explica que é o Espírito Santo quem vitaliza o corpo do crente, capacitando-o para a glorificação do corpo ressurreto.

• 2 – Realidade – O eminente comentarista da Bíblia relembra que os corpos glorificados serão reais na habitação do céu. “Jesus no seu corpo ressuscitado era muito real para seus discípulos; embora glorificado, era Ele o mesmo Jesus.”

• 3 – Incorrupção – seremos livres de enfermidades, dores, fraquezas e da morte.

• 4 – Glória – os nossos corpos naturais estão sujeitos ao cansaço, a perecer e à corrupção. Myer Pearlman ilustra a glória do corpo futuro, contando o seguinte: “Quando Pedro o Grande, da Rússia, trabalhava como mecânico na Holanda, a fim de aprender a arte da construção naval, ele usava a roupa simples de mecânico; mas, ao voltar ao seu palácio, ele vestia-se com as roupas reais ornadas de joias. Assim o espírito do homem, originalmente inspirado por Deus, agora passa uma existência dentro dum corpo perecível – Filipenses 3.21 – “Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.”; mas na ressurreição será revestido de um corpo glorioso, próprio para ver a Deus face a face.”

• 5 – Agilidade – dotado de poder celestial, o corpo ressurreto terá inimaginável rapidez.

• 6 – Sutileza – é com esta palavra que Myer Pearlman explica a capacidade de atravessar os sólidos, que hoje são obstáculo a este corpo mortal.

A doutrina da ressurreição dos mortos é fundamental. Dela se faz menção desde o Antigo Testamento – Jó 19.26 – “E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus.” – Salmo 49.15 – “Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá.”

A ressurreição de Jesus é a nossa garantia – leia Iª Coríntios 15.12 a 28. Nosso amado Senhor, como primícias dos que foram ressuscitados dentre os mortos, traz-nos a garantia de que semelhantemente os crentes ressuscitarão. Atos 26.23- “Isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.”

Pastor Eliel Goulart

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