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27/11/2017
Este post é assinado por: Pastor Eliel Goulart
Texto Áureo
Verdade Prática
LEITURA BÍBLICO EM CLASSE
INTRODUÇÃO
Comentário do Blog
O comentarista usa o termo processo de salvação. É uma palavra plurívoca. Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, ela tem dez acepções, e uma delas caberia aqui, ao nosso ver: “sequência continuada de fatos ou operações que apresentam certa unidade (…), andamento.” Etimologia: do latim processus, ´ação de adiantar-se, movimento para adiante, andamento.” Enfim, podemos dizer que processo é uma série de atos visando a uma finalidade específica.
O processo de salvação se resume em o novo nascimento, referido pelo nosso Senhor Jesus em João capítulo 3.
De imediato, observamos que Nicodemos – cujo nome significa “vitorioso sobre o povo”, segundo o Dicionário da Bíblia, de John D. Davis – procura ao Senhor Jesus porque:
O Senhor Jesus desvenda o coração de Nicodemos e expõe:
Nós fomos feitos para Deus. Há um vazio dentro do homem, e nada menos do que Deus o pode preencher.
Deus quer passar a eternidade conosco, e assim Ele mesmo providenciou o plano eterno de salvação, que inclui a regeneração. O nosso alvo mais elevado é viver eternamente com Deus. Mas, com esta natureza adâmica, caída, não nos é possível alcançar este alvo supremo. Precisamos de uma nova natureza, celestial, de cima, transformadora e radical a ponto de ser denominada de NOVO NASCIMENTO.
Não basta a Nicodemos ser israelita, descendente de Abraão, senador, de ótima conduta e padrão moral na sociedade.
A natureza adâmica gera a própria natureza adâmica. A vida espiritual não se transmite de pai para filho por geração natural. É obra de transformação operada pelo Espírito Santo.
Nascer de novo tanto é necessário ao bem-intencionado líder religioso, Nicodemos, em João capítulo 3, quanto a mulher samaritana, de má reputação e condições sociais bem inferiores, do seguinte João capítulo 4.
O Pai é o bendito Criador da vida, o Filho é o Doador da vida, pela Sua morte expiatória, e o Espírito Santo age a salvação no homem, vivificando-O. Este é o processo operado por nosso Deus: justificação, regeneração ( e adoção ), e santificação.
Qual é a participação do homem? Arrependimento e fé.
I – JUSTIFICADOS POR DEUS
1 – A natureza da Justificação
2 – A necessidade de Justificação
3 – A impossibilidade da autojustificação
Comentários do Blog
Justificação – grego: dikaiósis. Substantivo, com definição de absolvição, o processo de absolvição, aprovação. No Novo Testamento, enfatiza o pagamento integral de Cristo da dívida pelo pecado, que liberta o crente de toda a condenação divina. Tem duas ocorrências no Novo Testamento: Romanos 4.25 e Romanos 5.18 – “…assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.”
O significado neotestamentário se concentra na penalidade absolvida ao receber a Cristo. Justificação no Novo Testamento revela como uma pessoa convertida é movida da “eterna condenação” para o “divino perdão.” ( Strong ).
É ato de Deus declarando os convertidos a Cristo, livres de culpa e aceitáveis a Ele. No lugar da condenação da morte, esta concessão traz vida: “justificação de vida” – Romanos 5.18. ( Léxico Grego de Thayer ).
Na Justificação:
Nossos méritos próprios, nossos esforços e obras por mais excelentes que as reputamos, são nulas para nossa justificação. Somente pelo sangue de Jesus, “…o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” – João 1.29.
Propiciação – grego: hislastérion. Tem sentido de cobertura. Refere-se à tampa de cobertura da Arca, a qual era aspergida com sangue expiatório no dia da expiação. E define-se também como oferta pelo pecado, desviando a fulminante ira de Deus, que se manifesta contra o pecado.
Dentro deste contexto citado por Paulo em Romanos capítulo 3, o sistema levítico é relembrado, pois quando alguém pecava, transgredindo a Lei e ofendendo a Deus, era culpado da transgressão, da ofensa. A culpa era expiada, ou seja, coberta pelo sacrifício de um inocente animal.
Relaciono o significado da justificação, expostos de três diferentes fontes:
Catecismo de Westminster ( 1643 ) – “O que é justificação? Resposta: Justificação é um ato da livre graça de Deus para com os pecadores, no qual Ele os perdoa, aceita e considera justas as suas pessoas diante Dele, não por qualquer coisa neles operada, nem por eles feita, mas unicamente pela perfeita obediência e plena satisfação de Cristo, a eles imputada por Deus e recebidas só pela fé.”
Jonathan Edwards ( 1703 – 1758 ) – “Se diz que uma pessoa é justificada quando ela é considerada por Deus como livre da culpa do pecado e seu merecido castigo; e como tendo aquela justiça pertencendo-lhe, isso lhe dá o direito à recompensa da vida.”
Myer Pearlman ( 1898 – 1943 ) – “O substantivo justificação ou justiça, significa o estado de aceitação para o qual se entra pela fé. Essa aceitação é dom gratuito da parte de Deus, posto à nossa disposição pela fé em Cristo – Romanos 1.17: “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.” – Romanos 3.21 e 22 – “Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas, isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença ( distinção – anotação nossa ).” É o estado de aceitação no qual o crente permanece – Romanos 5.2: “Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.” Apesar de seu passado pecaminoso e de imperfeições no presente, o crente goza de completa e segura posição para com Deus. Justificado é o veredito divino e ninguém o poderá contradizer – Romanos 8.34: “Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” Essa doutrina assim se define:
Justificação é um ato da livre graça de Deus pelo qual ele perdoa todos os nossos pecados e nos aceita como justos aos Seus olhos somente por nos ser imputada a justiça de Cristo, que se recebe pela fé.”
Qual o instrumento divino da Justificação?
O sangue de Jesus. Romanos 3.25 – “Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão ( perdão – anotação nossa ) dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus.”
Quais os instrumentos humanos da Justificação?
Arrependimento e fé.
Justificação é um ato judicial. O pecador está diante de Deus e, ao invés de ser sentenciado, ele é absolvido da culpa de seu pecado, e a sentença é de absolvição, com direito à vida eterna, concedidas pelos méritos de obediência de Cristo, e esta bênção é recebida pela fé.
O pecador é perdoado pela fé. Atos 10.43 – “…todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.”
O crente é salvo pela fé. Efésios 2.8 – “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé…”
Esta é a simplicidade do Evangelho!
Aleluia! As terríveis consequências de nossos pecados são levadas à conta de Cristo, e as benditas consequências da obediência de Cristo são levadas à nossa conta!
“Ele vestiu-se das vestes do pecado para que nós pudéssemos nos vestir do seu manto de justiça.” ( Myer Pearlman ).
Pela JUSTIFICAÇÃO, Cristo se torna “O Senhor Justiça Nossa” – Jeremias 23.6.
Ilustração – I Samuel capítulo 9, ilustra esta bênção da Justificação. Considera aqui a síntese, singeleza e limitação desta comparação, sendo que o professor e vocacionado pode desenvolvê-la mais:
Mefibosete era neto de Saul. Portanto, nasceu inimigo de Davi. Herdou do avô o legado da culpa.
Nós somos descendência de Adão. Por nascimento, somos inimigos de Deus. Nascemos com a sentença de condenação.
Mefibosete era aleijado de ambos os pés. Não andava direito e tinha esta marca de sua queda.
Nós temos a marca de nossa Queda, e andamos como culpados, ou seja, andamos errados.
Mefibosete morava em Maquir ( ´vendido´ ), em Lo-Debar (´sem pastos´).
Nós nos vendemos a preço vil, e estávamos neste mundo tenebroso, separados da comunhão com Deus.
O rei Davi mandou trazer a Mefibosete para o seu palácio. Fez isso, não por mérito de Mefibosete, mas por graça.
Nós estávamos sem Deus no mundo, no pior lugar, e Deus nos resgatou da nossa vã maneira de viver, ainda que em nós não há nenhum merecimento, Ele nos salvou por graça e nos justificou pela Sua justiça. Justificação inclui:
Versículo 7 – “Não temas, porque decerto usarei contigo de beneficência por amor de Jônatas…”
Não somos resgatados por nossos méritos, mas pelos méritos de Cristo Jesus. Por amor de Jesus, Deus nos transporta para o Reino de Seu amor.
“… e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai…”
Em Adão nós perdemos os bens celestiais, em Cristo somos postos na posição de justos e restaurados a Deus!
“… e de contínuo comerás pão à minha mesa.”
Em Adão nós perdemos a comunhão. Com Cristo, participamos da comunhão plena em Sua Casa!
Ilustrativamente, a bela toalha do palácio de Davi cobria os pés aleijados de Mefibosete, assentado à mesa do rei. E hoje, também, ao participarmos do pão e do vinho na mesa do Senhor, a bênção da salvação de Deus cobre a marca de nossa queda em Adão. Nossos defeitos não são o destaque. A justiça de Cristo nos dá cobertura eficaz.
II – REGENERADOS PELO ESPÍRITO SANTO
1 – A natureza da Regeneração
2 – A necessidade de Regeneração
3 – Consequências da Regeneração
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Regeneração é diferente de conversão.
Conversão é voltar-se para Deus e dar as costas ao pecado. É o abandono radical do pecado e a aproximação de Deus. Salmo 73.28 – “Mas, para mim, bom é aproximar-me de Deus.” – Atos 3.19 – “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.”
A conversão está ligada ao arrependimento e à fé.
Catecismo de Westminster ( 1643 ) – “Que é arrependimento para a vida?
Arrependimento para a vida é graça salvadora, pela qual o pecador, sentindo verdadeiramente o seu pecado, e lançando mão da misericórdia de Deus em Cristo, e sentindo tristeza por causa do seu pecado e ódio contra ele, abandona-o e aproxima-se de Deus, fazendo o firme propósito de, daí em diante, ser obediente a Deus.”
Myer Pearlman: “Como se distingue conversão de salvação?
A conversão descreve o lado humano da salvação. Por exemplo: observa-se que um pecador, bêbado notório, não bebe mais, nem joga, nem frequenta lugares suspeitos; ele odeia as coisas que antes amava e ama as coisas que outrora odiava. Seus amigos dizem: “Ele está convertido; mudou de vida.” Essas pessoas estão descrevendo o que aparece, isto é, o lado humano do fato. Mas, do lado divino, diríamos que Deus perdoou o pecado do pecador e lhe deu um novo coração.”
A regeneração é ato de Deus, pelo qual o homem experimenta radical mudança interior, e este processo operado por Deus é tão radical a ponto de ser chamado de novo nascimento.
Lavagem é outra descrição ilustrativa da regeneração.
Outra designação bíblica que nos ajuda a entender a regeneração está em Tito 3.5 – “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.”
Ora, o pecador é descrito como imundo. Isaías 64.6 – “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia.”
Nova criatura é outra designação apropriada que nos ajuda a entender a regeneração. II Coríntios 5.17 – “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”
Observe a palavra “feitura”. No grego é poiéma, significando um trabalho feito manualmente. Dando origem ao nosso português “poema”, obra literária que evoca beleza e sensibilidade. Em Gênesis está a síntese da primeira criação. No Novo Testamento, Cristo vem com a nova criação. Mateus 1.1 – “Livro da geração ( grego – gênese ) de Jesus Cristo…” E esta nova criatura envolve a natureza, caráter, desejos e propósitos.
Por que necessitamos da regeneração?
Em razão da corrupção da natureza humana.
Porque todos somos pecadores e, por isso, todos somos inimigos de Deus. Todos estamos espiritualmente mortos em delitos e pecados.
“1. Por natureza, todos os homens estão mortos para Deus.
Dois fatores vitais precisam estar presentes para que o pecador experimente a graça da regeneração:
1 – A Palavra de Deus
2 – O Espírito de Deus
Pelo menos três consequências de bênçãos acontecem com a regeneração:
1 – Nova mente
2 – Novo coração
3 – Nova vontade
Uma obra maravilhosa de regeneração está ilustrada na vida de Manassés:
1 – O profeta Jeremias referiu-se a Manassés como um símbolo do mal
Manassés significa “aquele que esquece”. E ele se esqueceu de Deus.
2 – Foi o mais ímpio de todos os reis de Judá. Eis uma breve lista de suas impiedades:
Como ele se converteu?
Agora, os ídolos e falsos deuses de suas anteriores adorações e impiedades, não os puderam livrar.
O que eu ou você diríamos ao saber das notícias de que homem tão mau, agora está em cadeias de sofrimentos?
Bem feito! certamente diríamos na nossa fraqueza.
E o que Deus diz?
3 – Estando em angústias, ele ora. Clama ao Senhor, volta-se para Deus, e suplica o perdão. Deus ouviu sua oração, salvou-o e o restaurou ao trono de Jerusalém. Restaurou o trono, a vida e a alma.
Hernandes Dias Lopes: “Manassés fez uma faxina na Casa de Deus e na sua vida. Ele tirou toda a abominação que ele mesmo tinha colocado na Casa de Deus. Arrependimento implica mudança.”
Aleluia!
O homem regenerado goza de pelo menos três grandes bênçãos:
III – SANTIFICADOS EM CRISTO
1 – Uma consequência da salvação
2 – Um esforço pessoal
3 – O desafio de sermos santos
Comentários do Blog
A santificação trata com o nosso estado.
A justificação trata com a nossa posição.
A santificação é questão de natureza. A justificação é questão posicional.
A justificação é aquilo que Deus faz por nós.
A santificação é aquilo que Deus faz em nós.
A justificação é questão legal. A santificação é questão experimental.
A justificação nos torna seguros. A santificação nos torna sadios.
Santificação significa o estado de separação para Deus.
Referindo-se a Jesus, João 10.36 diz: “Àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo…”
Santificação é também, por outro lado, separação da contaminação moral.
Observamos que estes dois sentidos da santificação estão vinculados. O crente está verdadeiramente separado para Deus quando está separado do pecado.
Santificação: separado para Deus. Separado do mundo.
A santificação é operada junto com a conversão. Aqui então ela é instantânea.
Paulo chamou aos irmãos da igreja em Corinto em uma posição de santificados, apesar dos embaraços que aquela igreja apresentava:
I Coríntios 1.2 – “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus…” Concernente à posição diante de Deus, em Cristo, conquistamos uma posição judicial, tanto na santidade ( separação ) quanto na justiça.
Este é o aspecto objetivo da santificação.
O aspecto subjetivo trata-se do nosso estado, da nossa nova natureza em Cristo, que tem como consequências, novos propósitos e novos desejos.
Pela regeneração há o processo da nova natureza, e somos separados da descendência de Adão, que são filhos do diabo, e somos separados para a Paternidade de Deus pelo novo nascimento, com filiação e herança em Cristo Jesus.
Qual é o esforço humano na santificação?
Através da completa consagração de nossa vida.
Mundo aqui é tudo o que nos afasta da nossa comunhão com o Senhor.
Mundo – do grego aión. Em outras palavras, não vos conformeis com esta era que estamos vivendo, não vos conformeis com este sistema anti Deus, anti Bíblia, anti Igreja, anti obreiros fieis ao nosso redor, deste século que estamos vivendo.
Conformar-se aqui é sustisetizó: molde, modelo, padrão, de acordo. Portanto, não usem o molde de mundo, não sigam o modelo nem o padrão desse mundo, não tenham acordo com este mundo.
Através de completa submissão ao Senhor.
Inclusive, submissos à disciplina aplicada por nosso Pai Celestial, para nossa correção. Assim, em submissão ao castigo divino, participamos da santidade de Deus.
Através da renúncia ao pecado e da escolha da santidade.
O crente tem o conhecimento íntimo da operação de Deus em si. Somos abençoados na santificação por não fazer ( renúncia ) e por fazer ( consagração pessoal ).
Santidade é separação.
Na Bíblia vemos sempre separação operada por Deus em Sua obra:
Nesta nossa peregrinação sempre haverá tentação. Tanto externa quanto interna. O dever do crente é vigiar. Estamos avisados de que a carne é fraca. E que nós temos o livre arbítrio para ceder ou resistir às tentações. Quando somos tentados, estamos em estado de prova.
Podemos cometer pecado deliberado, chamado de transgressão – Salmo 19.13 – ou seja, contra todos os apelos da consciência, por escolha responsável nossa, contra até a atuação do Espírito Santo em nós. Podemos ser sinceros e sinceramente fracos. Erramos por não entender, por não perceber, por não considerar os avisos, por descuidos. Podemos pecar por pensamentos e por intenções, e estes para Deus são reais!
Meus amados, há uma massa negra de pecados em nosso subconsciente que nós não podemos olhar e nem perceber, mas que Deus vê! E podemos pecar por ignorância. Davi orou no Salmo 19.12 – “Expurga-me tu dos que me são ocultos”, ou seja, cometidos em ignorância. Mas, estamos revelados de que podemos resistir, e sermos vitoriosos nas tentações. Está escrito que Abraão foi fortalecido na fé dando glória a Deus – Romanos 4.20 – portanto, glorifica ao Senhor sempre, e o irmão será fortalecido no poder do Espírito Santo e fortalecido a andar em comunhão com Deus. Clamando sempre por cobertura expiadora, o sangue de Cristo.
“Por isso é exigido um esforço pessoal e dependência contínua do Espírito Santo para sermos santos.” ( Claiton Ivan Pommerening ).
CONCLUSÃO
Comentário do Blog
Reproduzo aqui os escritos de Myer Pearlman sobre este processo da salvação:
“Há três aspectos da salvação, e cada qual se caracteriza por uma palavra que define ou ilustra cada aspecto:
( a ) Justificação – é um termo forense que nos faz lembrar um tribunal. O homem, culpado e condenado, perante Deus, é absolvido e declarado justo – isto é, justificado.
( b ) Regeneração ( a experiência subjetiva ) e Adoção ( o privilégio objetivo ) sugerem uma cena familiar. A alma, morta em transgressão e ofensas, precisa duma nova vida, sendo esta concedida por um ato divino de regeneração. A pessoa, por conseguinte, torna-se herdeira de Deus em membro de sua família.
( c ) A palavra santificação sugere uma cena do templo, pois essa palavra relaciona-se com o culto a Deus. Harmonizadas suas relações com a lei de Deus e tendo recebido uma nova vida, a pessoa, dessa hora em diante, dedica-se ao serviço de Deus. Comprado por elevado preço, já não é dono de si; não mais se afasta do templo ( figurativamente falando ), mas serve a Deus de dia e de noite – Lucas 2.37. Tal pessoa é santificada e por sua própria vontade entrega-se a Deus.
O homem salvo, portanto, é aquele cuja vida foi harmonizada com Deus, foi adotado na família divina, e agora dedica-se a servi-Lo.”
No mais Deus proverá!
Pastor Eliel Goulart
Postado por ebd-comentada
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