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16/11/2024
“E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne” – Ezequiel 36.26
O salvo em Cristo Jesus tem um coração novo, voltado para a Palavra de Deus e disposto a fazer a sua vontade.
Romanos 2.25 a 29; Jeremias 31.31 a 34
Romanos 2
25 Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se tu guardares a lei; mas, se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão.
26 Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura, a incircuncisão não será reputada como circuncisão?
27 E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, não te julgará, porventura, a ti, que pela letra e circuncisão és transgressor da lei?
28 Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
29 Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.
Jeremias 31
31 Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.
32 Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.
33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
34 E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma será mencionada.
Na sequência do estudo do tema geral deste 4º trimestre – As Promessas de Deus – hoje analisaremos sobre a promessa de um coração novo. Segundo a Bíblia, o coração é o centro da vida. E aprender ou relembrar a nova maneira de viver de quem tem um coração novo.
Na Bíblia, a palavra ´coração´ refere-se, sobretudo, ao centro da vida física e espiritual. No hebraico, leb – substantivo masculino – o coração não é apenas um órgão físico, mas centralidade da emoção humana, pensamento, vontade e caráter moral. O coração abrange a vida interior de uma pessoa, incluindo os sentimentos, desejos, intelecto e o processo de tomada de decisões.
Na cultura hebraica antiga, o coração era considerado o núcleo do ser de uma pessoa. Ao contrário do pensamento ocidental moderno, que frequentemente separa emoção e intelecto, o conceito hebraico do coração integra esses aspectos. O coração é onde se discerne a verdade, se tomam decisões e se experimentam emoções. É também o lugar onde se encontra Deus e se responde aos Seus mandamentos. A condição do coração é crucial para determinar o relacionamento de alguém com Deus e com os outros.
No Novo Testamento, grego kardia – substantivo feminino – é usado metaforicamente para se referir ao eu interior, abrangendo a mente, a vontade, as emoções e o centro moral de uma pessoa. Não se limita ao órgão físico, mas representa o cerne da identidade humana e da vida espiritual. O coração é visto como a sede do pensamento, da emoção e da tomada de decisões, refletindo o verdadeiro caráter e as intenções de alguém.
Na cultura grega antiga, o coração era considerado o centro da vida física e espiritual. Esse entendimento foi levado para os contextos judaico e cristão primitivo, onde o coração era visto como o locus da atividade moral e espiritual. Acreditava-se que o coração era o lugar onde Deus se comunica com as pessoas, e onde a fé e o entendimento residem.
Ocorre 593 vezes no A. T. e 158 vezes no N. T., raramente referindo-se ao órgão físico. Paulo usa a expressão ´homem interior´, que revela a mesma ideia e sentido do coração.
Romanos 2.29: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus”.
Os judeus davam grande importância ao rito da circuncisão, como se a cerimônia exterior garantisse um favor divino especial. Deus instituiu esse rito como um sinal de Sua aliança com Abraão e seus descendentes. Como marca e memorial dessa relação, a circuncisão poderia ter sido uma benção para os judeus. Mas, visto que, em tão grande medida, eles não tinham conseguido fazer jus às exigências essenciais da aliança, a circuncisão se tornou em nada mais que uma forma vazia.
Paulo explica que um gentio, ou seja, que não é judeu, obedece às exigências da lei, a incircuncisão não torna menos aceitável sua obediência.
A circuncisão era um rito simbólico destinado por Deus. Se os gentios, sem o benefício desse rito simbólico, praticassem as coisas contidas na lei, eles também compartilhariam as promessas feitas aos judeus. A mera conformidade exterior com a lei não faz da pessoa um verdadeiro judeu, de acordo com a definição da Bíblia, mesmo que seja descendente de Abraão e tenha sido circuncidado.
O rito incluía a renúncia e o abandono de todos os pecados, a separação de tudo que era ofensivo a Deus. Essa obra era claramente “do coração”.
O povo a quem Deus dirige estas mensagens está em um estado de crise. Eles haviam quebrado os termos da aliança que Deus estabelecera e Ele, então, permitiu que os babilônios invadissem suas terras. Agora Deus quer restaurá-los e trazê-los de volta para casa. Ele também quer renovar a aliança quebrada.
Jeremias 31.31 a 33 – Nova Versão Internacional – NVI: “‘Estão chegando os dias’, declara o Senhor, ‘quando farei uma nova aliança com a comunidade de Israel e com a comunidade de Judá. Não será como a aliança que fiz com os seus antepassados quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito; porque quebraram a minha aliança, apesar de eu ser o Senhor deles’, diz o Senhor. ‘Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias’, declara o Senhor: ‘Porei a minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo”.
Ele os perdoa e os capacita, implantando Sua lei em seus corações.
A restauração da terra, a punição dos inimigos, o retorno das pessoas à sua terra, tudo isso não tem sentido se não houver uma relação de aliança desde o coração, no homem interior, conforme o ensino do apóstolo Paulo. A reforma exterior não tem sentido se não houver uma correspondente transformação de caráter e restauração do relacionamento com Deus, desde o coração, e um coração novo.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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