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19/11/2023
“Vós mesmos sabeis que, para o que me era necessário, a mim e aos quem estão comigo, estas mãos me serviram”. Atos 20.34.
É possível servir a Deus e aos outros por meio de sua profissão aonde quer que você vá.
Atos 18.1-5; I Tessalonicenses 4.11,12
1 – Depois disto, partiu Paulo de Atenas e chegou a Corinto.
2 – E, achando um certo judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), se ajuntou com eles,
3 – e, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas.
4 – E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos.
5 – Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
I Tessalonicenses
11 – e procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;
12 – para que andeis honestamente para com os que estão de fora e não necessiteis de coisa alguma.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Na sequência do tema geral de Missões, hoje veremos sobre a conciliação do chamado missionário com a prática da vocação profissional.
Atos 18.3: “E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas”.
Certamente a profissão de Paulo foi aquela que aprendeu e praticou em sua cidade natal. Naquela época, os tecidos eram ásperos e feitos de pele de cabra, conhecidos como cilicium, ou pano de saco. Era o mesmo material usado para fazer as velas dos navios e também as tendas. Os pais judeus ensinavam profissões aos filhos homens, a partir de seus treze (13) anos. Era costume do povo judeu, sobretudo pela estima que tem pelo comércio em geral, o aprendizado profissional. Paulo era tecelão.
Originalmente, Paulo foi educado para ser um advogado – um doutor da lei – criado na escola de Gamaliel. Porém, como já observamos, era costume dos pais judeus dar treinamento a seus filhos para alguma profissão que lhes fossem úteis quando necessário. A profissão do apóstolo Paulo, portanto, era a de fazedor de tendas.
Ainda que o apóstolo Paulo tivesse o direito ao sustento das igrejas as quais fundou, ele trabalhava com as suas próprias mãos. Num trabalho digno e honesto, pelo qual sustentava a si mesmo e não era pesado a outros.
Parece-nos que a preocupação maior de Paulo era evitar que o Evangelho fosse blasfemado de qualquer maneira pelos incrédulos. Paulo se ocupava na oficina de tecelagem e pregando nas sinagogas e outros lugares, em cada cidade que chegasse, nas suas viagens missionárias.
Toda ocupação honrosa agrada a Deus. Nenhum obreiro deve envergonhar-se de seu ofício. O missionário, no caso desta lição, pode ser um profissional no comércio em geral, e um missionário entre os moradores do lugar onde reside.
I Coríntios 9.11 e 12: “Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? Se outros participam desse direito sobre vós, não o temos nós em maior medida? Entretanto, não usamos desse direito; antes, suportamos tudo, para não criarmos qualquer obstáculo ao evangelho de Cristo”.
Filipenses 4.16 a 18: “Porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades. Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o fruto que aumente o vosso crédito. Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus”.
No caso específico do apóstolo Paulo, parece-nos que sua ética era a de que as ajudas que recebia para suprir as suas necessidades, primeiro deviam vir como exercício cristão de liberalidade – não por imposição ou obrigação – e, por segundo, a ajuda devia complementar os seus próprios recursos, e não os substituir.
Quando Paulo escreveu esta carta aos filipenses, ele estava preso em Roma. Paulo destaca, no versículo, que foi uma gentileza de amor cristão o ato de lhe enviar dádivas, quando ele estava como prisioneiro. Haja vista que, na prisão, não conseguia trabalhar fazendo tendas. Ele se alegrou que as ofertas vieram pelas mãos de um companheiro de Ministério tão querido e fiel, Epafrodito. O valor maior das doações, era o de serem aceitáveis aos olhos de Deus.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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