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13/12/2022
“Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre”. João 7.8
O rio da vida, que representa o fluir do Espírito Santo, passa no meio do povo de Deus.
Ezequiel 47 – 1 a 12
1 – Depois disso, me fez voltar à entrada da casa, e eis que saíam umas águas de debaixo do umbral da casa, para o oriente; porque a face da casa olhava para o oriente, e as águas vinham de baixo, desde a banda direita da casa, da banda do sul do altar.
2 – E ele me tirou pelo caminho da porta do norte e me fez dar uma volta pelo caminho de fora, até a porta exterior, pelo caminho que olha para o oriente; e eis que corriam umas águas desde a banda direita.
3 – Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos.
4 – E mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos.
5 – E mediu mais mil e era um ribeiro, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar.
6 – E me disse: Viste, filho do homem? Então, me levou e me tornou a trazer à margem do ribeiro.
7 – E, tornando eu, eis que à margem do ribeiro havia uma grande abundância de árvores, de uma e de outra banda.
8 – Então, me disse: Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, sararão as águas.
9 E será que toda criatura vivente que vier por onde quer que entrarem esses dois ribeiros viverá, e haverá muitíssimo peixe; porque lá chegarão essas águas e sararão, e viverá tudo por onde quer que entrar esse ribeiro.
10 – Será também que os pescadores estarão junto dele; desde En-Gedi até En-Eglaim, haverá lugar para estender as redes; o seu peixe, segundo a sua espécie, será como o peixe do mar Grande, em multidão excessiva.
11 – Mas os seus charcos e os seus lamaceiros não sararão; serão deixados para sal.
12 – E junto do ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem perecerá o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
As duas primeiras seções de Ezequiel capítulo 47 ensina-nos que há cumprimento profético literal quanto também espiritual.
Cumpre-se literalmente na Nova Terra, conforme Apocalipse 22.1 e 2: “E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações”.
E em aplicação espiritual, João 7.38: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, de seu interior fluirão rios de água viva”. O fluir do Espírito Santo através da Igreja, curando da corrupção do pecado e restaurando vidas por onde se pregar a verdade do Evangelho!
Ezequiel 47.1: “Depois disso, me fez voltar à entrada da casa, e eis que saiam umas águas de debaixo do umbral da casa, para o oriente; porque a face da casa olhava para o oriente, e as águas vinham de baixo, desde a banda direita da casa, da banda do sul do altar”.
Os primeiros doze versículos deste capítulo 47 de Ezequiel, constituem o que se chama de ´a visão das águas vivas´. As águas desta visão saem de debaixo do limiar da porta de entrada do Templo, assim como em Apocalipse 22.1 elas procedem do “trono de Deus e do Cordeiro”. Antes, o profeta estava no pátio exterior e, agora, é levado até a porta da Casa para ver as águas.
As águas da visão saem de debaixo da soleira da porta do Templo, indicando que elas procedem de Deus. A vida tem origem em Deus!
Ezequiel 47.2 e 3a: “E ele me tirou pelo caminho da porta do norte e me fez dar uma volta pelo caminho de fora, até a porta exterior, pelo caminho que olha para o oriente; e eis que corriam umas águas desde a banda direita. Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir”.
Porque o portão leste estava fechado, então, nesta visão, o profeta é levado ao portão norte, e de lá voltou-se, no lado externo, até o portão que dá para o leste. Quando chegou lá, ele viu de novo as águas que corriam de debaixo do umbral.
O personagem que o guia é de aparência como o bronze reluzente – Ezequiel 40.3 – semelhante ao que apareceu a Daniel 10.6 onde diz-nos que os braços e pernas eram como o reflexo do bronze polido. Sugerindo força, beleza e perenidade. Geralmente, quando a Bíblia registra vara de medir, linha de medir, é para tomar posse.
Este homem, como guia do profeta, parece-nos ser o Anjo do Senhor, o Anjo da Presença. Há comentaristas bíblicos que o identificam como um anjo comum.
Ezequiel 47.12: “E junto do ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem perecerá o seu fruto, nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio”.
Observem os efeitos do rio sobre a vegetação que cresce às suas margens. Estes frutos não falham, as folhas não murcham, e este frutificar abundante devia-se às águas que saiam do santuário.
Relembra-nos de Gênesis 2.9: “E o Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida…”. E a comparamos com a visão apocalíptica de Apocalipse 22.2: “No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações”.
Podemos comparar estas árvores com as abundantes bênçãos do Evangelho, as preciosas promessas da Palavra de Deus, e aos privilégios dos crentes que seguem a nossa salvação. Bênçãos, promessas e privilégios comunicados a nós pelo Espírito de Vida.
E também vemos nelas a comparação com os crentes, chamados por Isaías 61.3 como “árvores de justiça, plantação do Senhor”. Plantados como no Salmo 1.3, junto a ribeiros de águas, as águas emblemáticas do Espírito, enxertados na vida de Cristo – enraizados Nele – Colossenses 2.7.
II – SOBRE A IMPLICAÇÃO PNEUMATOLÓGICA
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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