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10/12/2022
“E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”. – Isaías 6.3
O ultraje à santidade divina traz destruição espiritual. A santidade de Deus é a expressão máxima de sua glória.
Ezequiel 43. 1 a 9
1 – Então, me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente.
2 – E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória.
3 – E o aspecto da visão que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vira destruir a cidade; e eram as visões como a que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto.
4 – E a glória do SENHOR entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o lado do oriente.
5 – E levantou-me o Espírito e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do SENHOR encheu o templo.
6 – E ouvi uma voz que me foi dirigida de dentro do templo; e um homem se pôs junto de mim.
7 – e me disse: Filho do homem, este é o lugar do meu trono e o lugar das plantas dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; e os da casa de Israel não contaminarão a mais o meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com as suas prostituições e com os cadáveres dos seus reis, nos seus altos,
8 – pondo o seu umbral ao pé do meu umbral e a sua ombreira junto à minha ombreira, e havendo uma parede entre mim e entre eles; e contaminaram o meu santo nome com as suas abominações que faziam; por isso, eu os consumi na minha ira.
9 – Agora, lancem eles para longe de mim a sua prostituição e os cadáveres dos seus reis, e habitarei no meio deles para sempre.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Nas lições anteriores, vimos as profecias e descrições dos juízos de Deus contra o povo judeu e a cidade de Jerusalém. O clímax da proclamação dos juízos foi a retirada da glória de Deus – Ezequiel capítulos 9-11. A descrição desta cena dramática, passo a passo, está nos capítulos antecedentes, ou seja, a partida da glória da presença de Deus do Templo, da cidade e da nação. Neste capítulo 43, texto bíblico para esta lição, descreve-se o retorno da glória de Deus ao Templo.
Ezequiel 43.1: “Então, me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente”.
O novo Templo já fora mostrado ao profeta com todos os seus propósitos, arranjos da liturgia, medidas. Restava que o Templo descrito fosse divinamente aceito pela manifestação da glória do Senhor, como foi no caso do Tabernáculo – Êxodo 40.35: “Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo” – e como foi no primeiro templo, o de Salomão – I Reis 8.11: “…porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor”.
O profeta Ezequiel fora trazido para o portão leste, o mesmo pelo qual a glória de Deus havia saído antes, por causa da corrupção da Casa de Deus – Ezequiel capítulos 10 e 11. De maneira igual, a glória de Deus retorna por esta porta oriental.
Esta bela descrição e a mensagem que significa, está nesta primeira seção de Ezequiel capítulo 12, versículos 1º ao 12. Em seguida, no versículo 13, começa o relato geral das ordenanças que serão celebradas no Templo, continuando até Ezequiel capítulo 48.
Ezequiel 43.2: “E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória”.
Primeira observação – “E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente”. Ezequiel 10.18 está escrito: “Então, saiu a glória do Senhor da entrada da casa e parou sobre os querubins” e o versículo 19 nos informa: “…à entrada da porta oriental da Casa do Senhor”. Depois em Ezequiel 11.23 está escrito: “E a glória do Senhor se alçou desde o meio da cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade”. Portanto, a primeira observação é a de que assim que o profeta estava em posição perto da porta, a glória do Deus de Israel veio do Leste, indicando que entraria pela própria porta da qual sairá do templo antes.
Segunda observação – “E a sua voz era como a voz de muitas águas”. Em Apocalipse 1.15 esta expressão se repete: “…e a sua voz, como a voz de muitas águas”, significando a voz do Todo-Poderoso. Uma manifestação da Teofania, ou seja, a manifestação especial do Senhor Jesus no Antigo Testamento. Esta descrição é da majestade do Senhor. Esta é uma linguagem extraida de fontes que ilustram como os nossos sentidos são impressionados pela presença do Senhor. Quando lemos que ´a sua voz era como a voz de muitas águas´, temos a certeza de que algo incomum, superior e excelente está acontecendo! Salmo 29.4: “A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade”.
Terceira observação – “E a terra resplandeceu por causa da sua glória”. É o prenúncio da vinda do Senhor Jesus encarnado, do Emanuel, que traduzido é “Deus conosco”, quando Se revelou e habitou entre nós. Neste resplendor de glória não há nuvem, observe que não há nuvem como teve na manifestação do Senhor no Tabernáculo – Êxodo 40.34: “Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo”, e ainda quando da inauguração do Templo de Salomão – I Reis 10.11: “E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a Casa. E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor”, apontando que na vinda do Messias, do Deus conosco, a manifestação seria mais clara em conexão com a Nova Aliança, a nova dispensação. E mais futuramente, este Templo da visão de Ezequiel estava sendo preparado para tal.
Ezequiel 43.3: “E o aspecto da sivão que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vira destruir a cidade; e eram as visões como a que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto”.
Reminiscência significa algo lembrado do passado, que foi trazido à memória. O profeta Ezequiel identifica esta visão do capítulo 43.3, como parecida com a vista em Ezequiel 1.1 junto ao rio Quebar, e Ezequiel 8.3, quando foi levado em espírito até a cidade de Jerusalém. Quando, em obediência ao mandamaneto divino, ele se apresentou para anunciar a destruição da cidade. A frase “quando vim destruir a cidade” quer tão somente dizer, e é uma frase inteligível, que o profeta destruiu a cidade idealmente por profecia. Há outras passagens bíblica indicando o profeta como ele mesmo fazendo o que é enviado apenas para profetizar. Para exemplo leia Ezequiel 4.2, Ezequiel 32.18 e Jeremias 1.10 que transcrevemos aqui: “Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares”.
O Deus que nos capítulos anteriores se mostrou de justiça e juízo, agora mostra-Se a Ezequiel como o Deus de misericórdia e graça, manifestando a Sua presença de novo! E é o mesmo Deus! Esta revelação foi tão impressionante para o profeta que ele informou: “Caí sobre o meu rosto”.
Ora, o profeta Ezequiel tem, agora, na memória, três lembranças de visão da glória de Deus:
1 – A primeira, da chamada ministerial – Ezequiel 1.1;
2 – A segunda, da destruição de Jerusalém e sua causa – Ezequiel capítulo 8;
3 – A terceira, extensiva dos capítulos 40 a 48 – de restauração e comunhão.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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