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03/07/2020
Este post é assinado por Eliel Goulart
“Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”. – Tiago 5.16
O crente dedicado à oração pode exercer influência no céu, na Terra e até contra os poderes malignos.
Daniel 9.1-3; 6.10; 2.17-19; Esdras 1.1-5
1 – No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,
2 – no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.
3 – E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza.
Daniel 6
10 – Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
Daniel 2
17 – Então, Daniel foi para a sua casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros,
18 – para que pedissem misericórdia ao Deus dos céus sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia.
19 – Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.
Esdras 1
1 – No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias), despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
2 – Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá.
3 – Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a Casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.
4 – E todo aquele que ficar em alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias para a Casa de Deus, que habita em Jerusalém.
5 – Então, se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a Casa do Senhor, que está em Jerusalém.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Graças a Deus por iniciarmos juntos mais um trimestre na Escola Bíblica Dominical.
O comentarista da revista Lições Bíblicas – Edição Especial – Jovens e Adultos, deste 3º trimestre de 2020, é o missionário finlandês Lars-Eric Ole Bérgsten, mais conhecido no Brasil como Eurico Bérgsten. Saiba mais sobre este obreiro, padrão dos fiéis, no endereço http://assembleianospuritanos.blogspot.com/2016/02/biografia-missionario-eurico-bergsten.html (consultado em 01º/07/2020).
Eurico Bérgsten (1913-1998) e sua esposa, Ester Lindfors.
Estudaremos juntos sobre o tema geral “Os Princípios Divinos em Tempos de Crise: A Reconstrução de Jerusalém e o Avivamento Espiritual como Exemplos para os nossos Dias”.
A Bíblia registra alguns avivamentos extraordinários, sempre antecipados por tempos difíceis demais. Há algumas características do verdadeiro despertamento espiritual:
1 – Lágrimas – os crentes deixam a sequidão dos olhos e derramam suas almas em choros de arrependimento. Lágrimas de quebrantamento, de coração contrito e de confissão de pecados. Paul Washer, pregador batista norte-americano, em certa pregação questionou: “Deixe-me fazer uma pergunta: Qual foi a última vez que você chorou por causa de um pecado?” No livro de Joel, o profeta do avivamento, capítulo 2, versículo 12 está escrito: “Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.” Lágrimas antes do Avivamento, lágrimas pela busca do Avivamento e lágrimas durante o Avivamento.
2 – Desejo pela Palavra – esta é outra característica de que o crente está caminhando ao Avivamento. Não há Avivamento verdadeiro sem uma sede por Deus e fome pela Sua Palavra. Amós 8.11 – “Eis que vêm dias, diz o Senhor JEOVÁ, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR.”
3 – Compaixão pelas almas – No verdadeiro Avivamento o crente sente compaixão pelas almas. O crente sai da inércia e sai a semear. O crente se comove e desassossega o coração ao ver as almas perdidas indo para o inferno. Lamentações 1.12 – “Não vos comove isso, a todos vós que passais pelo caminho?” Carta de Judas versículo 23 – “E salvai alguns, arrebatando-os do fogo; tende deles misericórdia com temor…”
Que ao final desta primeira Lição, você possa estar mais consciente sobre a necessidade de moldar-se pela Palavra de Deus e de orar diariamente, pedindo por um despertamento bíblico, vindo de Deus, para estes dias difíceis de ser crente.
Daniel 9.2 e 3 – “No ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos. E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza.”
Judá estava para completar setenta anos de exílio e cativeiro na Babilônia.
Por causa dos pecados acumulados através dos anos, Deus anunciou por Seus profetas, a destruição de Jerusalém. Jeremias, o principal profeta deste início do Cativeiro, narrou com dramaticidade as horas finais da cidade – Jeremias 39.8 e 9: “Os caldeus queimaram a casa do rei e as casas do povo e derribaram os muros de Jerusalém. O mais do povo que havia ficado na cidade, os desertores que se entregaram a ele e o sobrevivente do povo, Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou-os cativos para a Babilônia.”
Quais os pecados acumulados dos moradores de Jerusalém e Judá?
Jeremias capítulo 5 descreve uma lista deles: adultério e prostituição, ateísmo prático (viviam como se Deus não existisse e não pudesse interferir na história de Judá e na vida dos residentes em Jerusalém); desprezo pela Palavra do Senhor – Jeremias 6.10 – “Eis que a palavra do Senhor é para eles coisa vergonhosa; não gostam dela.” Diziam que os profetas, pregadores daquela época, não passavam de vento – Jeremias 5.13; violência; servindo a outros deuses – idolatria – tudo aquilo que se interpõem entre Deus e o crente; completa falta de discernimento espiritual junto com falta de temor de Deus. O SENHOR falou que eles tinham olhos, mas não viam, tinham ouvidos, mas não ouviam – Jeremias 5.21.
E, havia outra questão seríssima de desobediência deliberada de mandamento do Senhor. II Crônicas 36.21 explica o porquê de setenta anos de cativeiro e exílio em Babilônia: “Para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos de cumpriram.” Ou seja, a desobediência em guardar o sábado da terra.
O que isso?
Levítico 25.2 a 4 – “Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra, que eu vos dou, então, a terra guardará um sábado ao SENHOR. Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás a sua novidade. Porém, ao sétimo ano, haverá sábado de descanso para a terra, um sábado ao SENHOR; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha.”
Ao entrarem na terra que Deus lhes iria dar, teriam que guardar o sábado (descanso) da terra. Seis anos semeavam, o sétimo era ano sabático; não se podia semear. No sétimo ano, os frutos da terra em descanso lhes seriam para alimento. Ao guardarem o sábado da terra, Deus os abençoaria com uma colheita extraordinária no sexto ano – Levítico 25. 20 a 22 – “Se perguntarem: ‘Que vamos comer no sétimo ano? – Pois não poderemos semear nem colher nada!’ A resposta é simples. Eu abençoarei tanto vocês no sexto ano, que colherão produtos suficientes para três anos. Deste modo, vocês terão o que comer no sétimo, no oitavo e em parte do nono ano. Porque, no oitavo ano voltarão a semear e a tratar das plantações. Mas só colherão delas em meados do nono ano.” Bíblia Viva.
Portanto, poderiam alimentar-se no sétimo ano até haver nova colheita no oitavo ano (que é o primeiro ano de um novo ciclo sabático).
Se 70 anos constituíam a penalização por não guardar o descanso, um ano por cada sábado, isto quer dizer que Israel não guardara os sábados ao longo de 490 anos. A terra ficou a descansar até que “se agradasse dos seus sábados; todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram.” – II Crônicas 36:21. Aconteceu o que estava previsto na lei: “Então a terra folgará nos seus sábados, todos os dias da sua assolação, e vós estareis na terra dos vossos inimigos; nesse tempo a terra descansará.” – Levítico 26:34 e 43. A terra repousou o tempo equivalente a todos os anos sabáticos que Israel não cumpriu. Quando os 70 anos passassem, haveria libertação do cativeiro e regresso à terra para cultivá-la.
Daniel 1.8 – “E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.”
Daniel assentou no seu coração, significa que Daniel estava determinado, resolvido nisso, decidido; significa que ele estava firme no propósito de não se contaminar, ou seja, não se manchar espiritualmente, não compactuar com o profano.
Mesmo contando com 15 anos de idade, o jovem Daniel escolheu ser consagrado a Deus, em todo o período que durou o cativeiro na Babilônia. Toda sua carreira brilhou como estrela de esperança e exemplo para os exilados. Chegou à Babilônia com aproximadamente 15 anos idade e, setenta anos depois, ainda era o mesmo crente consagrado ao Deus do céu.
Ao pedir para não comer as comidas e não beber as bebidas, ele o fez porque os alimentos eram dedicados aos ídolos, tanto no preparo quanto ao serem servidos. Os idólatras derramavam pequena quantidade de comida e bebidas ao chão, antes de servirem, dedicando-as aos seus falsos deuses.
Esta decisão do adolescente Daniel é exemplo para todos nós, quanto a aplicarmos o princípio bíblico de consagração ao Senhor a começar nos pequenos detalhes e rotineiros costumes do nosso dia a dia.
Quantos crentes já cederam e cedem às influências e envolvem-se no conforto anestesiante do mundanismo, e se deixam moldar pelos princípios dos colegas mundanos. Os novos nomes que deram aos jovens crentes de Judá, o fato de viveram agregados no luxo do palácio do rei, a convivência com outros jovens nobres de outras nações na corte babilônica, a nova educação que passaram a receber conforme a cultura de Babilônia, tinham o propósito de descaracterizá-los, de desnacionaliza-los, de despojá-los dos seus costumes, de sua religião, de sua nação e até de seu idioma.
Quantos jovens e outros já com certa idade, ingressam nas faculdades e em carreiras prósperas financeiramente, e começam, gradualmente, a andarem segundo o curso deste mundo. A faculdade fica grande, a carreira profissional fica grande, e Deus fica pequeno… que lamento eterno se arrisca a ouvir no inferno!
A consagração a Deus, andar no temor do Senhor todo o dia, começa com o crente tendo o lema escrito nos menores detalhes de seu cotidiano – Romanos 12.2 – “Não vos conformeis com este mundo…” Não tomem a forma, não se amoldem aos princípios deste mundo, que são anti Deus, anti Palavra de Deus, anti Igreja, anti obreiros fiéis, anti família, anti santidade.
Filipenses 1.30 – “Tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em mim.”
Colossenses 2.1 – “Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós…”
Paulo se refere ao combate da oração. Ele usa uma palavra comum aos esportes atléticos de lutas que ocorriam entre os gregos, principalmente, na sua época. Referia-se aos jogos olímpicos, onde os atletas combatiam em competições para alcançar os prêmios. Esta palavra ocorre por seis vezes no Novo Testamento. Trata-se do grego agón, e tem a ideia de uma luta positiva. Dessa palavra grega agón, deriva a nossa conhecida em português, agonia. Aquela luta na alma.
Daniel combatia três vezes ao dia – Daniel 6.10 – “Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.”
Lembra-nos, imediatamente, Salmo 55.17 – “De tarde, e de manhã, e ao meio-dia, orarei; e clamarei, e ele ouvirá a minha voz.” E o crente pode incluir aí, neste combate de oração, a que é feita de madrugada – Salmo 88.13 – “Eu, porém, SENHOR, clamo a ti, e de madrugada te envio a minha oração.” E podemos citar ao nosso Deus, ao orar de madrugada, Provérbios 8.17 – “Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.”
Quando decretado que ninguém deveria orar por um período de trinta dias, não fazendo nenhuma petição por um mês, exceto ao rei da Babilônia, e com penalidade fatal: quem infringisse tal decreto, seria lançado na cova dos leões – Daniel capítulo 6 – então o profeta Daniel orou mais intensamente. Lembramos de Lucas 22.44, sobre o nosso Senhor Jesus: “E, posto em agonia, orava mais intensamente.” Se um crente do quilate espiritual de Daniel, se o nosso próprio amado Senhor Jesus, agiu assim, seria prudente e aceitável para nós, agirmos menos do que estes exemplos?
Quando soube que o decreto estava assinado, Daniel entrou em sua casa, e conforme já costumava fazer diariamente, continuou orando três vezes ao dia, com as janelas abertas para a direção de Jerusalém. Porque esta era a terra de Daniel. Daniel manteve as janelas abertas para os lados de Jerusalém, porque era a terra de suas esperanças. Mas, Daniel não está em pé e olhando o horizonte. Ele está ajoelhado e olhando pelas janelas com os olhos da fé. Alguém muito bem observou, que o crente pode ver mais de joelhos do que qualquer outro nas pontas dos pés. Crente fiel, há a Jerusalém celestial na qual você e eu faremos bem em manter as nossas janelas de oração abertas. A mente do crente que teme ao Senhor, muito pensou no céu nesta hora!
A vida consagrada de Daniel demonstra a nós que é possível servir a Deus com pureza em qualquer posição profissional. Ele tinha alto cargo, oportunidades confortáveis, e não negligenciou seus deveres para com o rei e nem para com o seu Deus. Mas, o comportamento deste crente ensina-nos que o primeiro dever e até na nossa consciência, nossa primeira consagração é para com Deus. Aqui está um crente que põe a Deus em primeiro lugar, antes de quaisquer confortos e seguranças.
Daniel combatia em oração!
Pastor Eliel Goulart
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