Buscar no blog
06/08/2017
Este post é assinado por: Pastor Eliel Goulart
Texto Áureo
“Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.” – João 3.7
Verdade Prática
Cremos na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 3.1 a 12
1 E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2 Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3 Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.
4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?
5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
9 Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso?
10 Jesus respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso?
11 Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho.
12 Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
INTRODUÇÃO
Comentário do Blog
Paz do Senhor! Escreva para nós ao final desta lição. Responderemos com alegria e dedicação, e nos sentimos honrados com o seu contato!
Esta lição bíblica tem como cenário histórico o diálogo de nosso Senhor Jesus com Nicodemos – João 3.1 a 21.
De imediato, observamos que Nicodemos procura ao Senhor Jesus porque:
1 – Está cansado do ritualismo judaico;
2 – Percebe que a glória divina está afastada de Israel;
3 – Sentiu-se atraído pelos atos poderosos de Jesus.
O Senhor Jesus desvenda o coração de Nicodemos e expõe:
1 – A sua falta de convicção;
2 – A sua necessidade de salvação;
3 – Que sua idade e posição social não são agentes de transformação.
Nós fomos feitos para Deus. Há um vazio dentro do homem, e nada menos do que Deus o pode preencher.
Deus quer passar a eternidade conosco, e assim Ele mesmo providenciou o plano eterno de salvação, que inclui a regeneração. O nosso alvo mais elevado é viver eternamente com Deus. Mas, com esta natureza adâmica, caída, não nos é possível alcançar este alvo supremo. Precisamos de uma nova natureza, celestial, de cima, transformadora e radical a ponto de ser denominada de NOVO NASCIMENTO.
Não basta a Nicodemos ser israelita, descendente de Abraão, senador, de ótima conduta e padrão moral na sociedade.
A natureza adâmica gera a própria natureza adâmica. A vida espiritual não se transmite de pai para filho por geração natural. É obra de transformação operada pelo Espírito Santo.
Tito 3.5 – “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.”
Nascer de novo tanto é necessário ao bem-intencionado líder religioso, Nicodemos, em João capítulo 3, quanto a mulher samaritana, de má reputação e condições sociais bem inferiores, do seguinte João capítulo 4.
O Pai é o bendito Criador da vida, o Filho é o Doador da vida, pela Sua morte expiatória, e o Espírito Santo age a salvação no homem, vivificando-O.
Qual é a participação do homem? Arrependimento e fé.
I – UM LÍDER RELIGIOSO BEM-INTENCIONADO
1. Quem era Nicodemos?
Comentário do Blog
Segundo a Concordância Exaustiva de Strong, o nome grego Nicodemos significa ´vitorioso entre o seu povo´. Origina-se da junção das palavras nikos – vitória – e démos – povo.
João 3.1 – “E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.”
A conjunção ´e´ mostra a conexão com o que o precede em João 2.23 – “…muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.” Nicodemos era um dos ´muitos´ que creram no Senhor Jesus, quando viram os sinais que Ele operava.
Duas informações básicas, de imediato, é-nos dada:
1 – Sua confissão religiosa – fariseu;
2 – Sua posição social – príncipe dos judeus.
Ele é mencionado tão somente pelo evangelista João. Tal nome era comum entre gregos e judeus.
Observamos quatro características de seu caráter:
1 – Nutria amor à verdade;
2 – Sentia medo do homem;
3 – Franqueza;
4 – Hesitação.
João 7.50 e 51 – “Nicodemos, que era um deles ( o que de noite fora ter com Jesus), disse-lhes: Porventura, condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz?”
Em João 3.1, diz-se que ele era “príncipe dos judeus” – grego archón: governante, líder, chefe, príncipe – e no versículo acima, está implícito ser ele membro do Sinédrio.
Sinédrio – grego sin ( junto ) mais edrio ( sentar ), era um conselho de judeus em Jerusalém, que agia como tribunal superior, ou senado, e a maioria dos historiadores tradicionalmente registra que era formado por 71 membros assentavam-se em semicírculo. A palavra Sinédrio ocorre 22 vezes no Novo Testamento.
João 3.2 – “Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe…”
Ao buscar entrevistar-se com o Senhor Jesus de noite, ele cuidava evitar hostilizar-se com seus colegas de Senado. Ora, o Sinédrio sempre se opôs, institucionalmente, contra o Senhor Jesus. Registre-se, porém, que o nosso Senhor Jesus não o censura e nem o culpa por vir ter com Ele no horário noturno.
Certamente, João estava presente na noite da entrevista.
Observe que o Senhor Jesus chama a Nicodemos de “Mestre de Israel” – João 3.10.
2. Os fariseus
Comentário do Blog
Fariseu – grego, pharisaios. Strong nos informa que a palavra é derivada do aramaico, peras ( “dividir, separar” ). Literalmente, referência a um separatista. O fariseu se conceituava alguém “separado do pecado. ”
A história indica que os começos do farisaísmo se deram após a volta do exílio, no Século II antes de Cristo.
O historiador judeu, Flávio Josefo, no seu livro Antiguidades, informa-nos serem os fariseus, conhecidos por um padrão de crença e de vida. Buscavam distinção e louvor pela observância de ritos externos e pelas formas externas de demonstrações de piedade. Os atos externos eram os de abluções ( ritos de purificação ), jejuns, orações públicas e esmolas. E que se orgulhavam de suas boas obras. Criam na existência de anjos bons e maus, e esperavam a vinda do Messias. E criam na esperança de que os mortos, depois de uma experiência preliminar de recompensa ou de pena no Hades, devidos a cada um de acordo com suas ações individuais. Em oposição ao domínio usurpado dos Herodes e ao domínio dos romanos, eles sustentavam firmemente a teocracia e a causa de seu país e possuíam grande influência sobre o povo comum. De acordo com Josefo (Antiguidades), eles contaram mais de 6.000. Eles eram inimigos amargos de Jesus e de Sua causa. E foram, por sua vez, severamente repreendidos por Ele por sua avareza, ambição, confiança oca em obras externas e demonstrações públicas de piedade para ganhar notoriedade.
Marcos 7.3 – “Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes.”
Mateus 3.7 e 8 – “E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento.”
Em Mateus capítulo 23, o Senhor Jesus chama os fariseus de hipócritas, por sete vezes – versículos 13, 14, 15, 23, 25, 27 e 29.
Há diversos registros deles confrontando e conflitando com o Senhor Jesus – Mateus 9. 11 e 34; Lucas 11.37 a 44 são, apenas, dois exemplos.
Se eles se caracterizam por liderar um movimento para trazer o povo de volta a uma submissão plena à Palavra de Deus, e entre o povo, a fama era de serem espirituais e com devoção a Deus, por que o Senhor Jesus se opôs a eles tão vigorosamente?
1 – Porque seguiam num mesmo nível a lei escrita de Deus e as tradições orais. E o Senhor Jesus diferenciava entre a superioridade da lei de Deus e as tradições dos homens.
E há entre nós muitos que preferem as tradições em o mesmo nível da Palavra de Deus ou até mesmo como superior, e põem opiniões de pastores e outros como iguais com a revelação das Escrituras.
Mateus 15.9 – “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.”
2 – Preferiam serem honrados e disputar posições elevadas. Apreciavam serem saudados e admirados. Até usavam roupas diferenciadas e especiais para demonstrarem-se mais piedosos.
E há entre nós muitos que apreciam e buscam títulos especiais, cargos e serem tratados com cerimônia, assentando-se em cadeiras pomposas e parecem quererem impressionar mais os homens do que servirem com humildade.
3 – Eram cobiçosos do dinheiro. Lucas 16.14 – “E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas e zombavam dele.”
Mateus 23.25 – “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade.”
E há entre nós muitos que “garantem” bênçãos materiais em nome do Senhor, proporcionais à oferta.
II Pedro 2.3 – “E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas…”
II Coríntios 2.17 – “Nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus.” – ARA.
4 – Eram pretensiosos em serem o que não eram. Jesus os confrontou acusando-os de negligenciarem a justiça interior – leia Mateus 23. 23 a 33.
Davam o dízimo até da hortelã, mas ignoravam os princípios fundamentais da lei: fidelidade, amor e justiça.
E há entre nós muitos que exigem minúcias de cabelos e vestuários, e negligenciam temas de maior peso. Por exemplo: honestidade, verdade e misericórdia.
João 7.24 – “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.”
5 – Eram cegos em seus preconceitos e orgulho. Dedicavam horas e dias a leitura das Escrituras. Não se cansavam em estudar, e mesmo assim não discerniam a mensagem de Deus.
E há entre nós muitos que consideram o conhecimento suficiente em si mesmo.
Em Mateus capítulo 2, versículos 1º ao 12, lemos da chegada dos magos vindos do Oriente, a Jerusalém. Entendendo por certo que um rei nasceria num palácio, dirigem-se ao de Herodes. E este, ao questioná-los da visita, ouve que vieram adorar ao Cristo, nascido rei dos judeus. Perturbando-se em si mesmo, Herodes perguntou aos escribas onde nasceria o Cristo. Estes não precisaram voltar a sinagoga para reler os rolos das Escrituras, mas antes citaram Miquéias 5.2 de memória! Tinham conhecimento. Mas nenhum acompanhou aos magos até Belém, para verificar da esperança secular de Israel! Portanto, o conhecimento por si somente não é suficiente para a busca da salvação.
I Coríntios 8.1b – “A ciência incha, mas o amor edifica.”
João 13.17 – “Se sabeis estas coisas, bem aventurados sois se as fizerdes.”
Tiago 2.12 – “Assim falai, assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.”
“Felizmente, Nicodemos era diferente deles ( João 7.50 e 51 ).” ( Ezequias Soares ).
3. Os sinais efetuados por Jesus
Comentário do Blog
João 2.23 – “E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinas que fazia, creram no seu nome.”
Muitos creram no seu nome, durante a festa da Páscoa, em Jerusalém, porque viram os sinais que Ele fazia.
A fé destes muitos dependia dos sinais contemplados. Não penetraram no significado profundo deles. Não houve uma preparação anterior, mas ao verem os sinais, numa resposta impulsiva do momento, assim creram. Creram não por resultado de uma convicção inabalável.
Nem chegaram à fé dos discípulos, que de um conhecimento verdadeiro de Moisés e dos Profetas passaram ao verdadeiro conhecimento de Cristo, sem necessidade de sinais. Mas, por outro lado, creram acima dos escribas e fariseus, que mesmo diante de sinais milagrosos de Cristo, ainda O rejeitaram.
Nenhum dos milagres desse período foi registrado. Comparemos João 4.45 – “Chegando, pois, à Galiléia, os galileus o receberam, porque viram todas as coisas que fizera em Jerusalém no dia da festa; porque também eles tinham ido à festa.” Com João 20.30 – “Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.”
A questão principal para esta lição que se depreende aqui, é o fato de que estes sinais, levou a Nicodemos, de noite, entrevistar ao Senhor Jesus – João 3.2 – “Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.”
É possível pensar que ao usar o plural sabemos, certamente Nicodemos e outros líderes religiosos estavam impactados com os ensinamentos de Jesus, e queriam inquirir mais Dele e sobre Ele. Porém, sem causar uma reação pública. João 12.42 – “Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.”
O evangelista João narra oito sinais, que não há duplicação, comparados com os registrados nos evangelhos sinóticos. Entendemos que João os selecionou cuidadosamente:
1 – Transformação da água em vinho – João 2.
2 – A cura do filho do oficial do rei – João 4.
3 – A cura do paralítico em Betesda – João 5.
4 – A multiplicação dos pães e peixes – João 6.
5 – O andar sobre as águas do mar da Galiléia – João 6
6 – A cura do cego de nascença – João 9.
7 – A ressurreição de Lázaro – João 11.
8 – A pesca maravilhosa – João 21.
Sidlow Baxter escreveu sobre a “ideia unificadora que pode ser traçada através de todos eles, a saber, a transformação.
Ao examiná-lo sucessivamente, encontramos:
1 – Transformação da tristeza em alegria – João 2.
2 – De doença em saúde – João 4.
3 – De paralisia em energia – João 5.
4 – De carência em satisfação – João 6.
5 – De agitação em tranquilidade – João 6.
6 – De trevas em luz – João 9.
7 – De morte em vida – João 11.
8 – De frustração em grande triunfo – João 21.
Não é preciso estudar muito para ver como essas oito transformações sobrenaturais fornecem não apenas “sinais” evidentes da divindade do Senhor, mas também ilustrações claras desse “poder de tornar-se” transformador que opera em “quantos O receberam”.”
Hebreus 2.4 – “Testificando também Deus com eles, por ( 1 ) sinais, e ( 2 ) milagres, e várias ( 3 ) maravilhas, e ( 4 ) dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade.”
João usa a palavra ( 1 ) sinais – grego, semeion – significando marca, prova. Refere-se a milagres didáticos, com o propósito de ensinar lições.
As outras no Novo Testamento são:
( 2 ) – milagres – grego, dunamis – é a palavra geral. Trata-se de atos e obras além da capacidade humana.
( 3 ) – maravilhas – grego, tera – traduzido também por ´prodígios´. Indica algo estranho que assombra o observador.
( 4 ) – dons – grego, merismós – definido como distribuição e noutra acepção, divisão, separação. A Almeida Revista e Atualizada – ARA, assim o traduz, por exemplo. Ocorre somente duas vezes e somente na Carta aos Hebreus 2.4 e 4. 12.
II – O NOVO TESTAMENTO
1. É necessário nascer de novo (v.7)
Comentário do Blog
João 3.7 – “Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.”
O versículo anterior declara que a lei da geração natural e a da espiritual, são verdades gerais – João 3.6 – “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” E em seguida o Senhor Jesus faz uma aplicação especial: “Necessário vos é nascer de novo.”
Parafraseando: “Ainda que você seja mestre de Israel ( mesmo assim é necessário ) e vocês sejam, por descendência, filhos de Abraão, ( necessário a filhos de Abraão como vós ) vocês devem nascer de novo.”
Sendo filhos de Abraão segundo a carne, eram, portanto, filhos da natureza física e pecaminosa de Abraão.
A lei da natureza carnal humana gera a morte.
A lei da natureza regenerada pelo Espírito, gera a vida de comunhão com Deus.
Por mais elevada que fosse a cultura judaica do povo de Nicodemos, era-lhe necessário a regeneração, o novo nascimento, Cristo é a única causa de nova vida!
E Nicodemos se agarrava as antigas ideias dos privilégios nacionais. E ele ficou surpreendido com as afirmações anteriores do Senhor Jesus, que lhe tirava do coração todo conhecimento já sedimentado.
O reino messiânico que Nicodemos aguardava era físico. E esta expectativa, diante das palavras do Senhor Jesus, se desfazia qual nuvem passageira diante dele. E o Senhor Jesus acrescenta então: “Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.”
Considerando o verbo no plural, em João 3.2 – “sabemos” – certamente Nicodemos veio em nome de outros. Então, neste versículo 7, o Senhor Jesus reafirma o princípio da regeneração para todo o grupo – “vos” –
Strong: “maravilhes” – grego, thaumazó. Verbo. Definição: admira-se, fique surpreendido com os sentidos, impressionado, ou “pensando muito” (conforme Souter). Ocorre 44 vezes no Novo Testamento.
A resposta de Jesus não é deseducada.
Ora, para almas que estão perecendo, é de cruel injustiça falar somente o que interessa à sua mente ou divertir seus sentidos. A necessidade de uma alma perdida grita mais alto! Para a fome, damos comida. Para a doença, damos remédio. Para as necessidades espirituais: devem nascer de novo ou perecer!
Este nascer de novo é mais do que:
1 – Reforma;
2 – Mudança de opinião;
O que é?
1 – É ser nova criatura em Cristo Jesus – para cada nascimento, uma vida que não estava lá antes, vem ao mundo;
2 – Uma nova experiência – pois para o recém-nascido, tudo é novo!
3 – Uma nova visão – certa vez, quando uma jovem se converteu a Cristo, ela exclamou: “Ou eu estou completamente mudada, ou o mundo ao meu redor está!”. Na verdade, é uma nova visão do mundo espiritual em Cristo Jesus.
2. Regeneração
Comentário do Blog
A palavra traduzida para “regeneração” ocorre somente duas vezes no Novo Testamento:
Mateus 19.28 – “E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.”
Tito 3.5 – “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.”
O primeiro versículo faz referência a um novo estado de coisas, que nos será realidade na segunda vinda de Cristo.
O segundo versículo citado acima, refere-se à atual vida espiritual do convertido a Cristo, e ensina-nos o primeiro dos meios pelos quais a misericórdia de Deus nos salva:
1 – Pela lavagem da regeneração;
2 – Pela renovação do Espírito Santo.
Portanto, a palavra ´regeneração´ em Tito significa em relação ao presente o que a mesma palavra em Mateus significa em relação do futuro.
A. R. Buckland: “A regeneração, quer como nova geração, quer como novo nascimento, deve cuidadosamente distinguir-se da conversão. A regeneração é obra de Deus. A conversão é a correspondente resposta do homem a essa operação. É a volta da alma para Deus, como resultado do dom da vida. Converter-se alguém é, na verdade, voltar-se para Deus.”
Myer Pearlman: “A regeneração é o ato divino que concede ao penitente que crê uma vida nova e mais elevada mediante união pessoal com Cristo. O Novo Testamento assim descreve a regeneração:
( a ) Nascimento – Deus o pai é quem “gerou”, e o crente é “nascido” de Deus – I João 5.1 – “nascido do Espírito” – João 3.3 – “nascido do alto” ( tradução literal de João 3. 3 e 7. Esses termos referem-se ao ato da graça criadora que faz do crente um filho de Deus.
( b ) Purificação – Deus nos salvou pela “lavagem” ( literalmente, lavatório ou banho ) da regeneração” – Tito 3.5. A alma foi lavada completamente das imundícias da vida de outrora. Experiência simbolicamente expressa no ato de batismo – Atos 22.16.
( c ) Criação – Aquele que criou o homem no princípio e soprou em suas narinas o fôlego de vida, O recria pela operação do Seu Espírito Santo. O resultado prático: transformação da natureza, do caráter, dos desejos e dos propósitos.
( d ) Ressurreição – Assim como Deus vivificou o barro inanimado e o fez vivo para com o mundo físico, assim Ele vivifica a alma em seus pecados e a faz viva para as realidades do mundo espiritual.”
João Wesley: “A regeneração é a grande mudança que Deus opera na alma quando a vivifica; quando ele a levanta da morte do peado para a vida de justiça.”
Por final, Myer Pearlman alerta que “devemos evitar estes dois extremos:
– Primeiro, estabelecer um padrão tão baixo que a regeneração se torne questão de reforma natural;
– Segundo, estabelecer um padrão elevado demais que não leve em conta as fraquezas dos crentes.
Crentes novos que estão aprendendo a andar com Jesus estão sujeitos a tropeçar, como o bebê que aprende a andar. Mesmo os crentes mais velhos podem ser surpreendidos em alguma falta.
João declara que é absolutamente inconsistente que a pessoa nascida de Deus, portadora da natureza divina, continue a viver habitualmente no pecado – I João 3. 9 ( ou seja, continuar a viver na prática do pecado – observação nossa ), mas ao mesmo tempo ele tem cuidado em escrever:
I João 2.1 – “Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.”
3. A perplexidade de Nicodemos
Comentário do Blog
Deus não nos enviou uma nova religião.
Ele nos enviou a Pessoa bendita de Jesus Cristo.
Em João 3.14 está escrito: “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado.”
O Senhor ensina a Nicodemos, baseando-se no Antigo Testamento, pois este lhe era firmado na mente e no coração.
Em Números 21.4 a 9 – o povo de Israel no deserto, murmuram contra o Senhor, e então Ele mandou entre eles, serpentes venenosas. As pessoas eram ofendidas pelas serpentes ardentes, o veneno horrível espalhava-se por suas veias, causando-lhes dor, torpor e morte.
Era qual símbolo deste mundo prostrado na miséria do pecado, inquietação e morte espiritual, que veio pela ofensa da serpente no Jardim do Éden, contra os nossos primeiros pais, Adão e Eva.
Deus ordenou que se fizesse uma serpente de metal / bronze e a levantasse sobre uma haste. E quem a olhasse, sendo picado, ficava vivo.
A serpente de metal levantada por Moisés, pela qual o israelita no deserto, sofrendo a picada mortal, via nela os meios de recuperação determinados por Deus, e era curado mediante a fé, simbolizava os meios de salvação planejados por Deus para o mundo.
Nesta ilustração tão forte, entendemos que no Jardim do Éden, o homem teve injetado em si o veneno do pecado. Este veneno tornou-se parte de sua natureza. E este veneno passou a todos nós, porque todos pecamos. O Senhor Jesus nasceu da virgem Maria, sem a força do homem, mas gerado pelo Espírito Santo. Contra um sangue contaminado de Adão – o primeiro homem, e este da terra – necessitamos de um sangue incontaminado, o sangue puro do Senhor Jesus, o segundo homem, do céu.
Nicodemos entendeu que o poder de cura da serpente levantada no deserto, estava no fato de levar os homens a confiarem em Deus, que assim havia designado.
E esta é, inclusive, a interpretação atual dos judeus. Targum de Jerusalém comenta deste drama de Números 21. 4 a 9 – “Seus rostos deveriam ser consertados em Seu Pai que está nos céus.”
O homem ofendido pelo veneno da serpente, que olhasse pela fé para a de metal ali levantada, era curado e livre da morte.
Isaías 45.22 – “Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos ( ARA – confins ) da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.”
Hebreus12.2 – “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.”
III – UMA NECESSIDADE
1. O estado humano
Comentário do Blog
Jeremias 13.23 – “Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.”
Noutra tradução o versículo termina assim: “Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal.” – Almeida Revista e Atualizada – ARA.
O homem carece de natureza espiritual santa e temos em nós a natureza adâmica pecaminosa. Por este fato, necessitamos da regeneração. E a regeneração do homem deriva-se de sua total destituição de vida espiritual: Efésios 2.1 – “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados.”
Ofensas – grego, paraptóma. ´cair de lado´, num sentido moral refere-se a pecados deliberados e específicos.
Pecados aqui se refere ao termo geral, do grego harmatia, já amplamente definido na lição 6, anterior.
Tiffany: “Em seu estado natural o homem está entenebrecido no entendimento, corrompido nas afeições, e afastado de Deus.”
Ao vivermos uma vida, esta pressupõe uma natureza da qual proceda aquela vida. Mateus 7.16 – “Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?” Viver a vida natural presume-se nascimento natural. Viver a vida espiritual pressupõe nascimento espiritual. Por esta vida natural nós estamos separados de Deus, pela nossa depravação. Efésios 4.17 e 18 – ARA – “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração.”
Esta linguagem bíblica ´alheios à vida de Deus´ ou como se traduziu na Corrigida, ´separados da vida de Deus´, é muito expressiva.
Como ter comunhão, Deus e o homem, pois, por natureza, estão em conflito?
Uma das partes tem de mudar, ou ambas as partes se mudarem, antes de propor reconciliação.
Deus é imutável. Malaquias 3.6 – “Porque eu, o Senhor, não mudo.”
A mudança precisa, portanto, ser operada no homem. Por este fato, entendemos a necessidade da regeneração.
Não pode haver salvação sem reconciliação com Deus. Porque nos falta vida e natureza espirituais para tanto! Nós somos incapazes por nós mesmos de mudar no eixo de vida.
Relacionamos aqui as bênçãos da regeneração para a nossa vida, operada pelo Espírito Santo, que é o agente imediato da regeneração:
1 – A Palavra de Deus é crida.
O homem perdeu-se ao duvidar da Palavra de Deus. E é salvo ao confiar nela.
2 – A Palavra é recebida.
A confiança em Cristo é evidência da regeneração.
João 1.12 – “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem em seu nome.”
3 – Mudança radical na maneira de viver.
A regeneração é imediata. Suas manifestações são gradativas.
II Coríntios 5.17 – “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”
4 – Entramos para a família de Deus.
A inimizade que herdamos em Adão é substituída pela relação filial em Cristo.
5 – O Espírito Santo habita em nós.
I Coríntios 3.16 – “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”
6 – Somos libertos da escravidão da carne.
Romanos 8.2 – “Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.”
A velha natureza está presente, e seus efeitos são mortificados pela presença do Espírito Santo.
A carne está presente, mas não estamos debaixo de seu domínio.
A carne está presente, mas agora trata-se da carne subjugada.
7 – O pecado não é mais a nossa prática diária de vida.
I João 3.9 – “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.”
A regeneração atinge quatro esferas do homem:
1 – A vida;
2 – A natureza;
3 – O caráter;
4 – A conduta.
2. Saulo de Tarso
Comentário do Blog
Filipenses 3.4 e 5 – “Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamin, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu.”
Paulo é o maior doutrinador do cristianismo. É o homem mais conhecido como representante do cristianismo em toda a história.
Saulo era seu nome aramaico e Paulo era seu nome romano.
No Novo Testamento estão treze de suas cartas. Atos 22.3 nos informa que foi educado em Jerusalém aos pés de Gamaliel. Desde os seis anos de idade estudava a Torá, como era costume das famílias devotas.
Em Atos 26.10 entendemos que fora membro do Sinédrio. Era doutor da lei. Atualizando o termo, era advogado.
E ele mesmo diz em Filipenses 3.6 que era “segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível.” E a perseguição contra a igreja está descrita em Atos 7.58 – “E, expulsando-o ( a Estevão, observação nossa ) da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo.”
Atos 8.1 a 3 e Atos 9.1 e 2.
Além de perseguir na jurisdição do Sinédrio, solicita cartas de recomendação para Damasco, povo sob o domínio dos nabateus, planejando perseguir aos cristãos fora de Jerusalém.
Atos 9.3 a 9 nos narra sua dramática conversão. Ao término já de sua viagem de 240 quilômetros, o Senhor Jesus Se encontra com ele.
De perseguidor a apóstolo. Do sentimento de ódio à causa de Cristo, ao mais apaixonado dos discípulos de Jesus.
Observem que Paulo era muito capacitado tanto na religião quanto na vida secular. Aproveitou as oportunidades melhores de sua época.
Mas não estava salvo da condenação do pecado…
Não há salvação sem regeneração. Sem uma nova maneira de viver e uma nova maneira de viver para com Deus, para com a vida da Igreja e para com o mundo, nos nossos relacionamentos sociais.
I Timóteo 1.15 – “Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”
C. H. Spurgeon: “Quem são os principais pecadores como Paulo?
1 – Aqueles que se opõem diretamente contra Cristo.
2 – Aqueles que depreciam a Cristo.
3 – Aqueles que atacam o povo de Cristo e esforçam-se por perverter pessoas do caminho reto.
4 – Aqueles que pecaram violando os instintos da natureza e ultrajando o senso comum de moralidade e decência.
5 – Aqueles que se tornaram mestres do mal.
6 – Aqueles que conheceram o caminho da verdade, e se voltaram contra ele.
7 – Aqueles que se assentam no ministério, e continuam na prática do pecado.
Por que estes principais dos pecadores são frequentemente salvos?
1 – Porque ilustram a soberania de Deus.
2 – Porque assim Deus demonstra Seu poder.
3 – Porque assim Deus demonstra Sua graça.
4 – Porque assim Deus, por meio deles, atrai a outros.
5 – Porque a salvação dos principais dos pecadores é útil, porque quando salvos, eles geralmente são os mais ardentes combatentes contra o pecado.”
3. O centurião Cornélio
Comentário do Blog
Cornélio era um oficial do exército de Roma. Como centurião romano prestava serviços em Cesareia, e sua conversão é narrada em Atos capítulo 10.
Tanto Cornélio quanto Simão Pedro tiveram visões celestiais, e foram conduzidos pelo Espírito Santo a se encontrarem.
Quatro barreiras dificultavam a Cornélio o recebimento da graça de Deus, pois ele era:
1 – Um gentio;
2 – Um romano;
3 – Um soldado;
4 – Um centurião.
Mas, a graça de Deus superou todos eles!
Desconhecemos como ele foi libertado das formas pagãs e idólatras de culto aos deuses de sua própria nação. Será que foi por estar residindo na Judéia, e teve acesso as Escrituras? E assim convenceu-se de que o Deus de Israel era o verdadeiro Deus? Não sabemos…
Mas ele nos é apresentado como “piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus.” Certamente era movido por uma reverência e um temor honesto a Deus. Sabemos que o temor do Senhor é o princípio, o início da sabedoria – Provérbios 9.10 – Salmo 111.10.
Estando convicto pelo temor, é movido a ajudar aos outros, e instruir através das Escrituras – se nossa especulação estiver certa – os da sua casa.
Mas, ainda que tudo isso foi estimado a agradar a Deus, não era suficiente para sua salvação. Por que?
Gálatas 2.16 – “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.”
Todas as virtudes de Cornélio reunidas, eram insuficientes para apagar um único pecado! Parece-nos uma situação selecionada por Deus para pôr seu machado na raiz de qualquer auto justiça, e na dependência de quaisquer obras como meio de aceitação de qualquer homem diante de Deus.
Pedro foi o instrumento nas mãos de Deus para pregar a verdade do Evangelho. E Pedro pregou as condições pelas quais todos os homens carecem para serem salvos por Jesus Cristo:
1 – Fé – Atos 10.43 – “A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.”
2 – Arrependimento – Atos 11.18 – “…Na verdade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.”
Para conversão de sua alma, Cornélio deveria confiar tão somente no Evangelho Pleno.
Conclusão deste tópico: mesmo um homem bom não pode ser salvo sem Cristo.
1 – Pode ter a consciência despertada, e não ser salvo.
Se Cornélio rejeitasse obedecer ao anjo da visão, continuaria com obras piedosas e sem salvação.
2 – Pode ser diligente na religião, e não ser salvo.
Cornélio é um exemplo para despertar aos religiosos para a Pessoa de Cristo.
3 – Pode ser homem de virtuoso caráter, e não ser salvo.
Cornélio era justo e temente a Deus, mas ainda lhe faltava a Vida de Cristo na sua vida.
4 – Pode ser contado entre os homens mais excelentes, e não ser salvo.
5 – Pode até conduzir outros à salvação, e ainda assim não ser salvo.
Cornélio precisava do Evangelho Pleno.
CONCLUSÃO
Comentário do Blog
A Leitura Bíblica em Classe é o capítulo 3 de João. E neste capítulo em especial está o texto áureo da Bíblia:
João 3.16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Há um lindo escrito anônimo sobre este versículo tão amado dos crentes:
Porque – maior explicação –
Deus – Maior Ser.
Amou – maior mandamento.
O Mundo – o maior alvo.
De tal maneira – a maior intensidade.
Que deu – a maior dádiva.
O Seu Filho unigênito – a Maior expressão de Deus.
Para que todo – a maior abrangência.
O que Nele crê – a maior condição.
Não pereça – a maior condenação.
Mas tenha – a maior conquista.
A vida eterna – a maior esperança!
No mais Deus proverá!
Pastor Eliel Goulart
Postado por ebd-comentada
Acesse os esboços por categorias