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03/09/2023
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia”. – II Coríntios 4.16.
Por instrumentalidade do Espírito Santo, os salvos experimentam a renovação interior em meio as adversidades externas.
2 Coríntios 4.11 a 18
11 – E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.
12 – De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida.
13 – E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri; por isso, falei. Nós cremos também; por isso, também falamos,
14 – sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus e nos apresentará convosco.
15 – Porque tudo isso é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, torne abundante a ação de graças, para glória de Deus.
16 – Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
17- Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente,
18 – não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
A Igreja tem três grandes inimigos: o mundo, a carne e o diabo. O mundo aborrece a Igreja e ataca diariamente os crentes. Sofremos adversidades no homem exterior, isto é, no nosso corpo, com o propósito claro de sufocar a nossa vida espiritual, no homem interior.
O Senhor Jesus profetizou em João 16.33: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Na batalha diária da vida espiritual, hoje vamos fortalecer em nossa mente e no nosso coração, como podemos vencer o ´império do mal´, pela renovação do nosso homem interior.
II Timóteo 3.12: “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”.
Paulo decidiu viver uma vida plenamente agradável a Deus. E por experiência e revelação ele exortou aos crentes que, os que querem viver piedosamente, ou seja, de maneira consagrada, dedicada, em devoção ao Senhor Jesus, sofrerão perseguições, como ele mesmo sofreu.
“Perseguição” é um advérbio grego que expressa circunstância de causa, até pelo seu sentido original: como um caçador perseguindo uma caça para a capturar. No Antigo Testamento, na história do rei Davi, este foi perseguido por Saul, e a causa era o pecado da inveja. Em I Samuel 26. 18 e 20, o próprio Davi expressa sobre como ele se sentia: “Disse mais: Por que persegue o meu senhor assim o seu servo? Pois que fiz eu? […] pois saiu o rei de Israel em busca de uma pulga, como quem persegue uma perdiz nos montes”.
Paulo foi perseguido como uma caça. Qual a causa disso? Porque pregava a mensagem da Cruz! Paulo lista vinte e cinco (25) aflições em II Coríntios 11.23 a 27, que ele chama de “coisas exteriores” – Bíblia Viva: “Tenho trabalhado mais arduamente; tenho sido posto na prisão muito mais vezes, e chicoteado um número incontável de vezes; e tenho enfrentado a morte a cada instante. Em cinco ocasiões diferentes os judeus aplicaram-me seu terrível castigo de trinta e nove chibatadas. Apanhei de vara três vezes. Fui apedrejado uma vez. Três vezes sofri naufrágio. Numa ocasião fiquei em alto mar a noite inteira e durante todo o dia seguinte. Tenho viajado quilômetros e mais quilômetros e estado frequentemente em grandes perigos de transbordamento de rios, de salteadores, e do meu próprio povo, os judeus, assim como nas mãos dos gentios. Enfrentei grandes perigos de multidões nas cidades, e de morte nos desertos, e de mares tempestuosos, e de homens que afirmam ser irmãos em Cristo, e não são. Tenho suportado a canseira, a dor e noites sem dormir. Muitas vezes tenho sofrido fome, sede e ficado sem o que comer; muitas vezes tenho tremido de frio, sem roupa suficiente para me agasalhar”.
II Coríntios 4.16: “Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia”.
Mesmo diante das ´coisas exteriores´ mencionada no subtópico anterior, Paulo nunca desistiu, nunca foi influenciado negativamente pelas realidades dos sofrimentos exterior, no seu homem interior. Há uma palavra que sintetiza esta vitória: perseverança.
Neste versículo de II Coríntios 4.16 o contraste é entre o corpo (homem exterior) e a parte espiritual (o homem interior). Os sofrimentos do homem exterior cansam a mente e uma mente dolorida cansa o corpo. Provérbios 15.13 está escrito que “o coração alegre aformoseia o rosto, mas, pela dor do coração, o espírito se abate”. Mesmo crentes piedosos estão sujeitos ao cansaço e até mesmo ao desmaio interior, pelas perseguições, às vezes, diárias. Efésios 4.24: “E vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade”.
Como se renova o homem interior? Pela verdade, justiça e santidade. Por qual meio? Somente segundo Deus. Pelo poder do sangue de Jesus, derramado na Cruz de dor. Pelo poder da Palavra do Senhor Jesus. Pelo poder da ajuda do Espírito Santo. Quando se renova o homem interior? II Coríntios 4.16: “…se renova de dia em dia”.
Em Deuteronômio 8.7 está escrito: “Porque o Senhor, teu Deus, te mete numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes e de abismos, que saem dos vales e das montanhas”. A boa terra é Cristo. Esta terra é de mananciais, fontes e rios: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo operando a Salvação em nós. Estes estão conosco nos vales e nas montanhas. II Coríntios 4.8 e 9: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”. Somos atribulados, ou seja, de todos os lados somos oprimidos por tantas dificuldades (vale), porém, o nosso Deus provê refrigério e socorro na tribulação não nos deixando angustiados e não somos esmagados (montanha). Às vezes até sem reação, ou seja, perplexos (vale), não entendendo o porquê de coisas que nos acontecem, porém, não desanimados (montanha). Perseguidos (vale), mas não abandonados (montanha). Às vezes abatidos, somos derrubados (vale), mas não destruídos, nós nos erguemos e prosseguimos na perseverança (montanha).
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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