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26/08/2022
“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia”. – Hebreus 10.25
O movimento dos “desigrejados” deve ser visto como um desvio da verdadeira espiritualidade que é expressa no contexto da verdadeira igreja.
Hebreus 10.19-25
19 – Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,
20 – pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
21 – e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
22 – cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa.
23 – retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.
24 – E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,
25 – não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Na continuação do estudo das lições deste terceiro trimestre, sobre os ataques contra a igreja de Cristo, hoje veremos o movimento dos desigrejados, que não tem nenhum fundamento bíblico.
Em razão dos escândalos através dos séculos – causados por lideranças ministeriais, flagrados cometendo atos abusivos, vivendo em hipocrisia, contrário à própria Palavra de Deus que pregavam e ensinavam, sendo obreiros fraudulentos – muitos voltaram-se contra a instituição da Igreja, haja vista serem imperfeitas, e que as estruturas eclesiásticas não têm valor, pois qualquer pode alcançar a salvação, independente da instituição ´igreja´, porque a salvação é pela graça mediante a fé.
Observe a mistura de meias verdades no parágrafo acima.
Assim dito, os desigrejados recusam a disciplina da Igreja, rejeitam as pregações e ensinos doutrinários e desprezam a estrutura eclesiástica e arquitetônica (os prédios onde os cristãos se reúnem para cultuar).
Alegam que, nos Atos dos Apóstolos, ou seja, na época da Igreja Primitiva, não havia templos e os crentes reuniam-se nas casas e, portanto, não a Igreja não precisa de estrutura física e formalidade eclesiástica (de pastor, evangelista, presbítero e diácono).
Observe, novamente, as meias verdades. De fato, na Igreja Primitiva, os crentes reuniam-se nas casas. Romanos 16.5 está escrito: “Saudai também a igreja que está em sua casa”. Por óbvio, que a Igreja existe fora das quatro paredes dos templos. Porém, por outro lado, os cristãos dos tempos de Atos dos Apóstolos, reuniam-se nas casas:
1 – Por causa da pobreza dos irmãos em geral;
2 – Por causa da perseguição, que não lhes facilitava ter moradia fixa;
3 – Por causa que os irmãos com mais recursos, acolhiam em suas casas, a reunião da igreja – Filemon versículo 1 e 2: “…ao amado Filemon, nosso cooperador, e à nossa irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro, e à Igreja que está em tua casa”.
O templo físico com seu alicerce e suas pedras têm em si quatro significações simbólicas:
1 – Do próprio céu, isto é, do santuário não feito por mãos humanas – Hebreus 9.24;
2 – Do corpo do crente individual, que é templo do Espírito Santo – I Coríntios 6.19;
3 – Dos crentes, representados como pedras vivas, unidas para edificação, como ´casa espiritual´ e ´templo santo do Senhor´;
4 – Da Igreja, que está sendo edificada para habitação de Deus no Espírito – Efésios 2.21 e 22.
O movimento dos desigrejados são contra a hierarquia na vida da Igreja. O desigrejado que rejeita a submissão à liderança da Igreja – Hebreus 13.17: “Obedecei a vossos pastores (guias – ARA – líderes – NVI) e sujeita-vos (sede submissos – ARA) a eles” – não será aperfeiçoado e arrisca-se a, com facilidade, ser levado em roda por ventos de doutrinas.
Os argumentos do movimento dos desigrejados não se sustentam biblicamente. A verdade está claríssima: não querem estar em submissão a liderança alguma. São resistentes à autoridade e não querem estar sujeitos a pastores.
Efésios 4.11: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”.
Notem a variedade de dádivas dadas à Igreja: apóstolos e profetas, evangelistas, pastores e mestres.
Três grandes objetivos:
1 – A fundação da Igreja – esta ordem especial de homens inspirados por Deus para lançar as bases da Igreja. Por isso Efésios 2.20 diz que os crentes são edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas.
2 – A extensão da Igreja – Os evangelistas são dados à Igreja para pregar o Evangelho. Em geral, itinerantes. Levam e pregam com fervor a maravilhosa história da Cruz. Hoje, os nossos missionários bem fazem a obra de um evangelista.
3 – A continuidade da Igreja – Pastores e mestres. Chamados para a edificação contínua da Igreja. Para mim, são dois aspectos de um mesmo encargo. Tratam da instrução e orientação contínua da Igreja.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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