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21/07/2022
“Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”. – Mateus 19.6
O padrão bíblico para o casamento é que ele seja heterossexual, monogâmico e indissolúvel.
Mateus 19.1 a 9
1 – E aconteceu que, concluindo Jesus esses discursos, saiu da Galileia e dirigiu-se aos confins da Judeia, além do Jordão.
2 – E seguiram-no muitas gentes e curou-os ali.
3 – Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
4 – Ele, porém, respondendo, disse-lhe: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
5 – e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?
6 – Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.
7 – Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?
8 – Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
9 – Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
A normalização do divórcio, que o torna ato aceitável e comum, tem decaído para a banalização. E isto é um laço de Satanás contra a família, a qual ele odeia. A igreja é constituída por famílias. Enfraquecer e destruir as famílias é, portanto, um ataque à igreja. Uma das armas do Inimigo para devastar as famílias é o divórcio.
Por outro lado, Deus ama as famílias, e proveu-nos o seu padrão e ideal para o casamento:
1 – Heterossexual (homem e mulher);
2 – Monogâmico (em que se tem apenas um cônjuge);
3 – Indissolúvel (que não se pode desfazer).
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a Bíblia é objetiva quanto à duração do casamento: trata-se de compromisso para toda a vida, até que a morte os separe.
Ao contrário do ensinamento errado dos mórmons, o casamento deve durar por toda a vida, mas não por toda a eternidade. O casamento é uma aliança feita diante de Deus para toda a vida, mas o casamento não é eterno. Mateus 22.30 está escrito: “Porque, na ressurreição, nem casam, nem são dados em casamento”. Inclusive, diante da possibilidade de pessoas viúvas casarem novamente, indica claramente que o compromisso existe somente até que a morte de um dos cônjuges.
No Antigo Testamento, primariamente, o casamento era monogâmico: regime em que se tem apenas um cônjuge. Gênesis 2.24: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. A monogamia era ensinada como prescrição moral contra o adultério. No Antigo Testamento, a monogamia foi ensinada através dos precedentes. A Adão, Deus deu uma esposa, fixando o precedente seguido, a princípio, por toda a humanidade.
A poligamia praticada, inclusive por homens justos do Antigo Testamento, contraria o ideal de Deus. Deus mandou que o rei de Israel não deveria tomar para si muitas mulheres. Era um preceito que proibia a poligamia ao rei, servindo de exemplo e norma moral para o povo. E quem desobedeceu este preceito moral, trouxe sobre si muitos males. Salomão é o exemplo clássico. I Reis 11.4: “Suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor”.
Então, porque Deus tolerou a poligamia no Antigo Testamento? Certamente a mesma forma que sua permissão para o divórcio não significa que ele o deseja. Mateus 19.8: “Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim”.
O divórcio no Antigo Testamento era permitido por causa da dureza dos corações. Moisés não mandou divorciar, mas permitiu. A lei de Moisés exigia que o repúdio se desse por escrito, donde a expressão ´carta de divórcio´.
Deuteronômio 24.1 a 4 trata de uma permissão concessiva, e não um mandamento. Diante da dureza do coração, advinda da natureza caída, da fraqueza moral de Israel, foi lhe permitido divorcia quando se achasse ´coisa feia´. Esta expressão é tão indefinida que gerou controvérsias nas escolas rabínicas. A escola de Shammai entendia como falta de castidade. A de Hillel, mais liberal, entendia como qualquer defeito físico, uma doença do corpo ou da mente, ou mesmo coisas triviais que causasse antipatia. ´Coisa feia´ não se tratava de adultério, pois este pecado era punido com a morte.
Caso houvesse divórcio, e a mulher se casasse novamente com outro homem, e este eventualmente morresse, não poderia voltar a casar-se com o primeiro marido.
No Novo Testamento a relação sexual antes do casamento é chamada de ´fornicação´ ou ´prostituição´. A chamada ´exceção´ que encontramos em Mateus 19.9 se refere à prática da relação sexual antes do casamento (fornicação), e não ao adultério após o casamento, até porque tal pecado era punido com a morte por apedrejamento.
De maneira geral, os cristãos concordam sobre a natureza do casamento. Ou seja, que ele se dá entre um homem e uma mulher e envolve direitos sexuais. Que o casamento é constituído por aliança (um voto) feita diante de Deus, onde o homem e a mulher manifestam o compromisso de fidelidade, haja vista que o casamento é um relacionamento monogâmico – entre apenas um homem e uma mulher. Mas, quando o assunto é divórcio, não há mais concordância entre os cristãos. Mesmo assim, ainda concordam nestes pontos:
1 – Que o divórcio não é o plano de Deus.
Isto é tão claro nas Escrituras, que o próprio Senhor Deus disse em Malaquias 2.16: “Eu odeio o divórcio”. O Senhor Jesus, em Mateus 19.8 disse: “Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim”. Ou seja, houve permissão, mas não mandamento, pois o divórcio não é o ideal planejado por Deus. E o Senhor Jesus foi enfático, realçando o seguinte: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”.
Portanto, o divórcio não faz parte do plano de Deus para o casal. Faz parte da incapacidade do casal de cumprir o propósito de Deus para o casamento.
2 – O divórcio não é permitido por qualquer motivo.
Este é o segundo ponto que a maioria dos cristãos concordam entre si. Aliás, esta foi a pergunta feita ao Senhor Jesus em Mateus 19.3: “É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?“. O Senhor Jesus respondeu com um sonoro ´não´. Mateus 19.9 o Senhor Jesus respondeu: “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”. Independente das discordâncias de interpretação que os cristãos têm acerca da chamada ´exceção´ mencionada aqui, fica transparente que o Senhor Jesus não concordava que o divórcio poderia se dar por qualquer motivo.
3 – O divórcio gera problemas.
Por fim, o terceiro ponto de concordância entre a maioria dos cristãos, é o de reconhecerem que o divórcio, independente das justificativas, resulta em problemas. Há sempre um preço de perdas, consequências de diversas ordens que afetam os cônjuges, os filhos, as famílias e outras questões sociais. O divórcio deixa feridas difíceis de curar.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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