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CPAD Adultos – 3 Trimestre 2022 – 04-09-2022 – Lição 10 – A sutileza contra a prática da mordomia cristã

02/09/2022

Este post é assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

E (Abraão) deu-lhe o dízimo de tudo”. – Gênesis 14.20

VERDADE PRÁTICA

Contribuir financeiramente para a obra de Deus é mais que um dever. É um privilégio! É a expressão de gratidão ao Pai por todas as suas bênçãos dispensadas.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 14.17-20 

17 – E o rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) no vale de Savé, que é o vale do Rei. 

18 – E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo. 

19 – E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 

20 – e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

A palavra ´mordomia´ se refere, originalmente, ao trabalho de um mordomo. Por sua vez, mordomo, tem origem no latim major domus, significando ´o administrador de uma casa´.

As palavras são plurívocas. Tem mais de uma acepção. No Brasil, ´mordomia´ expressa o sentido pejorativo de utilizar a posição pública que se ocupa com abuso, para satisfazer interesses particulares. E também o de desfrutar de regalias e confortos sem dispender nenhum esforço próprio para isso. Mas, o sentido de aplicação bíblica é outro. Em termos bíblicos, mordomia significa o reconhecimento da soberania de Deus e a submissão de que todas as dádivas da vida e das posses a nós concedidas, devam ser administradas conforme a vontade revelada de Deus.

O homem foi posto na terra como mordomo de Deus, como gestor, administrador da Terra – Gênesis 2.15: “E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar”. Assim, mordomia inclui administrar bens alheios.

Estamos sujeitos ao senhorio de Cristo, e de todos os bens a nós concedidos, não somente devemos cuidar, como deles daremos conta, como servos, ao soberano Senhor.

I – CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA

1 – Dízimos e ofertas como moeda de troca

É causa de lamentação entre os que temem ao Senhor, que o ensino da chamada Teologia da Prosperidade, tenha tamanha aceitação entre os que cristãos dizem ser. Diversos nomes são dados a esse ´outro Evangelho´: o Evangelho da Prosperidade, o evangelho da ´confissão positiva´, o evangelho do ´declare e tome posse´, o evangelho do ´fale e receba´, o evangelho da barganha (ou seja, da troca de favores). E, com sentido de desaprovação, expressando a conotação negativa, é referido também como ´evangelho do toma-lá-dá-cá”.

Maiormente, os doutrinadores da Teologia da Prosperidade, citam a Aliança Abraâmica como o que dá direito ao crente aos bens materiais. A Aliança Abraâmica está em Gênesis capítulos 12, 15, 17 e 22. Onde está o erro desse ensino? Na sua aplicação.

O ´evangelho da prosperidade´, em resumo, ensina que o propósito da aliança abraâmica era o de Deus abençoar materialmente ao crente Abraão. E que, considerando que Gálatas 3.14 está escrito: “Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo…”, e que os crentes são filhos espirituais de Abraão – Gálatas 3.7: “Estejam certo, portanto, de que os que são da fé, estes é que são filhos de Abraão” – assim os crentes herdamos as bênçãos financeiras do crente Abraão e teríamos direito a ela. Porém, quando o apóstolo Paulo escreve em Gálatas 3.14: “Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo…”, os pregadores do ´evangelho da prosperidade´ param aqui e não prosseguem no complemento do versículo que diz: “…e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito”. Ora, a bênção espiritual da salvação é referida aqui, e não a bênção material da riqueza financeira e patrimonial que Abraão teve.

Outro erro da ´teologia da barganha´ é ensinar que o crente oferta para ganhar compensação material da parte de Deus. Ensina que o crente precisa dar para ter algo muito maior e mais compensador em troca. E o que faz isso funcionar é a fé. Citam Marcos 10.30: “…que não recebam cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos (?)…”. E para aqui, pois o versículo continua explicando que recebem tudo isso “com perseguições, e, no século futuro, a vida eterna”. Lucas 18.30 diz “haja de receber muito mais neste mundo (gr. kairós – Strong – ´neste tempo presente´). Ou seja, um aumento indefinido, para demonstrar a grandeza da recompensa. O que quer dizer este versículo? Ele se aplica a dar para receber algo maior em troca? O versículo ensina que aquele que abandona os seus por amor a Cristo, encontrará outros, muitos em número, que lhe darão o amor de irmãos e irmãs, com ainda maior afeição e generosidade. As afeições espirituais são mais profundas do que as afeições naturais; e o amor mais forte é aquele que arde com chama do amor celestial que Deus acendeu, do que o amor terreno. E em sentido mais amplo, aquele que abandona a tudo, pondo Cristo em primeiro lugar e antes de todas as coisas – Colossenses 1.17: “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele”. – Receberá ao próprio Senhor Jesus, pois para aquele que abandona a tudo por Ele, Ele mesmo é pai, mãe, irmão e irmã e todas as coisas. Para que o crente tenha bens muitos mais valiosos e ricos do que a terra pode oferecer. E o Senhor Jesus acrescentou ´perseguições´ no número de bênçãos para o crente. E, de fato, como bem lembrou Pedro em I Pedro 4.14 a 16: “Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus”.

2 – Dízimos e ofertas como práticas legalistas

Há um desvirtuamento da verdadeira e pura doutrina da Mordomia Cristã, pelos que cristãos dizem ser, ao pôr o exercício cristão do dízimo e ofertas, não como uma prática da graça, mas como um legalismo meritório. Ensinam a bênção de dizimar e ofertas como práticas que dignificam o crente, tornando-o merecedor de bênçãos pelas obras praticadas.

E a Teologia da Prosperidade inclui a prática do dízimo e ofertas como um ato que, se não praticado, afeta até a salvação de sua alma.

Este erro doutrinário é perigoso demais, ao diminuir a obra expiatória do Senhor Jesus na cruz de dor, haja vista que somos salvos e abençoados pelo sangue expiador, redentor, justificador, aproximador, santificador do Senhor Jesus, derramado na cruz do Calvário.

Romanos 3.28: “Pois consideramos que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” – Versão Padrão Inglesa.

II – A DOUTRINA BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE

Pastor Eliel Goulart

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