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12/08/2021
Este post é assinado por Eliel Goulart
“E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do SENHOR, para que consultemos ao SENHOR por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias”. – 2 Reis 3.11
Deus usou, e ainda usa, seus servos para realizar milagres. Basta ter fé e confiança no Senhor, que Ele opera maravilhas.
2 Reis 3.5,9-11, 14-18; 4.1-7, 38-41
2 Reis 3
5 – Sucedeu, porém, que, morrendo Acabe, se revoltou o rei dos moabitas contra o rei de Israel.
6 – E partiu o rei de Israel, e o rei de Judá, e o rei de Edom; e andaram rodeando com uma marcha de sete dias, e o exército e o gado que os seguia não tinham água.
10 – Então, disse o rei de Israel: Ah! Que o SENHOR chamou a estes três reis, para os entregar nas mãos dos moabitas.
11 – E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do SENHOR, para que consultemos ao SENHOR por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias.
14 – E disse Eliseu: Vive o SENHOR dos Exércitos, em cuja presença estou, que, se eu não respeitasse a presença de Josafá, rei de Judá, não olharia para ti nem te veria.
15 – Ora, pois, trazei-me um tangedor. E sucedeu que, tangendo o tangedor, veio sobre ele a mão do SENHOR.
16 – E disse: Assim diz o SENHOR: Fazei neste vale muitas covas.
17 – Porque assim diz o SENHOR: Não vereis vento e não vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós e o voss gado e os vossos animais.
18 – E ainda isto é pouco aos olhos ao SENHOR, também entregará ele os moabitas nas vossas mãos.
2 Reis 4
1 – E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos.
2 – E Eliseu lhe disse: Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
3 – Então, disse ele: Vai, pede para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.
4 – Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio.
5 – Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia.
6 – E sucedeu que, cheios que foram os vasos, disse a seu filho: Traze-me ainda um vaso. Porém ele lhe disse: Não há mais vaso nenhum. Então, o azeite parou.
7 – Então, veio ela e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.
38 –E voltando Eliseu a Gilgal, havia fome naquela terra; e os filhos dos profetas estavam assentados na sua presença; e disse ao seu moço: Põe a panela grande ao lume e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas.
39 – Então, um saiu ao campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e colheu dela a sua capa cheia de coloquíntidas; e veio e as cortou na panela do caldo; porque as não conheciam.
40 – Assim, tiraram de comer para os homens. E sucedeu que, comendo eles daquele caldo, clamaram e disseram: Homem de Deus, há morte na panela. Não puderam comer.
41 – Porém ele disse: Trazei, pois, farinha. E deitou-a na panela e disse: Tirai de comer para o povo. Então, não havia mal nenhum na panela.
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Como política do grupo, pedimos a todos(as) que se reservem em apenas escrever neste grupo temas pertinentes as aulas. Parece ser áspero, mas pedimos que evitem envio de mensagens e figurinhas de bom dia, boa tarde, boa noite, salvo quando iniciará algum comentário, textos, vídeos ou áudios que nada a ver tenham com os temas das aulas. A ideia é que o grupo se restrinja apenas ao seu propósito inicial.
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A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Na continuidade dos estudos de lições nos livros de Iº e IIº Reis, hoje vamos refletir sobre três milagres marcantes no ministério de Eliseu:
1 – A providência de água a três reis e aos seus exércitos – II Reis 3;
2 – O aumento do azeite da viúva de um dos filhos dos profetas – II Reis 4;
3 – O milagre de tirar a morte (o veneno) da panela – II Reis 4.
Hebreus 2.4 lemos a descrição tríplice completa de milagres: sinais, milagres e maravilhas (na Almeida Revista e Atualizada e noutras, ´maravilhas´ está traduzido como ´prodígios´): “Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade.” Esta mesma descrição tríplice também se repete em Atos 2.22 e II Coríntios 12.12: sinais, maravilhas e milagres.
Sinais, do grego semeion, são as marcas, as provas que confirmam e autenticam o propósito eterno de Deus. Trata-se de milagres didáticos, para ensinarem lições.
Maravilha ou prodígio é a tradução do grego terah, e é algo estranho à lei natural que assombra o observador. Operada para provocar a reação dos espectadores. Um evento extraordinário que deixa efeito sobrenatural impactante e marcante em todos os que o testemunham.
Milagre é o termo geral dunamis, muito importante no Novo Testamento, ocorrendo por 120 vezes. E, no N. T., entende-se como os atos poderosos de Deus.
Norman Geisler (1932-2019), propõe este conceito de milagre: “Milagre é o ato especial de Deus que interrompe o curso natural dos eventos”. Prosseguindo na argumentação a favor da realidade e atualidade dos milagres divinos, conclui: “Leis naturais descrevem regularidades naturalmente causadas […]. Para elaborar esta definição, precisamos de algum conhecimento do que se quer dizer por lei natural. No sentido amplo, a lei natural é a descrição geral da maneira comum e ordenada em que o mundo opera. Conclui-se, então, que o milagre é a maneira incomum, irregular e específica pela qual Deus age no mundo.”
Os sinais do chamado ministerial de Eliseu foram manifestados nos anos de sua carreira, por catorze vezes. E destes catorze sinais, hoje, veremos três deles.
A história do reino de Israel registra dois estágios: o reino unido e o reino dividido. O estágio do reino unido apresenta-nos três reis: Saul, Davi e Salomão. Cada um reinou por 40 anos. Neste estágio vemos a ascensão e a queda do rei Saul. Vemos, ainda, a história de Davi, o melhor rei israelita. E, por final, a narrativa sobre o grandioso rei Salomão, que começou sendo abençoado por Deus e terminou transgredindo contra Deus.
No segundo estágio do reino dividido, os eventos são maiormente lamentáveis.
O reino do Sul, também chamado de Judá, com capital em Jerusalém, durou 345 anos. Teve vinte reis no total. Somente oito reis temeram ao Senhor.
O reino do Norte era conhecido como reino de Israel, e às vezes, também chamado de Efraim. A capital era Samaria. Durou 210 anos e teve dezenove reis no total. Nenhum deles foi temente a Deus. Todos fizeram o que era mau aos olhos do Senhor.
O que significa ´fez o que era mau aos olhos do Senhor’? Significa que esta sentença é na perspectiva divina, sob o ponto de vista celestial e à luz da eternidade. Neste diapasão, fizeram o que era mau. Ora, meus amados, aos olhos do mundo eles agiram conforme o costume, de acordo com a lógica política e o que fizeram não era conceitualmente mau. Todas as nações ao redor faziam o mesmo! Então, conforme o mundo, a conduta desses reis era prática comum e aceitável. Porém, a questão essencial é que diante de Deus era conduta condenável.
Quantas vezes concordamos e copiamos o comportamento, a conduta, a cultura e o modo de viver do mundo. Relembrando que ´mundo, ´ biblicamente, é este sistema ao nosso redor, anti-Deus, anti-Bíblia, anti-Igreja e anti-obreiros fiéis. Mundanismo é tudo aquilo que nos afasta da presença e da comunhão do Senhor. Quer seja afastamento de ´um metro´ ou de ´um quilômetro´, trata-se igualmente de distanciamento.
Nós somos chamados a fazer tudo para a glória de Deus – I Coríntios 10.31. Somos chamados a terminar nossa carreira de maneira que se diga de nós o que foi dito do bom rei Josias: “fez o que era reto aos olhos do Senhor” – II Reis 22.2.
Houve reis bons e maus. Os maus foram maioria. Observemos os bons, que fizeram o que era bom aos olhos do Senhor, contrariando os olhares do mundo. Está escrito em Salmos 34.15: “Os olhos do Senhor estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor.”
II Reis capítulo 3 narra-nos sobre a guerra entre Israel, Judá e Edom contra Moabe. Três reis contra um. Quando Acabe faleceu, o reino de Moabe se rebelou, porque sofria pagando pesados tributos a Israel. Acazias, filho de Acabe, reinou por dois anos e nada fez sobre a revolta de Moabe, vindo a morrer, conforme profecia. Em seu lugar reinou seu irmão Jorão e decidiu mudar esta situação de rebeldia de Moabe, pedindo ajuda ao reino de Judá, que fora aliado de seu pai, e ao de Edom, então vassalo de Judá.
Esta expedição iniciada sem consultar ao Senhor e, também, por causa da estratégia precipitada do rei Jorão, que escolheu a trajetória pelo deserto de Edom, pôs os aliados em apuros, haja vista que faltou água para os exércitos e para o gado, ao qual levavam como provisão para sustento. Quando ao final de sete dias chegaram a um vale onde a água poderia ser encontrada, provavelmente ao riacho chamado Zerede, o mesmo citado em Deuteronômio 2.13, este estava seco. E o rei Jorão se desesperou e, prontamente, reconheceu que lutava contra a potente mão de Deus, haja vista que era um rei desobediente e idólatra. E disse que, certamente, Deus os entregara nas mãos dos moabitas.
Quantas vezes a potente mão de Deus pode humilhar o orgulho e a soberba do homem, reduzindo a nada os seus planos, ainda os mais elaborados! Por outro lado, observemos que, maiormente, a mão de Deus é reconhecida mais durante os problemas aflitivos do que quando estamos em prosperidade. Por fim, eis outra lição: é tolice ignorar a Deus e desprezar Sua vontade. Pois, levado à angústia, logo o homem percebe como deveria ter buscado antes a vontade e a ajuda de Deus – Salmo 107.40 a 43: “Derrama o desprezo sobre os príncipes e os faz andar desgarrados pelo deserto, onde não há caminho. Mas ele levanta da opressão o necessitado, para um alto retiro, e multiplica as famílias como rebanhos. Os retos veem isto e alegram-se, mas todos os ímpios fecham a boca. Quem é sábio observe estas coisas e considere atentamente as benignidades do Senhor.”
Ao contrário do rei Jorão, que se entregou ao desespero, o rei Josafá perguntou se haveria entre eles um profeta do Senhor a quem consultar. Ainda que não tenha perguntado no início, antes do empreendimento, quando teria evitado tais problemas, porém, às vezes é melhor consultar ao Senhor tarde, se não for tarde demais, do que não consultar. Um crente de coração temente, quando percebe seu erro, logo se esforça para corrigi-lo, voltando-se para o Senhor. Para quem mais poderíamos ir? E o crente não quer ir a outro, senão à presença de Deus. Somente Deus pode socorrer-nos!
Em resposta à pergunta do rei Josafá, foi revelado por um servo do rei Jorão, que o profeta Eliseu estava no acampamento. Este servo do rei de Israel era um anônimo no meio dos exércitos, porém, ainda que servisse a um rei ímpio, e ainda que em posição humilde, este servo, com sua informação, prestou serviço que lhes resultou em bênçãos.
E o irmão e a irmã, tem dado notícia de que o Senhor Jesus está conosco? Tem convidado os sofredores a irem à Sua presença? Tem pregado o Evangelho, as boas notícias de salvação, no lugar entre onde Deus lhe pôs, na posição que o Senhor lhe deu?
Eliseu veio diante daqueles três reis e, sabendo o problema, disse que não daria nenhuma atenção ao idólatra rei Jorão, se não estivesse na presença de Josafá, rei de Judá. Foi uma censura dura, porém necessária. A honra devida ao nome do Senhor estava em jogo. O ímpio rei de Israel lançava contra o Senhor a culpa por um desastre que aconteceria tão somente por causa de sua loucura – Provérbios 19.3: “O homem tolo estraga sua própria vida e depois, revoltado, joga a culpa sobre o Senhor” – Bíblia Viva. Se o bom rei Josafá não estivesse ali, o profeta Eliseu se recusaria a interceder somente pelo rei de Israel.
A autoridade está na vida e não na posição. Há pessoas que não tem posição e tem autoridade na vida. E há também os que tem autoridade e vida, como o profeta Eliseu.
II Reis 3.20: “E sucedeu que, pela manhã, oferecendo-se a oferta de manjares, eis que vinham as águas pelo caminho de Edom; e a terra de encheu de água”.
De manhã, fiel à promessa de Deus, vieram as águas tão desejadas.
E veio sem sinal visível. A água desceu da direção de Edom, e em poucos instantes havia água com fartura!
E o milagre veio na hora da oferta de manjares. A hora da oferta era a mais rápida possível após o amanhecer. A palavra hebraica para ´oferta de manjares´ é minchah. Significa uma dádiva feita do inferior para o superior, do menor para o maior. Consistia em vegetais da principal alimentação de Israel: fina flor de farinha, azeite, cereais, vinho, sal e incenso (Leia Levítico 2, se quiser se aprofundar no tema). Parte era queimada no altar e outra parte separada para o sacerdote. O significado espiritual dessa oferta pela manhã é de consagração e de vida dedicada ao Senhor. E esta é a conduta do crente desde o instante que acorda. O seu primeiro pensamento ao acordar, deva ser para o Senhor Jesus. A continuidade de seu dia, reflete esta oferta do servo para o Seu Senhor.
A oferta de manjares, logo ao amanhecer, significava submissão e dependência. E não é uma excelente maneira de viver o nosso dia? Em submissão à direção do Espírito Santo (representada pelo azeite que também compunha a oferta) e em dependência ao Senhor Jesus, que é o ´cheiro agradável ao Senhor´, expressão encontrada em Levítico 2.2.
O milagre das águas que fluíram com abundância, conforme a Palavra do Senhor, profetizada por Eliseu, estava, portanto, conectado com o santuário do Senhor. Era a oração da manhã no serviço do templo em Jerusalém. As horas da oração são as melhores para as concessões de bênçãos – Daniel 9.21: “Enquanto eu orava, Gabriel, que eu tinha visto na visão anterior, veio a mim depressa, na hora do sacrifício da tarde” – Nova Versão Transformadora.
A descrição do milagre em II Reis 3.20, termina com a informação: “E a terra se encheu de água”, ou seja, veio com abundância. Quando Deus opera a nosso favor, ele opera abundantemente. Efésios 3.20: “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.” Aleluia! “A terra se encheu de água”, e é assim o suprimento que Deus deu para a sede espiritual de toda humanidade. João 7.37 e 38: “E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão de seu ventre.” Água viva da qual, com alegria, bebemos!
Deus enviou as águas para dessedentar e operou a vitória sobre os moabitas. Milagres como estes nos fortalece a fé e reanima o coração para crermos, confiarmos e descansarmos nas promessas de Deus.
Pastor Eliel Goulart
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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