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02/06/2020
Este post é assinado por Eliel Goulart
“Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome. “ – Efésios 3.14 e 15.
Devemos interceder pelos eleitos de Cristo para que eles sejam fortalecidos de poder, vivam em comunhão e exercitem o amor de Deus.
Efésios 1.14 a 21
14 Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
15 do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,
16 para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;
17 para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor,
18 poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade
19 e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
20 Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,
21 a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Em geral, as cartas paulinas são divididas em duas seções: uma doutrinária e outra prática.
João 13.17 – Doutrina: “Se sabeis estas coisas…”
Prática: “…bem-aventurados sois se as fizerdes. ”
No capítulo 3 de Efésios há uma declaração tríplice referente a Paulo:
1 – O ministério de Paulo – Efésios 3.1 a 13;
2 – A oração de Paulo – Efésios 3.14 a 19;
3 – O louvor de Paulo – Efésios 3.20 e 21.
Paulo está preso em Roma, mas sua alma está livre em Deus.
Paulo está encarcerado, mas sua voz está livre para orar.
Paulo está imobilizado na prisão, mas não está inerte em sua vida espiritual.
Paulo não pode viajar visitando as igrejas, mas seu espírito está livre em Cristo para ter comunhão com cada uma, orando por elas.
E após expor o mistério oculto – a Igreja – e ensinar que os crentes do Antigo Testamento conheciam em parte sobre a salvação dos gentios, mas não lhes estava revelado o como, ou seja, a formação de um novo povo – a Igreja – onde se reúnem os gentios e os judeus, então, após ensinar esta doutrina, Paulo ora em intercessão.
Efésios 3.14 e 15 – “Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome. “
Efésios 3.16 – “Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior. “
Paulo não quer que a Igreja em Éfeso, venha a desanimar. Não quer vê-los desencorajados. Que amor pastoral! Ele está preso com tantas tribulações, e ainda assim pensa mais em fortalecer os irmãos do que dar realce às provações aflitivas que ele está enfrentando.
E põe-se de joelhos, a melhor posição que um crente pode estar, e mais excelente é se em espírito de humildade. E tanto mais excelente quando recordamos do nosso santo Senhor Jesus pondo-se de joelhos para orar, conforme Lucas 22.41: “E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra (cerca de 18 metros – anotação nossa); e, pondo-se de joelhos, orava. ”
Biblicamente, não há posição obrigatória para nós orarmos. Mas, disso estou bem certo: a atitude molda o caráter do crente. Se e quando lhe for possível, prefira orar pondo-se de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Quando ora, Paulo se eleva ao nível espiritual mais alto. Os comentaristas bíblicos consideram esta oração a mais fervorosa de Paulo, e lista uma série de petições. Esta oração de Paulo se abre uma após a outra, como uma rosa se abre de pétalas após pétalas, com fragrâncias celestiais de gozo e fervor, até chegar ao Trono da graça de Deus.
“Segundo as riquezas da sua glória, vos conceda…”
Paulo apresenta as riquezas da glória de Cristo dividindo-as em duas grandes bênçãos espirituais:
1 – “Que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior”.
Que sejais fortalecidos. Esta palavra bíblica tem o sentido de ser fortalecido pela força operante de Deus, que o seu poder prevalece contra os inimigos do crente (o mundo, a carne e o diabo); esta força divina ganha domínio desde o homem interior.
2 – A segunda bênção é a presença de Cristo. Não a presença visitante de Cristo, mas a presença permanente Dele! Efésios 3.17 – “Para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração…”
Estas duas bênçãos são inseparáveis na vida do crente. A primeira (ser fortalecido com poder pelo Seu Espírito Santo) é essencial para o crente usufruir o efeito da segunda (a presença de Cristo).
Paulo cria que as riquezas da glória de Deus proporcionam ao crente o que ele lista a seguir:
(a) o crente é fortalecido com poder através do Espírito Santo;
(b) Cristo habita pela fé no coração do crente;
(c) o crente está enraizado e fundado em amor;
(d) há força e entendimento para o crente realizar estes propósitos divinos;
(e) e que esta força e entendimento sejam operadas em comunhão com os demais crentes – Efésios 3.18 – “…com todos os santos…”;
(f) conhecer o amor de Cristo que transcende, ultrapassa a toda compreensão;
(g) e, finalmente, o clímax da oração: nas riquezas da glória de Deus, o crente pode ser cheio de Deus, de toda a plenitude de Deus.
João 14.23 – “…e viremos para ele, e faremos nele morada. “
Efésios 3.16 – “…vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior. “
No versículo 10 deste mesmo capítulo 3, que antecede a este versículo 16, a petição de Paulo tem como peso a sabedoria, ou como ele escreveu, a multiforme sabedoria de Deus. Agora, neste versículo 16, o peso da oração está no poder de Deus, como principal causa da petição.
Vamos considerar a ordem: sabedoria e, depois, poder.
O Espírito Santo é o agente que capacita o crente na graça de Deus. E isto no homem interior. Há um apontamento aqui que nos é possível compreender: homem interior em oposição ao homem exterior. O poder não é do corpo, nem da mente, mas no espírito, a nossa parte mais íntima. Homem interior, ou o homem espiritual, em contraste e até em oposição ao homem exterior, o homem carnal.
Homem interior é o que Pedro chamou em sua I Pedro 3.4 de “o homem encoberto (escondido) no coração. “
Somente com este poder operado pelo Espírito Santo desde o homem interior, podemos compreender e desfrutar das riquezas da glória do Senhor.
Pregador, comprometa-se a pregar sempre a Palavra genuína de Deus. Sem misturas. Porque ela sempre alcança o homem interior. Pregar a plena, inerrante e infalível Palavra de Deus, é pregar ao espírito. Então, o homem é transformado de dentro para fora. Como deva ser!
Quando pregamos outros temas, então pregamos ao corpo e à alma. Quem prega ao corpo arrisca-se a ter entre nós, convertido na aparência exterior, e negando a eficácia do poder de Deus lá dentro de seu coração. Quem prega à alma (emoções, sentimentos) compromete-se a pregar algo superficial. O crente não tem crescimento em maturidade de vida. Permanece infantil.
A verdadeira mudança dá-se de dentro (do espírito) para fora (alma e corpo)!
Quando o crente compreende as riquezas insondáveis e as riquezas da glória de Deus, então nada de fora lhe atrai, nada do exterior lhe seduz, nada rouba a sua fé e nem faz perecer a sua esperança.
Pastor Eliel Goulart
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