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CPAD Adultos – 2º Trimestre 2024 – 16-06-2024 – Lição 11 – A realidade bíblica do inferno

14/06/2024

Este post foi assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

“Então, dirá também aos que estarão à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” – Mateus 25.41.

VERDADE PRÁTICA

O inferno é um lugar real de dor, agonia e desespero. Sua realidade é um alerta para nós ao longo de nossa jornada.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 25.41-46 

41  Então, dirá também aos que estarão à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 

42  porque tive fome, e não me deste de comer; tive sede, e não me destes de beber; 

43  sendo estrangeiro, não me recolhastes; estando nu, não me vestiste; e estar enfermo e na prisão, não me visitastes. 

44  Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos? 

45  Então, eles responderão, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. 

46  E irei estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma será mencionada.

Na continuação destas Lições sobre a carreira que nos está proposta, hoje refletiremos sobre a realidade bíblica do Inferno. Existem temas nas Escrituras que são dolorosos. Falar sobre o inferno é um desses temas. Porém, a doutrina sobre o inferno é parte da Teologia Bíblica, e como prova disso, o Senhor Jesus e seus apóstolos a ensinaram repetidamente.

I – O PENSAMENTO HUMANO A RESPEITO DO INFERNO

1 – Filósofos e teólogos de mente cauterizados

Na multimídia em geral e, sobretudo, nas universidades, nos dias de hoje, filósofos e teólogos negam abertamente a veracidade da Bíblia, a divindade de Jesus Cristo e a possibilidade de milagres. Não nos surpreende que também neguem a realidade da doutrina bíblica do Inferno. Parece que tem sido moda o ressurgimento de antigas heresias. E negar a existência do Inferno é uma delas. Os pregadores modernos anunciam uma mensagem que transita com o ´bem-estar´ e, principalmente, com a filosofia pluralista e a da pseudotolerância deste nosso século. Por outro lado, teólogos, pastores e pregadores contemporâneos, tentam reformular o amor de Deus, ensinando – em resumo – que um Deus de amor não lançará ninguém no Inferno. Na Leitura Bíblica em Classe de Mateus 25. 41 a 46, lemos da seriedade do alerta pelo Senhor Jesus sobre esse terrível lugar. O Senhor Jesus nunca disse que o Inferno é um ´estado de espírito´, como quer fazer entender alguns teólogos modernos, que querem adocicar tal realidade. Se para eles o ensino bíblico sobre a realidade do Inferno não vale, o que oferece como opções para o destino final? É o que veremos no próximo subtópico.

2 – O ensino do Universalismo

Se não parece uma opção boa passar a eternidade em tormento e sofrimento, o que teólogos contrários ao ensino doutrinário do Inferno oferecem? Antes de falarmos do Universalismo, vamos avaliar algumas doutrinas antibíblicas:

1 – Reencarnação – tem sido uma visão muito popular. No túmulo do maior doutrinador do espiritismo, Allan Kardec (1804-1869), está escrito: “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre, esta é a lei”. Ao contrário, as Escrituras Sagradas não ensinam reencarnação – Hebreus 9.27: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo”.  O Espiritismo nega a existência do pecado e, por consequência, do Inferno também.

2 – Purgatório – é a doutrina proposta pelo Catolicismo Romano. As Escrituras não reconhecem tal doutrina. O Catolicismo cita o livro apócrifo de II Macabeus 12.46. O que ensina o Catecismo Católico ensina? “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após a morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu”. O argumento é de que há pecados menores, chamados veniais. Ouçamos a Bíblia – Gálatas 5.19 a 21: Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus!” Esta lista tem pecados considerados maiores, aos quais quem os comete, segundo a doutrina católica romana, nem pelo purgatório passam. E lista também pecados menores, segundo a doutrina católica, aos quais seriam enviados ao purgatório: “…inimizades, contendas, ciúmes, iras, pelejas, dissenções, invejas, bebedices, glutonarias”. Porém, observem a expressão “e coisas semelhantes a estas não herdarão o Reino de Deus”.

3 – Aniquilacionismo – ensinam que os incrédulos não sofrerão no Inferno, porque após um período de tempo, serão extintos e não mais existirão. A Bíblia não diz isso e nem com esta crença concordam a maioria dos doutrinadores da História da Igreja. O que diz as Escrituras? Apocalipse 14.9 a 11: E os seguiu o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia nem de noite, os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que receber o sinal do seu nome” – Apocalipse 20.10: E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”.

4 – Materialismo – é uma linha doutrinária muito expressiva e antibíblica. A visão materialista diz que não temos alma, senão somente corpo e, ao morrer, deixamos de existir. A autoridade do Senhor Jesus nas Escrituras diz em Mateus 10.28: E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”.

5 – Universalismo – finalmente, o falso ensino chamado Universalismo, que doutrinam que, ao final, todos irão para o Céu, inclusive os que estão no Inferno. O pensamento é de que todas as religiões conduzem a Deus e o Inferno será esvaziado. Inclusive, há um livro best seller que expõe este argumento – A Cabana, de William P. Young, Editora Sextante.  O Senhor Jesus nunca ensinou isto. Mateus 20.28: “Bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos”, repetido em Marcos 10.45. Mateus 10.28: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”. Também Paulo ecoa o que profetizou Isaías em Romanos 9.27: “Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”.

3 – O alerta apostólico

Paulo anunciava que esses falsos ensinadores tinham uma aparência externa de religiosidade, mas suas vidas e ensinos mostrariam uma negação da verdadeira eficácia da piedade. Na 2ª Timóteo 3:5, ele descreve essas pessoas como “tendo aparência de piedade, mas negando seu poder. Afasta-te também destes” . Essa advertência ressoa com o que Jesus disse sobre falsos profetas em Mateus 7:15: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores” . Ambos os textos ressaltam a necessidade de discernimento por parte dos crentes para identificar aqueles que distorcem a verdade enquanto aparentam ser devotos.

Atualmente, estamos testemunhando de maneira vívida todos esses alertas apostólicos. A educação de ensino que nega a doutrina bíblica do Inferno, que reinterpretam a mensagem de salvação e que rejeitam a autoridade das Escrituras é um sinal claro dos tempos em que vivemos. Esses falsos ensinadores buscam atrair seguidores com mensagens que pareçam desafiadoras e inclusivas, mas que, na verdade, desviam-se radicalmente da verdade bíblica.

II – COMO A PALAVRA INFERNO APARECE NA BÍBLIA

Pastor Eliel Goulart

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