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10/06/2023
“Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos”. – Colossenses 3.9.
A mentira pode até dar flores, mas não produz fruto para o bem.
Atos 5.1-11
1 – Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade
2 – e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos.
3 – Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da bênção?
4 – Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
5 – E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.
6 – E, levantando-se os jovens, cobriram o morto e, transportando-o fora, o sepultaram.
7 – E, passando um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido.
8 – E disse-lhe Pedro: Dize-me, vendestes por tanto aquela herdade? E ela disse: Sim, por tanto.
9 – Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti.
10 – E logo caiu aos seus pés e expirou. E, entrando os jovens, acharam-na morto e a sepultaram junto de seu marido.
11 – E houve um grande temor em toda igreja e em todos os que ouviram estas coisas.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Neste segundo trimestre de 2023, temos estudado sobre os relacionamentos familiares através de exemplos registrados na Bíblia Sagrada. E esta Lição versa sobre os prejuízos destruidores da mentira na família.
A obra da salvação, quando completa, é maravilhosa. Ela se opera nos aspectos da regeneração – do novo nascimento -, da justificação – que é o cancelamento dos pecados e a imputação da justiça -, e da santificação – ora, bem sabemos que em nós permanece um princípio de corrupção do pecado e a extirpação dele é a santificação, que é posicional, ou seja, da posição de culpado para a de santo (separado para Deus), e instantânea – o sangue de Jesus purificando de toda injustiça e o fogo do Espírito Santo queimando toda a escória do pecado – e também é a obra da santificação é prática, pois da posição de santo progride em responsabilidade de viver separado para Cristo. É prática porque exige uma maneira santa de viver. E é progressiva, porque em muitos de nós, a posição de santo concedida por Deus em Cristo Jesus, não está à altura desta bênção. Vamos progredindo na santificação da qual já participamos.
Ananias e Safira não se converteram no sentido mais simples da palavra, que é abandonar o pecado e aproximar-se de Deus. A conversação está ligada ao arrependimento e à fé. A conversão abrange a personalidade toda: intelecto, emoções e vontade. A conversão é o lado humano da salvação. Observe que um pecador, antes bêbado, com vícios pertinazes, adúltero, frequentador de antros de pecados, agora odeia as coisas que antes amava e ama as coisas da vida da Igreja que antes odiava. Por isso se diz desse homem: “Ele está convertido”. E esta frase descreve o que aparece. A conversão de Ananias e Safira era duvidosa, ou seja, de aparência de piedade e negando o poder dela – II Timóteo 3.5.
Do lado divino, Deus perdoou os pecados e deu um novo coração. Atos 3.19: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor”.
Atos 2.42: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”. Este versículo é a melhor descrição da igreja de Atos.
Quanto à comunhão, eles tinham a mesma fé, o mesmo amor e o mesmo sentimento. E mais, na igreja de Atos, incluíram também, deliberadamente, os bens próprios.
O substantivo grego koinonia, traduzida por comunhão em Português, ocorre por 19 vezes no Novo Testamento e, maiormente, tem o sentido de participação comum ou conjunta, compartilhado em comum com base na parceria.
Atos nos conta que José, também chamado de Barnabé, um levita, nascido em Chipre, vendeu uma herdade e trouxe o preço depositando-o aos pés dos apóstolos – Atos 4. 36 e 37. E esta oferta repercutiu na igreja e causou admiração. Foi um ato espontâneo, dado com desprendimento. Não era obrigatório. Ele deu para atender às necessidades dos crentes carentes. Ou seja, no espírito de comunhão, de todas as coisas serem comuns, ele agiu assim.
A inveja incluiu olhar com desgosto, que pode chegar até a ódio, contra o outro. No Português, tem origem no latim invidia, com o sentido de olhar com maldade. Mateus 6.22 e 23: “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, tão grandes serão tais trevas! “.
A inveja desvia os olhos do que é comum, ou seja, da comunhão, que é o padrão da igreja e das famílias cristãs, para o egoísmo, o egocentrismo. O invejoso é focado em si mesmo e em seus interesses mesquinhos.
A hipocrisia, no grego, significa simplesmente ´ator´. É a pessoa que finge ser quem não é. Finge ser quem não é com o objetivo de receber elogio, admiração e posição. O casal Ananias e Safira invejaram a admiração da Igreja pelo gesto voluntário de Barnabé e agiram com hipocrisia, fingindo dar todo o dinheiro quando davam parte. Dissimularam e mentiram, com hipocrisia, para demonstrar qualidades que não tinham.
Atos 5.4 e 5: “Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus”.
Pedro disse sob a direção do Espírito Santo, que revelou a intenção da fraude. E através da própria maldade de Ananias, que o fez ceder à tentação de Satanás, teve o coração cheio de cobiça, falsidade, inveja e hipocrisia, além de presunção e loucura, e mentiu.
O crente cheio do Espírito Santo, está revestido do poder infalível do Espírito da verdade, da sabedoria e da revelação, discernindo a ação de Satanás quando este estimula algum crente a praticar a maldade.
Deus se identifica com a Igreja. Primeiramente, a mentira é interior. Perpassa uma intenção, que em si mesma, já é pecado. Porém, se exteriorizada, sobretudo contra a Igreja do Deus vivo, ela não é meramente contra a liderança de alguma santa congregação, mas diretamente contra Deus – “Não mentiste aos homens, mas a Deus”.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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