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02/06/2023
“Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”. – 2 Coríntios 4.8,9
Não devemos ser indiferentes à morte inesperada, mas também não podemos nos desesperar como quem não tem esperança.
Jó 1.13,16 a 19
13 – E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito,
16 – Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a nova.
17 – Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três bandos, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e só eu escapei, para te trazer a nova.
18 – Ainda este falando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,
19 – eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Nesta Lição, trataremos da difícil ocorrência da morte de um filho. A morte, por si só, já é um drama terrível de tratar. Quanto mais para um pai, ter que sepultar um filho.
Jó foi uma personagem bíblica histórica, que habitava na terra de Uz. Comentaristas da Bíblia, ligam Uz com Edom, outros associam com Arã, outros ainda a localizam no noroeste da Arábia e, por fim, há quem anote que, provavelmente, estava ao oeste da atual Jordânia. O historiador judeu Flávio Josefo apoiava uma tradição antiga de que Uz se localizava a nordeste do Mar da Galiléia. Certo é que não podemos mesmo saber onde encontrar Uz no mapa do Oriente. Mas, certo é que Jó era crente no Deus de Israel.
Jó é mencionado pelo profeta Ezequiel em seu livro – Ezequiel 14.14 e 20 – e também por Tiago, no Novo Testamento – Tiago 5.11.
Ele era muito rico. Seu livro é, certamente, o primeiro em antiguidade na Bíblia. As pirâmides são citadas – Jó 3.14 – e também o dilúvio – Jó 22.16. Inclusive, Adão é mencionado por duas vezes – Jó 15.7 e Jó 31.33.
Foi acometido por enfermidade, que pode ter sido lepra, complicada por elefantíase, doenças das mais dolorosas e repugnantes conhecidas naquela época. Sua provação durou menos de um ano. O Senhor o restaurou completamente, tendo vivido mais 140 anos após a provação.
Basta-nos a afirmação do Senhor sobre o caráter do patriarca Jó: 1 – Sincero (íntegro – ARA); 2 – reto; 3 – temente a Deus e 4 – desviava-se do mal – Jó 1.8.
Na Bíblia, o que podemos saber e deduzir da esposa de Jó está registrado no livro de Jó.
Porém, dela ficou a impressão geral, de uma fé abalada pelo luto. Ela questionou a Jó dizendo que a sua fidelidade a Deus não era recompensada como ela supôs que deveria ser. Ela aconselhou a Jó, seu esposo, a amaldiçoar a Deus. No original, tem o sentido duríssimo de ´renunciar, acusar, maldizer e abandonar´. Porém, Jó viu além do luto, das perdas e da doença. Jó disse que ela falava como uma doida. Porém, não sentido de doença mental, mas como uma insensatez, uma tolice, como quem teve visão distorcida dos fatos.
É necessário observar que ela, mesmo com falas desesperadas, não abandonou ao seu esposo Jó. Ela participou das provações e, depois desfrutou da restauração das bênçãos.
Jó 1.4 e 5: “E iam seus filhos e faziam banquetes em casa de cada um no seu dia; e enviavam e convidavam as suas três irmãs a comerem e beberem com eles. Sucedia, pois, que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura, pecaram meus filhos e blasfemaram de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente”.
Este versículo dá-nos um quadro muito agradável da família de Jó. Era um homem bem-aventurado com os seus filhos. Eles celebravam a vida e festejar não é uma coisa errada. Jó cuidava somente de que uma coisa errada não fosse feita a partir de uma coisa certa. Seus filhos se reuniam com alegria, com amizade e comunhão entre si. Jó, portanto, tinha cuidado porque pensava assim: “talvez meus filhos tenham pecado” – Jó 1.5. De fato, tal cuidado é necessário, porque não há homem que não peque, e não há lugar livre do pecado. Por outro lado, há sempre muito perigo na prosperidade. Mais homens se esquecem de Deus na fartura e perecem, do que na falta do pão. Jó chamava a seus filhos como pai, e os santificava como sacerdote do lar. E tudo isto é instrutivo para nós: o crente que, como Jó, esforça-se por chamar a seus filhos para a santificação, é o mesmo crente que, também como Jó, teme a Deus e afasta-se do mal.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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