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24/05/2025
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” – João 13.15)
A submissão e o serviço são características de maturidade e grandeza no percurso do crescimento espiritual do cristão.
João 13.1-10
¹ Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
² E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,
³ Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
⁴ levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se.
⁵ Depois, pôs água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
⁶ Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?
⁷ Respondeu Jesus e disse-lhe: O que eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás depois.
⁸ Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.
⁹ Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.
¹⁰ Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma será mencionada.
Na sequência dos estudos de lições no Evangelho de João, veremos sobre o capítulo 11, onde o Senhor Jesus nos ensina o valor da humildade.
Em João 13.1, vemos a continuação do amor manifestado na humilhação. Antes da celebração da Festa da Páscoa, Jesus sabia que havia chegado a hora de deixar este mundo e voltar para o Pai. “A sua hora” aqui refere-se ao tempo designado para a crucificação, ressurreição e glorificação de Jesus. A hora de deixar este mundo e voltar para o Pai. Esta volta significa a consumação de Sua missão terrena e a restauração de Sua glória que tinha com o Pai, antes de habitar entre os homens.
João 13.2 diz-nos assim “E, acabada a ceia…”. É referência à Última Ceia Pascal e a instituição do que conhecemos como a Ceia do Senhor. Esta última Ceia ocorreu durante a festa judaica da Páscoa. Estes versículos são significativos pois o Senhor Jesus está prestes a tornar-se o Cordeiro Pascal por excelência e supremo, sacrificado pelos pecados de toda a humanidade. O cenário é um cenáculo privado (geralmente, o cenáculo era uma sala no andar superior de uma casa, onde se serviam refeições e realizam-se reuniões) em Jerusalém, uma cidade central para o culto e a profecia judaica. A ceia é um momento de comunhão e ensino, onde Jesus transmite as instruções finais aos Seus discípulos.
Então, neste contexto, o Senhor faz uma ação surpreendente para os discípulos: começou a lavar os pés aos discípulos. Ele elevou a virtude da humildade e a pôs como característica essencial de quem quiser seguir a Cristo.
João 13.4 e 5: “Levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois, pôs água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido”.
O Senhor Jesus se levantou da mesa, retirou a túnica exterior e enrolou uma toalha na cintura. As ações de Jesus aqui são deliberadas e simbólicas, preparando o cenário para um momento profundo de ensino que viria. O ato de se levantar significa uma transição da comunhão para o serviço. No contexto cultural da época, a veste exterior era um sinal de status e liderança. Ao depor Sua veste exterior, Jesus simbolicamente deixa de lado Sua posição e autoridade, personificando humildade e que veio para servir.
Enrolando uma toalha em volta da cintura é um ato associado à servidão, pois era costume os servos lavarem os pés dos convidados. Foi uma expressão tangível do ensinamento de Jesus quando falou em Lucas 22.26: “Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, como quem serve”.
Paradigma significa um padrão a ser seguido. O subtópico propõe a mudança no modelo de algo. João 13.5: “Depois, pôs água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido”. Esse ato ocorre durante a Última Ceia, um evento significativo na vida de Jesus e Seus discípulos. Derramar água em uma bacia é um ato preparatório para o lava-pés, uma tarefa tipicamente realizada pelo servo mais humilde de uma casa. Esse ato de humildade de Jesus é uma poderosa demonstração de que, nesta Dispensação da Graça, liderar é servir. Esta é a mudança de paradigma em relação à visão do mundo, pois contrasta tanto com as normas culturais da época quanto com as deste nosso tempo, em que os líderes são servidos, em vez de servir aos outros. Em que, maiormente, tudo orbita em torno do líder. O líder é a centralidade. E o Senhor Jesus, muda este padrão – Marcos 10.43 e 44: “Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” – Almeida Revista e Atualizada.
II – HUMILDADE IMPLICA AUTOCONHECIMENTO
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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