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05/04/2025
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.14)
O Verbo de Deus inseriu-se na história, assumindo a forma de homem para redimir os pecadores.
João 1.1-14
1 – No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 – Ele estava no princípio com Deus.
3 – Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.
4 – Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens.
5 – E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 – Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 – Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 – Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz.
9 – Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,
10 – a Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.
11 – Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 – Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome,
13 – Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
14 – E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma será mencionada.
Neste segundo trimestre de 2025, estudaremos um livro da Bíblia: João. São lições chamadas de bíblicas. O objetivo de João, inspirado pelo Espírito Santo, ao escrever este Evangelho, foi para que seus leitores cressem “que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome” – João 20.31.
O escritor do Evangelho em tela foi João – “o discípulo a quem Jesus amava”. Era filho de Zebedeu, pescador com boa situação econômica. Sua mãe era Salomé, fiel seguidora do Senhor Jesus, que se diz ter sido irmã de Maria, mãe de Jesus – Leia Marcos 15.40 e João 19.25. Era irmão de Tiago. Estima-se que tivesse, no máximo, uns 25 anos quando Jesus o chamou. Antes, fora seguidor de João Batista.
A data é certamente entre os anos 80 e 95 A. D., ao fim do século primeiro, quando todo o restante do Novo Testamento já estava completo.
O contexto histórico da Igreja informa que a este tempo, o apóstolo João era o último remanescente dos doze apóstolos, como tal, a principal autoridade da Igreja, que passava por um período difícil, não só pela ausência dos apóstolos, com novas lideranças surgindo, mas também pela crescente oposição do Império Romano, que levaria, brevemente, à segunda grande perseguição promovida por Domiciano (51-96, imperador de 81 a 96), da qual o próprio João seria o alvo preferencial – leia Apocalipse 1.9 – e pelo crescimento de heresias, como a dos ebionitas, que negavam a divindade de Jesus e a dos gnósticos, que negavam a humanidade de Cristo.
João escreveu para provar que Jesus era o Cristo, o Messias prometido (para os judeus) e o Filho de Deus (para os gentios); tinha por objetivo conduzir seus leitores a crer Nele a fim de que, crendo, tivessem vida em Seu nome – João 20.31. A palavra-chave é ´crer´. Encontra-se por quase cem vezes no Evangelho segundo João, em diversas conjugações.
O tema do Evangelho de João é a divindade de Jesus Cristo. Aqui, mais do que em qualquer outro livro, a sua divina filiação é apresentada. Neste Evangelho vemos que “o infante de Belém” não é outro senão o “Unigênito do Pai”. Nenhum homem podia ver a Deus, por isso Cristo veio para revela-lo. Cristo é o Verbo, a expressão de Deus, a ideia que Deus faz de Si mesmo, como bem ensinou o teólogo pentecostal Myer Pearlman (1898 – 1943).
A natureza de Jesus – verdadeiramente homem, verdadeiramente Deus.
Jesus Cristo era o Filho do Homem, conforme Ele mesmo se proclamou. Nessa qualidade, Ele é o representante de toda a humanidade. Para Ele convergem todas as linhas de nossa comum humanidade.
Ele era o ´Filho do Homem´ no sentido de ser o único que realiza tudo que está incluído na ideia do homem, na qualidade de segundo Adão, o cabeça e representante da humanidade – a única verdadeira e perfeita flor que já desdobrou da raiz e do tronco da humanidade.
Sua humanidade é demonstrada pela Sua ascendência humana, pois ao nascer Ele se submeteu às condições da vida humana e do corpo humano, nascido de mulher. Sua humanidade é demonstrada pelo parentesco humano com Davi, algo que nunca foi alvo dos ataques feitos em torno da doutrina do Nascimento Virginal. A Palavra de Deus declara que o Messias havia de ser da semente de Davi.
Verdadeiramente homem por seu crescimento e desenvolvimento naturais, por possuir natureza humana completa com corpo, alma e espírito, pelas limitações humanas sem pecado, pelos nomes humanos que lhe foram dados: Jesus – cujo nome significa ´salvador´ ou ´salvação´ (nome em uso entre os israelitas tanto do passado quanto do presente), Filho do homem, o Nazareno, o Profeta, o carpinteiro.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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