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24/05/2022
“[…] Disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram”. – Atos 13.2, 3.
A oração e o jejum são disciplinas espirituais que potencializam sensivelmente a vida piedosa do crente.
Mateus 6.5-18
5 – E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 – Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto, e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
7 – E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
8 – Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.
9 – Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.
10 – Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.
11 – O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12 – Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
13 – E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
14 – Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
15 – Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.
16 – E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
17 – Porém tu, quando jejuardes, unge a cabeça e lava o rosto,
18 – para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Na continuidade das lições do Sermão do Monte, hoje veremos o ensino do Senhor Jesus sobre a oração e o jejum.
A doutrina da oração é muito importante, pois orar é conversar com Deus.
Quando falamos da natureza da oração, referimo-nos ao que lhe é essencial, àquilo que é inerente e mais central à oração. Essencialmente, orar é ato de glorificação ao nosso Pai celestial. As nossas orações podem ter a natureza de louvor, de adoração, de petição, de confissão, de ações de graças, de arrependimento, de intercessão e de invocação.
A oração de louvor é quando, orando, exaltamos a Deus pelo que Ele fez. No Salmo 30.1 e 2 lemos desta natureza de oração, a de louvor: “Exaltar-te-ei, ó Senhor, porque tu me exaltaste; e não fizestes com que meus inimigos se alegrassem de mim. Senhor, meu Deus, clamei a ti, e tu me saraste”.
A oração de adoração é quando, orando, exaltamos a Deus pelo que Ele é. A oração de petição é quando pedimos algo a Deus, sempre em harmonia com a Sua Palavra. A oração de confissão de pecados, ou seja, expor a Deus os pecados pessoais, ou de um grupo à qual pertencemos ou convivemos, ou de pecados de terceiros – Lucas 23.34: “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. A oração de ação de graças quando, orando, agradecemos por bênçãos recebidas, tanto as individuais quanto as que outros receberam. A oração de arrependimento se faz quando, orando arrependidos, confessamos os nossos pecados, com o propósito de não mais voltar a comete-los – em Esdras capítulo 6, em seus 15 versículos, temos excelente exemplo de oração de arrependimento. A oração de intercessão é quando, orando, rogamos a favor, tanto de uma ou de outras pessoas – em Gênesis capítulo 18, lemos a oração de Abraão, intercedendo por Ló e por outros. A oração de invocação, nós, geralmente, procedemos no início de nossos cultos, rogando a direção, a proteção e a presença do Senhor. E, maiormente, nos dias de angústia – Salmo 50.15: “E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás”.
Na Bíblia, algo caracteriza igualmente a todos os homens de Deus: eles oravam!
Antes, porém, quais seriam as características de um homem de Deus?
(1) – Obediência aos mandamentos do Senhor;
(2) – Vive na perspectiva da eternidade e não se conforma com este mundo;
(3) – Teme a Deus e reconhece-O em todos os seus caminhos.
Miquéias 6.8 certamente resume a explicação básica do que seja um homem de Deus: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus? ”.
Parece-nos que os homens de Deus vêem a oração como mandamento e, de fato, a Palavra de Deus assim ordena:
I Tessalonicenses 5.17: “Orai sem cessar”.
Efésios 6.18: “Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos”.
E, sobretudo, o ensino do Senhor Jesus – Lucas 18.1: “E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer”.
A maneira física de orar não é, exatamente, a mais importante. A melhor maneira de orar é uma questão interior, do coração. Porém, a reverência e a decência se expressam também pela postura do corpo. Maiormente, nós nos ajoelhamos para orar. Porém, nem sempre isto é possível. Na Bíblia, lemos de homens e mulheres que oraram ajoelhados, prostrados, em pé, com as mãos estendidas, assentados, deitados, andando e até nas profundezas do mar, dentro do ventre de um grande peixe. A questão é a intenção reverente, sincera e pura.
Em qual lugar podemos orar?
I Timóteo 2.8, Paulo escreveu: “que os homens orem em todo lugar”.
A quem orar?
A Deus Pai, o nosso Pai celestial, sempre em nome bendito do Senhor Jesus. João 16.23: “Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes ao meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar”. Atentem que, às vezes, ouvimos até nos nossos púlpitos, orações que terminam com a expressão: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Não é a fórmula bíblica para o ato piedoso da oração. Talvez isso aconteça por influência de anterior prática de religião a qual foi, primeiramente, ensinado. Porém, oramos a Deus Pai sempre em nome glorioso do Senhor Jesus.
Ilustração – Um casal cristão ganhou de presente a estadia numa casa de campo, para passar férias. Ao chegar na residência, descobriram que a chave que lhes fora dada para abrir a porta da frente, não servia. Tentaram abrir as janelas, até mesmo tentaram arrombar com um pé de cabra. Tudo em vão! De repente, o filhinho de sete anos gritou que tinha conseguido abrir a porta da frente. Eles contornaram a casa até onde a pequena criança estava, na frente, e viram a porta aberta. “Como você conseguiu isso? ”, perguntaram-lhe. Ao que ele, com pureza de coração, respondeu: “Eu orei em nome de Jesus. Aí eu vi uma pedra grande aqui ao lado, e pensei, tem uma chave debaixo desta pedra. E tinha mesmo! ”. A oração da criança foi prontamente ouvida.
Amado irmão e irmã em Cristo, o Senhor Jesus lhe guia a encontrar chaves nos dias de aperto, de crises e na hora da angústia!
II – A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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