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21/04/2022
“Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo […]”. – Mateus 5.22
A cólera e a ira não podem dominar o coração do crente. Elas devem ser evitadas e vencidas com o ensino do Evangelho.
Mateus 5.21-26
21 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
22 – Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno.
23 – Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 – deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta.
25 – Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
26 – Em verdade te digo que, de maneira nenhuma, sairás dali, enquanto não pagares o último ceitil.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Na continuação dos estudos sobre o Sermão do Monte, nesta lição aprenderemos que a cólera, os maus sentimentos e o ódio antecedem pecados desastrosos. Entre eles, o deplorável homicídio.
E sobre este trágico pecado, o Senhor Jesus elevou a interpretação a nível superior, melhor e mais excelente ao dos escribas e fariseus.
Antinomismo origina-se do grego anti – contra – mais nomos – lei. Esta palavra refere-se ao ensino de que não é necessário aos cristãos, nesta Dispensação da Graça, obedecerem à lei moral do Antigo Testamento.
Através dos séculos, tem havido diversas explicações para justificar esta opinião. A primeira e mais relevante na história da Igreja é a de que, uma vez que o crente está justificado pela fé em Cristo, desfruta da lei da liberdade, não tendo qualquer obrigação para com a lei moral, porque Jesus o libertou.
Foi contra este ensino que o apóstolo Paulo teve de enfrentar em várias de suas cartas às Igrejas do primeiro século. Na igreja em Corinto, por exemplo, houve quem ensinasse que, estando justificado pela fé, o crente poderia participar da imoralidade, pois não havia obrigação nenhuma de obedecer à lei moral (Isto se vê sobretudo nos capítulos 5 e 6 de I Coríntios).
O erro doutrinário principal do ensino antinomista é a confusão que faz entre a justificação pela fé e a santificação. Os princípios morais da lei são válidos nesta Dispensação da Graça, não como esforços próprios do crente, mas como a operação do Espírito Santo pelo Fruto do Espírito na vida do salvo.
Mateus 5.21a: “Ouvistes que foi dito aos antigos…”.
Por seis vezes esta expressão se registra em Mateus 5.21 a 48: “Ouvistes que foi dito aos antigos…”. São chamadas de ´as seis antíteses´, ou ´declarações por comparações´. Sempre seguida de outra expressão própria do Senhor Jesus: “Eu, porém, vos digo…”.
A ênfase na palavra ´antigo´ é para contrastar com o ´novo´. Estamos numa nova dispensação, num novo testamento, em uma nova aliança. Em II Coríntios 3.6, Paulo ensina que somos ministros “dum novo testamento”. E o Senhor Jesus, em Mateus 26.28, fala sobre “o sangue do Novo Testamento”.
Este novo ensino e novo entendimento dos mandamentos é, agora, o Evangelho. E nele somos introduzidos à “lei do reino de Deus”. Alguns pensam que por estarmos na Dispensação da Graça, as exigências divinas são flexíveis. Haverá menos rigor no juízo para os moradores de Sodoma e Gomorra, porque estes não conheceram o Evangelho. E, hoje, quem despreza o Evangelho será julgado com mais rigor, sobretudo depois de ter conhecido as boas-novas de salvação em Cristo Jesus e, depois, viver contra este conhecimento. Pedro muito advertiu em II Pedro 2.20 e 21 – Bíblia Viva: “E quando uma pessoa livrou-se dos caminhos pecaminosos do mundo ao aprender acerca do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e depois se deixou emaranhar pelo pecado e se tornou novamente escrava dele, está pior do que antes. Seria melhor nunca ter sabido nada acerca de Cristo, do que aprender a respeito dele e depois disso dar as costas aos mandamentos santos que lhe foram dados”.
Legalismo é viver num estilo de vida que acredita na superioridade das regras, e que o cumprimento delas torna o crente merecedor da salvação e dos favores divinos. O legalismo é outra forma de escravidão. Gálatas 4.8 e 9 – Nova Versão Transformadora: “Antes de conhecerem a Deus, vocês eram escravos de supostos deuses que, na verdade, nem existem. Agora que conhecem a Deus, ou melhor, agora que Deus os conhece, por que desejam voltar atrás e tornar-se novamente escravos dos frágeis e inúteis princípios básicos deste mundo?”.
O legalismo sempre quer acrescentar algo próprio à obra completa de Cristo. O crente legalista pode até não dizer por palavras, mas seu estilo doutrinário de viver diz que é justo em si e por si mesmo, porque são zelosos e comprometidos com as regras dos mandamentos.
O histórico comentarista bíblico Geerhardus Vos (1862-1949) escreveu sobre o pregador ou o crente legalista: “(Há) uma forma sutil de legalismo que roubaria do Salvador a Sua coroa de glória, conquistada pela cruz, e faria dele um segundo Moisés, oferecendo-nos as pedras da lei em vez do pão da vida do Evangelho”.
Por outro lado, o antinomismo, além de danificar a unidade da Bíblia (ao rejeitar os princípios morais divinos do Antigo Testamento), conduz – como antes dissemos – à confusão entre a justificação e a santificação. O antinomismo encoraja a prática do pecado, pois rejeita os princípios da Lei Moral do Antigo Testamento, aprovando o vive em estado de pecado, pois de outra maneira diz: “Se sou salvo pela graça e todos os meus pecados estão perdoados, estou livre para pecar quanto quiser”. Sim, há quem possa até não dizer tal, mas viver de maneira tal. Ser contra os ensinamentos morais do Antigo Testamento é característica de quem ainda não está convertido, pois a conversão verdadeira produz maior, e não menor, vontade, desejo e convicção de obedecer.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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