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15/04/2022
“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus”. – Mateus 5.20
Os seguidores de Jesus são chamados a viver a justiça do Reino de Deus. Essa justiça, baseada no Nova Aliança em Cristo, nasce no interior do crente e reflete no exterior da vida.
Mateus 5.17-20
17 – Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.
18 – Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.
19 – Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
20 – Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Nesta lição, começaremos a estudar a segunda parte do Sermão do Monte. O Senhor Jesus passa a expor a Sua doutrina e faz comparações desta com a Lei de Moisés.
O Senhor tanto cumpriu a Lei quanto doutrinou a Seus seguidores sobre a superioridade e maior excelência de Seus ensinamentos. A doutrina de Cristo aprofundou o compromisso de Seus discípulos para com a justiça de Deus.
Mateus 5.20: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus”.
A vontade de Deus fora revelada pela Lei e os Profetas, e esta expressão se referia, como também se entendia popularmente equivalente a todo o Antigo Testamento.
O ensinamento dos escribas e fariseus, nos dias do Senhor Jesus, havia se corrompido em relação ao espírito da Lei. Aderiram à letra e negligenciaram o espírito da Lei, rebaixando o padrão moral da justiça de Deus ao nível das práticas dos homens, em vez de elevar suas práticas ao padrão de Deus.
O compromisso com o passado se deve considerar pela origem do Antigo Testamento: foi dado e inspirado por Deus.
O compromisso com o passado se deve considerar pela revelação da verdade. Ainda que o Antigo Testamento seja uma revelação parcial e preliminar, não deixa de ser uma revelação da verdade. De fato, a verdade que contém é um estágio preliminar, uma fase inicial da revelação de Deus.
O compromisso com o passado se deve considerar pelo seu caráter moral. Nunca ousaríamos dispensar os Dez Mandamentos, pois é um grande testemunho da justiça de Deus. A severidade, os protestos, as pregações e vaticínios dos profetas do Antigo Testamento contra o pecado, contra o pecado nacional de Israel, tem um elemento eterno em si, permanecendo válidos como declarações inspiradas de consciência moral.
O compromisso com o passado se deve considerar pela vida espiritual de grandes servos de Deus do Antigo Testamento. A piedade, a devoção e fidelidade de heróis da fé do Antigo Testamento é exemplo para e muito estimula os crentes de todas as épocas.
Meus amados, os ensinamentos antigos dos pioneiros pentecostais, não devem ser deixados de lado, apenas por causa de sua antiguidade, se estão em harmonia com a revelação da Palavra de Deus.
Mateus 5.17: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir”.
O Senhor bem disse aos seus ouvintes: “Não penseis que vim abolir a Lei ou os Profetas”. ´Não penseis´ é a melhor tradução para a que a Corrigida usou ´não cuideis´. No sentido de não suponham, não julguem, não considerem que vim romper com a Lei, ou que vim abolir a Lei, ou ainda, que vim afrouxar completamente a Lei.
Ao apresentar-se como Mestre em oposição aos ensinamentos dos escribas e fariseus, alguns poderiam acusá-lo-Lo de intenção de destruir a Lei e abolir os costumes da nação de Israel. Então, Ele declara que veio para cumprir a Lei e os Profetas.
Ele veio para cumprir o que estava como sombra em figuras na Lei, livrando os homens – pela Graça – da maldição da Lei.
Ele não veio para abolir a Lei, antes, para preencher o que faltava, para aprofundar o sentido dela, de regras exteriores para princípios interiores, desde o coração.
Mateus 5.17b: “Não vim ab-rogar, mas cumprir”.
Ab-rogar é um termo jurídico. Significa fazer cessar a obrigatoriedade de uma lei.
O Senhor Jesus não somente cumpriu a Lei, sendo Ele o Legislador por excelência, como também a aperfeiçoou. Aperfeiçoar tem o significado de ´completar sem faltar nada´.
O Senhor Jesus aperfeiçoou a Lei, cumprindo-a. Ele aperfeiçoou a Lei, aprofundando o seu sentido espiritual. Ele cumpriu a Lei e a completou. E também a tornou universal, além das fronteiras de Israel.
O que Ele aboliu foi a acepção de pessoas em relação à Lei. Aboliu a distinção de classe, de nacionalidade e gênero. Paulo bem explica isso em Gálatas 3.28: ”Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. ´Não há judeu nem grego´, ilustrando a maior separação de nacionalidade. ´Não há servo nem livre´, a maior separação social. ´Não há macho em fêmea´, a maior separação sexual.
Gálatas 6.26: “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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