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27/04/2022
“Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”. – Mateus 19.6
A vontade de Deus para o casamento é que ele seja vitalício. Na continuidade do Sermão do Monte, Jesus condena o adultério.
Mateus 5.27 a 32
27 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não adulterarás.
28 – Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela.
29 – Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja lançado no inferno.
30 – E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que todo o teu corpo seja lançado no inferno.
31 – Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, que lhe dê carta de desquite.
32 – Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Nesta Lição, estudaremos sobre dois assuntos tão atuais e sempre biblicamente relevantes, sobretudo, pelos dias difíceis que estamos a viver: o ideal divino vitalício do casamento e o princípio de que o casamento é para sempre.
Na Bíblia, ´adultério´ indica qualquer coabitação (linguagem bíblica para referir-se às relações sexuais) voluntária entre uma pessoa casada e outra que não seja o cônjuge legítimo.
As Escrituras distinguem fornicação e adultérios, como dois tipos de pecados: fornicação é do grego ´porneia´, donde vem a palavra ´pornografia´, por exemplo. Fornicação é qualquer imoralidade sexual. Também traduzido na Bíblia como ´prostituição´, que é a coabitação voluntária entre uma pessoa solteira e alguém do sexo oposto. Adultério origina-se do grego ´moicheia´. Também, na Bíblia, ´adultério´ é usado figurativamente, para quem se volta à idolatria e quando se é infiel a Deus.
Tanto a fornicação, ou seja, qualquer imoralidade sexual voluntária, quanto adultério. Hebreus 13.4 solenemente adverte que os que se dão à fornicação e ao adultério serão julgados e, portanto, castigados por Deus.
Êxodo 20.14: “Não adulterarás”, para os judeus, significava o ato físico pecaminoso de alguém deitar-se com outro que não fosse seu cônjuge. Observavam, portanto, a letra da Lei. A posição do Senhor Jesus quanto ao adultério abrange algo a mais.
O Senhor Jesus atribui o adultério à cobiça do coração. O pecado cometido em oculto é exposto como pecado originado no coração do qual o ato exterior é a manifestação física. Portanto, o Senhor Jesus ampliou o sétimo mandamento do Decálogo: “Não adulterarás”, afirmando que basta que, qualquer um, apenas olhe para outra pessoa que não é seu cônjuge, com olhar de cobiça carnal, em seu coração, no homem interior, já cometeu adultério com ela.
O Senhor Jesus, prosseguimento no Sermão do Monte, para o sétimo mandamento dá-nos a verdadeira interpretação. Os escribas e fariseus interpretavam de maneira literal, somente o ato exterior. O mandamento se estende aos pensamentos do coração: “quem olha para uma mulher para cobiça-la”, e se entrega a imaginações, desejos e intenções impuras, está culpado da violação deste mandamento.
Filipenses 4.8 está escrito: “Quanto ao mais, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo que é honesto, tudo que é justo, tudo que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. Para Deus, a intenção no oculto do coração é tão real quanto a prática do ato. Portanto, o conselho de Paulo ao crente é para este firmar seus pensamentos naquilo que é verdadeiro, bom, direito, puro, enfim, naquilo que é agradável a Deus.
O adultério tem sido um mal que assola a sociedade através dos anos. O mandamento ´Não adulterarás´ é o sétimo dos Dez Mandamentos. Porém, o adúltero fere o primeiro: “Não terás outros deuses diante de mim”, pois despreza a soberania e ofende a santidade de Deus como único Senhor. O delito ainda é contra o oitavo mandamento: “Não furtarás”. Pois o adúltero apropria-se do que não é seu e faz isso com dolo, ou seja, deliberadamente, com má-fé, com pleno conhecimento de que está pecando. O adultério é também a desobediência do décimo mandamento: “Não cobiçaras”.
As consequências do pecado de adultério são muitas e duradouras: perde a comunhão com Deus, a culpa estará sempre diante do adúltero, afeta os filhos duramente, envergonha a família, quebra-se a aliança, mancha-se a história pessoal, causa indignação social entre os que ainda restam com padrão moral, perda do respeito dos filhos, perdas financeiras e materiais, mau testemunho, enfim, até a saúde poderia sofrer danos.
Provérbios 5. 3 a 8 adverte contra os males do adultério causa vergonha amarga, consciência que fere como espada afiada, anda diretamente para o inferno, que anda por caminhos tortos. Diante da tentação do adultério, fuja!
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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