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19/03/2020
Este post é assinado por Eliel Goulart
“E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” – Lucas 2.52.
Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus, o Senhor Jesus Cristo é igual ao Pai e semelhante a nós: sua divindade e humanidade não são aparentes; são reais, perfeitas e plenas.
Lucas 2.40-52
40 E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.
41 Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa. 42E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.
43 E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais.
44 Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuravam-no entre os parentes e conhecidos.
45 E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
46 E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48 E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50 E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
52 E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
As Escrituras Sagradas revelam a humanidade do Senhor Jesus como real e não uma ficção. Como homem Ele sentiu fome, sede, cansaço e dores. Todavia, sempre sem pecado.
“Filho do homem” significa ´um nascido do homem´.
“Filho de Deus” significa ´um nascido de Deus´. E o Senhor Jesus Cristo é chamado de Filho de Deus no sentido único e não geral, como os homens e os anjos.
Myer Pearlman (1898-1943): “Jesus é descrito mantendo uma relação para com Deus não participada por nenhuma outra pessoa no universo.”
Vamos juntos aprender e rever que o Senhor Jesus é Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus. E para isso, cremos que o Espírito Santo nos conduz com o propósito de exaltar o Nome que é sobre todo o nome: Jesus!
João 17.5 – “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”
João 8.58 – “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.”
A eternidade é a duração infinita, sem começo e sem fim.
E o Senhor Jesus habita a Eternidade desde sempre. O Senhor Jesus é absolutamente eterno, pois Sua existência não conhece princípio ou fim.
O quarto nome que lhe é atribuído em Isaías 9.6 – Pai da Eternidade – tem o sentido de Alguém que ´possui a eternidade´.
João 1.1 e 2 – “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.”
Comentando este versículo, Crisóstomo, arcebispo de Constantinopla, falecido em 407 d.C., escreveu: “O brilho do sol procede da própria substância do sol ou de outra fonte? Qualquer pessoa não privada de seus sentidos deve confessar que procede da própria substância. O brilho provém do próprio sol e nunca o vimos sem os seus raios. É por tal razão que o escritor aos Hebreus chama a Cristo de “resplendor da sua glória” – Hebreus 1.3. Estabelecendo assim o Seu Ser divino e Sua eternidade.”
Colossenses 1.17 – “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.”
Sua eternidade com o Pai O faz primeiro em tudo, primeiro quanto ao tempo e quanto a importância.
Ele tem a primazia eterna e não ousaríamos dar-Lhe lugar menor!
O Senhor Jesus é chamado de o Verbo eterno de Deus. E Ele nos revela Deus por meio de sua humanidade.
E este Verbo tem preexistência eterna e atividade eterno com o Pai.
Se alguém perguntar “Como é Deus”? A resposta é enfática: Deus é como Jesus. Ou como melhor expôs iminente teólogo: “Cristo é o Verbo – a ideia que Deus tem de si mesmo.”
Jesus Cristo é Onipotente –
João 5.19 – “…porque tudo quanto ele faz (o Pai – anotação nossa), o Filho o faz igualmente.”
Mateus 28.18 – “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.”
Paulo, o maior doutrinador do Cristianismo, escreveu com singeleza: Filipenses 3.21:
“…segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.”
Jesus Cristo é Onisciente –
Apocalipse 2.23: “Eu sou aquele que sonda as mentes e os corações.”
Revelados deste atributo, os discípulos oraram em Atos 1.24, dizendo: “Tu, Senhor, conhecedor do coração de todos…”
E o apóstolo Pedro, exclamou este atributo em João 22.17 – “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo.”
Jesus Cristo é Onipresente –
Presente no Universo. Presente na Igreja. Presente na vida dos salvos.
Colossenses 1.16 – “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.”
Apocalipse 2.1 – “Isto diz aquele (…) que anda no meio dos sete castiçais de ouro.”
João 14.23 – “Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.”
Martin Jerome Scott (1865 – 1954) explicou com simplicidade e reverência a realidade da encarnação de Cristo (o esvaziar-se de Sua glória) e a manutenção concomitante de Sua divindade:
“A encarnação significa que Deus (isto é, o Filho de Deus) se fez homem. Não quer dizer que Deus se tornou homem, nem que Deus cessou de ser Deus e começou a ser homem. Permanecendo como Deus, ele assumiu uma natureza nova, ou seja, a humana, unindo esta à natureza divina no ser ou na pessoa – Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Um exemplo que pode ajudar, mas não ilustra de maneira perfeita a questão, é aquele que um rei que por sua própria vontade se fizera mendigo. Se um rei poderoso deixasse seu trono e o esplendor do palácio, e vestisse os trapos de um mendigo, vivesse com mendigos, compartilhasse seus sofrimentos e outras coisas mais, e isto, para poder melhorar-lhes as condições de vida, diríamos que o rei se fez mendigo, porém continuaria sendo verdadeiramente rei. Seria correto dizer que o que o mendigo sofreu era o sofrimento de um rei.”
Pastor Eliel Goulart
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