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04/03/2020
Este post é assinado por Eliel Goulart
“Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro.” – I Tessalonicenses 1.9
Em consequência do pecado, não há culturas inocentes nem inofensivas, mas todas elas podem ser transformadas pelo Evangelho de Cristo.
I Tessalonicenses 1.1 a 10
1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
2 Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
4 sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;
5 porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
6 E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,
7 de maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.
8 Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
9 porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro
10 e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Um dos desafios de hoje, quando pregamos o Evangelho, é que a sociedade em geral tende a considerar a cultura como conceito amplo: tudo que caracteriza uma comunidade. E que, portanto, quando alguém pertencente a esta comunidade age em desacordo com os conceitos cristãos – dizem eles – não estaria ´pecando´, mas tão somente expressando a cultura local. Assim sendo, seus atos seriam moralmente neutros, e não condenáveis.
Tal compreensão não é bíblica e é antibíblica.
Se um cristão incorre no erro de aceitar tal argumentação, então tentará adaptar o Evangelho à região onde é pregado.
Há teólogos tão fora da Bíblia, que chegam a propor, de maneira assertiva, que tenhamos um Evangelho (teologia) regional: um Evangelho adaptado à região latina, outro ao africano, ao asiático e assim por diante.
A cultura não prevalece sobre a Palavra de Deus. Não é suprema em si mesma, e portanto, não é inocente, mas, impregnada de valor moral. E na maioria dos costumes culturais, são comportamentos culturais de desvalores morais!
Sabemos, porém, pela revelação das Escrituras, que a cultura deste mundo jaz no maligno.
É, por assim dizer, a cultura das obras da carne versus a cultura do Reino de Deus. Um em oposição ao outro.
Leiamos Gálatas 5.19 a 22:
19 – “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,
20 – idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
21 – invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.
22 – Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”
A esfera da cultura mundana está descrita nos versículos 19 a 21.
E o Reino de Deus está sintetizado no versículo 22.
Como Deus trata deste problema?
Pelo “evangelho de Deus” (expressão de Romanos 1.1), pregamos a “redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3.24b), pregação poderosa no Espírito Santo para transformar a cultura até aos confins da Terra.
Segundo informa Ricardo Gondim, em seu livro “É proibido” (Editora Mundo Cristão, 1998), a Antropologia (ciência que mais usa o termo ´cultura´ e até a considera como uma de suas quatro áreas de estudos. Antropologia é a ciência que estuda o homem e suas obras, incluída aí a diversidade cultural) já propôs mais de 300 definições nas tentativas de explicar a palavra.
Vê-se que a conceituação é complexa e plurívoca.
Em definição curta, cultura é um conjunto abstrato de ideias e comportamentos de uma determinada comunidade, no tempo e em espaço específicos.
Convivendo em grupo, o homem vai somando os hábitos, usos, crenças, costumes, práticas materiais, linguagens, leis e conhecimentos intelectuais que expressam sua forma de relacionar-se com o mundo ao seu redor, inclusive como ele se relaciona com o Criador.
Levítico 20.23 – “E não andeis nos estatutos da gente que eu lanço fora de diante da vossa face, porque fizeram todas estas coisas; portanto, fui enfadado deles.”
Deus adverte ao Povo de Israel que não siga os costumes dos povos que foram expulsos de diante deles, porque a cultura deles foi a causa da manifestação da ira divina contra eles.
Observemos que o patriarca Abraão, como peregrino, viveu em meio a culturas nômades. O patriarca José viveu maiormente na cultura do Egito. O profeta Daniel em meio a cultura da Babilônia. A jovem judia Ester em meio à cultura da Pérsia. Paulo foi pregador por excelência às culturas greco romana.
De fato, a Bíblia registra a diversidade cultural dos povos, e esta multicultura jazendo escrava do pecado. Entre meio a culturas diferentes, os crentes viviam a mesma mensagem da Palavra de Deus para cada um deles, em seu tempo e no lugar onde estavam.
Em geral, a cultura dos povos é mundana, antibíblica, pervertida pela Queda, digna de nosso repúdio e de pregarmos contra.
Os princípios bíblicos, até mesmo implícitos em regras simples, tem categoria universal. Aplicam-se sempre em submissão à vontade de Deus em qualquer época e quem qualquer lugar.
Por exemplo:
Provérbios 11.1 – “Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer.”
O princípio depreendido aqui, em caráter universal, é que o Senhor detesta a desonestidade, e que a retidão, a honestidade, a fidelidade nos relacionamentos cotidianos, a decência nos atos práticos da vida, é o que Lhe dá prazer (o que Lhe é aceitável).
A cultura do povo de Deus está em harmonia completa com a Palavra de Deus.
Em que se fundamento a cultura do povo de Deus?
1 – Na simplicidade que há em Cristo – II Coríntios 11.3c.
2 – Em toda a Escritura que dá perfeição a toda obra do homem de Deus – II Timóteo 3.16 e 17.
3 – Em sermos diferentes dos outros povos – “Existe espalhado e dividido entre os povos… um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos…” – Ester 3.8.
4 – por fim, e sobretudo, fundamenta-se em fazer tudo para a glória de Deus – I Coríntios 10.31.
Fazer tudo para a glória de Deus é a grande lei moral universal. Todas as ações de todos os homens deveriam cumprir este mesmo propósito divino: a glória de Deus!
Pastor Eliel Goulart
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