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15/03/2018
Este post é assinado por: Pastor Eliel Goulart
Texto Áureo
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.” – Hebreus 11.1
Verdade Prática
A fé é a confiança irrestrita nas promessas de Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 11.1-8, 22-26, 30-34
1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
2 Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho.
3 Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.
5 Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte e não foi achado, porque Deus o trasladara, visto como, antes da sua trasladação, alcançou testemunho de que agradara a Deus.
6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.
7 Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
8 Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
22 Pela fé, José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel e deu ordem acerca de seus ossos.
23 Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.
24 Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
25 escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado;
26 tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.
30 Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.
31 Pela fé, Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.
32 E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas,
33 os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,
34 apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos.
INTRODUÇÃO
Comentário do Blog
A paz do Senhor!
Todas as citações de versículos são da Almeida Revista e Corrigida. Quando citado de outra tradução, informamos qual a edição.
Estamos diante de Hebreus capítulo 11, um dos capítulos mais amados pelos crentes. O próprio capítulo está na galeria dos mais grandiosos de toda a Bíblia.
Ao lê-lo, é como se tivéssemos em mãos um álbum de fotos dos eventos envolvendo os homens e mulheres extraordinários, honrados com razão por todos nós, como heróis da fé.
Há algo que os vincula um ao outro: eles creram nas promessas de Deus. Confiaram e perseveraram. Fé no que Deus falou e esperança no que lhes aguardava. Todos alcançaram bom testemunho mediante sua fé.
Hebreus 11. 1 e 2 – “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho.”
Na Almeida Revista e Atualizada – ARA, diz-se que “é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem.”
Na Bíblia Viva – “Que é a fé? É a convicção segura de que alguma coisa que nós queremos vai acontecer. É a certeza de que o que nós esperamos está nos aguardando, ainda que o não possamos ver adiante de nós.”
A fé fala de coisas invisíveis.
Algumas das coisas invisíveis são desejáveis e atendidas.
A fé faz destas coisas desejáveis e atendidas, algo poderosamente real na vida do crente.
Um idoso crente assim dizia, usando o exemplo de um denso nevoeiro que se formou no campo onde morava: “A neblina tão densa me ajudou a crer no invisível mais do que nunca. Logo adiante, perto de mim, haviam árvores escondidas pela névoa tão forte. Mas, eu sabia que elas estavam lá! Outros homens, até poderiam dizer: ´Se estas árvores estivessem lá, poderíamos vê-las!´ Porém, elas estavam lá e eles não as podiam ver. Uma criança teria rido deles, se ouvissem que as árvores não existiam porque o nevoeiro as escondeu… Assim também, há homens e mulheres que chegam à velhice negando o mundo invisível, porque eles não podem vê-lo. Mas, assim como as árvores estavam lá, também os anjos!
O célebre pregador C. H. Spurgeon (1834-1892) pregou tendo este versículo como texto áureo. E dele escreveu: “Em quase todas as capitais da Europa, há variedades de arcos e colunas de triunfos sobre os quais são registradas as valentes ações de seus generais e exércitos, e também dos reis e governantes. Numa pode-se encontrar as batalhas vencidas por Napoleão, e noutra as vencidas pelo general Horatio Nelson, da Inglaterra. Parece tão certo que a fé, mais poderosa do que todos estes poderosos, deve ter uma coluna de honra, sobre a qual as valentes ações de homens de fé estejam registradas. E o escritor aos Hebreus comprometeu-se a levantar este arco de triunfos muito magnífico, neste capítulo 11, onde recita as vitórias da fé.”
I – A FÉ QUE GERÁ CONFIANÇA EM DEUS
1 – O sacrifício de Abel
Comentário do Blog
Hebreus 11.4 – “Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.”
Observe com a leitura do capítulo 11, que os heróis da fé são registrados de acordo com os principais estágios históricos de Israel:
1 – Abel, Enoque e Noé – antediluvianos;
2 – Abraão, Isaque, Jacó e José – patriarcal;
3 – Moisés – Êxodo;
4 – Josué ( cujo nome é lembrado implicitamente, pelo registro da queda dos muros de Jericó ) – Período da Conquista;
5 – Gideão, Baraque, Sansão e Jefté – dos Juízes;
6 – Samuel – que atuou na transição dos juízes para os reis;
7 – Davi – o único rei nomeado no capítulo 11.
Por primeiro, anote-se que as ofertas dos dois irmãos – Caim e Abel – são designadas pelo mesmo nome tanto no hebraico – “oferta” – quanto no grego – “sacrifício”. Diretamente, não há nada que explique a superioridade da oferta de Abel.
O nome Abel significa “sopro” ou “vaidade”. Ele é mencionado no Novo Testamento em Mateus 23.35 – Lucas 11.51 – Hebreus 12.24 e I João 3.12.
Mas, Abel alcançou testemunho diante de Deus.
O que sabemos é que seu sacrifício foi de fé. A fé trouxe-lhe para a posição de justo. Sabemos que a fé expressa confiança na Palavra de Deus, e que todo o culto, para ser aceitável a Deus, deve estar misturado com a fé.
Hebreus 4.2 – “Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.”
Há diversos comentaristas que deduzem sobre a questão da oferta de Abel ser aceita por Deus e a de Caim rejeitada, acreditando pela revelação das Escrituras, que tal se comprova porque a oferta de Caim não era típica do sacrifício que seria mais tarde oferecido no Calvário.
Matthew Henry (1662-1714): “Abel trouxe um sacrifício expiatório das primícias do rebanho, reconhecendo-se como pecador que merecia morrer, e esperando misericórdia somente por meio do grande sacrifício. A ira e a inimizade orgulhosa de Caim contra Abel, o adorador que Deus aceitou, conduziram à espantosa consequência que os mesmos princípios produzem em todas as épocas: a perseguição cruel e até o assassinato dos crentes. No entanto, por fé, Abel, mesmo morto ainda fala; deixou um exemplo instrutivo e eloquente.”
Superior a Abel, é Jesus. Se o testemunho de Abel ainda influencia, o de Cristo é mais excelente, pois mais do que influência, Cristo traz vida a quem está morto em delitos e pecados – Efésios 2.1 – “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados.” O sangue de Abel proclama vingança. O sangue de Cristo, derramado a favor de muitos – Mateus 26.28: “Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” – fala com poder, para purificação e expiação – I João 1.7 – “…e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”
Deus era o “vingador do justo Abel.” Jesus Cristo, o Justo, além de Advogado para com o Pai, é a nossa Propiciação pelos nossos pecados.
Pastor Eliel Goulart
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