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29/03/2024
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. Atos 1.8.
O Espírito Santo é a força motriz que movimenta a Igreja. Sem o poder do Espírito, a Igreja é incapaz de cumprir a sua missão.
Atos 13.1 a 4.
1 – Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
2 – E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 – Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
4 – E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Chegamos à última Lição deste primeiro trimestre de 2024. Aprendemos que a Igreja glorifica a Deus adorando, evangelizando, edificando os crentes e socorrendo os necessitados. Para darmos continuidade ao ministério do Senhor Jesus – João 20.21: “Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” – somente o faremos pelo poder e capacitação do Espírito Santo.
Por 16 (dezesseis) vezes no Evangelho de Lucas e por 55 (cinquenta e cinco) vezes no Livro de Atos, o escritor Lucas escreve sobre o ministério do Espírito Santo na vida de Jesus e na igreja primitiva.
O Senhor Jesus, ao prometer a vinda do Espírito Santo, usou a expressão “poder do alto” – Lucas 24.49 e em Atos 1.8: “a virtude do Espírito Santo”, confirmando a necessidade imperiosa para cumprir a missão de testemunhar do Senhor.
O escritor evangelista Lucas enfatiza a presença contínua do Espírito Santo na vida da igreja primitiva, tão evidente ao longo do livro de Atos, à medida que os discípulos são guiados, fortalecidos e capacitados para proclamar o Evangelho pelo mundo então conhecido.
Portanto, para os cristãos, compreender a doutrina do Espírito Santo segundo Lucas é reconhecer a necessidade inescusável da presença e do poder do Espírito Santo em suas vidas e em seu testemunho para o mundo.
Lucas destaca a importância do enchimento do Espírito para a igreja primitiva. Antes de iniciar seu trabalho missionário, Jesus instruiu os discípulos a aguardarem pelo revestimento do poder do Alto – Lucas 24.49: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”.
Somente após receberem o Espírito Santo no Dia de Pentecostes é que foram capacitados para testemunhar eficazmente sobre Jesus Cristo e espalhar o Evangelho pelo mundo.
Portanto, podemos afirmar que, no contexto literário de Lucas, especialmente no Livro de Atos, o Espírito Santo não é uma opção, mas uma necessidade essencial para o ministério cristão. Assim como Jesus dependeu do Espírito Santo para realizar Sua obra, a igreja também depende do poder do Espírito para cumprir sua missão de proclamar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações.
Em Atos 2.4: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. Lucas narra o evento do Pentecostes, quando os discípulos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os capacitava. Essa manifestação foi visível e audível, chamando a atenção dos espectadores e demonstrando claramente a presença e o poder do Espírito Santo.
Além disso, em Atos 10.44-46: “E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus”, Lucas relata o episódio da casa de Cornélio, um centurião romano.
Enquanto Pedro ainda estava falando, o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a palavra. Eles foram cheios do Espírito e começaram a falar em línguas e a glorificar a Deus. Novamente, essa experiência foi evidente e tangível, não apenas para aqueles que a experimentavam, mas também para os que estavam presentes.
Outro exemplo ocorre em Atos 19.1-6, dezenove anos após a narrativa histórica de Atos 2, onde Lucas descreve como Paulo encontrou alguns discípulos em Éfeso que não haviam recebido o Espírito Santo. Após Paulo impor as mãos sobre eles, o Espírito Santo desceu sobre eles, e eles começaram a falar em línguas e a profetizar. Mais uma vez, essa experiência foi uma demonstração visível e real do poder e da presença do Espírito Santo.
O derramamento do Espírito veio com a evidência inicial de falar em outras línguas, ou seja, um sinal específico. Atos 2.4: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. Como vimos, esta experiência se repete em Atos 10.46 e Atos 19.6. Tal aconteceu, porque a experiência pentecostal não se limitou ao dia do Pentecostes. A promessa chegou até os nossos dias! Acontece no dia a dia da história da Igreja de Cristo, nesta nossa peregrinação na terra, ao longo dos séculos, corroborando a promessa de Atos 2.39: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar”.
A Declaração de Fé das Assembleias de Deus observa que, Pedro, ao citar o profeta Joel, substituiu a expressão “derramarei o meu Espírito” – Joel 2.28 – por “derramarei do meu Espírito” – Atos 2.17 – indicando um ponto de partida. O dia de Pentecostes foi, portanto, o início da dispensação do Espírito Santo através dos séculos (também chamada de Dispensação da Graça e de Dispensação da Igreja). A plenitude passou pelos anos históricos da Igreja e continua nos “últimos dias”, dias aos quais estamos vivendo!
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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