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08/03/2024
“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.” I Coríntios 11.26
A Ceia do Senhor, como uma ordenança, celebra a comunhão do crente com o Senhor ressuscitado.
I Coríntios 11.17 – 34
17 – Nisto, porém, que vou dizer-vos, não vos louvo, porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior.
18 – Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.
19 – É até importante que haja entre vós heresias, para que aqueles que são sinceros se manifestem entre vós.
20 – De sorte que, quando vocês se juntam num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor.
21 – Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome, e outro embriaga-se.
22 – Não tende, porventura, casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? O que você direi? Louvar-vos-ei? Nisso não te louvo.
23 – Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 – e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25 – Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que algumas vezes, em memória de mim.
26 – Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
27 – Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignadamente, será doloroso do corpo e do sangue do Senhor.
28 – Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice.
29 – Porque o que vem e bebe indignamente vem e bebe para suas próprias instruções, não discernindo o corpo do Senhor.
30 – Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem.
31 – Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
32 – Mas, quando somos julgados, somos reentendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.
33 – Portanto, meus irmãos, quando vos ajudarem a comer, esperei uns pelos outros.
34 – Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vocês não ajuntem para especificações. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for ter convosco.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, indicaremos qual é.
Na continuação do estudo sobre Eclesiologia – a Doutrina da Igreja – neste primeiro trimestre de 2024, hoje, veremos sobre a segunda ordenança do Senhor Jesus: a Ceia do Senhor.
O catolicismo romano aceita como dogma desde 1215, numa interpretação literal de Marcos 14.22 e 24: “Isto é o meu corpo” e “isto é o meu sangue”, insistindo que a palavra “é” deve ser entendida com o literalismo – conforme a letra – mais extremo.
A transformação dos elementos – pão e vinho – em carne e sangue do Senhor Jesus, é conhecida como transubstanciação. O catolicismo romano entende que o pão passa por uma transformação em sua substância, assim como o vinho, tornado-se, tais elementos, na carne e no sangue literal do Senhor Jesus.
Por evidente, não há sustentação lógica e nem bíblica. Pela lógica, quando Jesus instituiu a Ceia do Senhor durante a última ceia, ele estava fisicamente presente com seus discípulos, o que levanta a questão de como poderia estar presente no pão e no cálice ao mesmo tempo. Biblicamente, o Senhor Jesus, por várias vezes, utilizou-se de figuras de linguagem – no caso, aqui, de metáfora do pão e do vinho com o sua carne e seu sangue (comparação, relação de semelhança).
Portanto, no contexto bíblico, não há fundamentação lógica e nem exegética (o que se extrai do texto) para a transubstanciação, estando bem desligada da doutrina bíblica.
Na tradição luterana, da reforma protestante, a transubstanciação é rejeitada e a consubstanciação é ensinada.
A consubstanciação entende que os elementos pão e vinho permanecem em substância, mas o corpo físico, a presença real de Cristo está presente, porém, sem a transformação dos elementos em corpo e sangue.
Há uma conexão entre a tradição católica romana e a tradição luterana da Reforma Protestante. Lutero divergiu da doutrina católica, mas, em certa medida, continuou influenciado por ela. De fato, ele rejeitou a transubstanciação, porém, manteve a ênfase na presença de Cristo nos elementos da Ceia, diferente da crença pentecostal e de outras denominações cristãs evangélicas.
A visão pentecostal ensina que a Ceia do Senhor é um ato simbólico de comunhão espiritual com Cristo e entre os crentes. Esta é a doutrina conforme o Novo Testamento.
Os elementos pão e vinho são símbolos. E se evidencia a presença espiritual de Cristo, experimentada pela comunhão renovada e uma consciência da presença simbólica e espiritual entre os crentes reunidos na celebração da Santa Ceia.
Portanto, a doutrina pentecostal não crê nem na transubstanciação e nem na consubstanciação. Cremos que os elementos pão e vinho são símbolo do corpo e do sangue de Cristo.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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