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02/03/2024
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” Mateus 28.19
O batismo é uma ordenança de Jesus Cristo e, por isso, deve ser uma prática obedecida pela Igreja.
Romanos 6.1-11
1 – Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?
2 – De modo nenhum! Nós que estamos mortos pelo pecado, como viveremos ainda nele?
3 – Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
4 – De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
5 – Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;
6 – sabemos isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
7 – Porque aquele que está morto está justificado pelo pecado.
8 – Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9 – saber que, tendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não terá mais domínio sobre ele.
10 – Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu pelo pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11 – Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, indicaremos qual é.
Em continuidade ao estudo deste primeiro trimestre de 2024 – Eclesiologia – hoje veremos uma das duas ordenanças que o Senhor Jesus deixou para a Igreja – o batismo nas águas. A ordem de Jesus Cristo para a Sua Igreja foi bem específica: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” – Mateus 28.19.
O Batismo é um ato significativo dentro da prática de fé do cristão. Derivado da palavra grega batismo , ou seja, ´batismo´, significa a ação de lavar ou mergulhar na água, que desde os tempos mais antigos – Atos 2.41: “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas” – tem sido usado como o ritual de integração do novo-convertido à vida da Igreja.
Há um erro histórico de interpretação do significado do Batismo, que é a visão dele como sacramento, entendendo que o Batismo vai além de um ato simbólico, antes de ser um sinal eficaz de transmissão de graça divina, independente da fé e da confirmação espiritual daquela que é batizado em águas.
Quem introduziu a visão do Batismo como sacramento foi o teólogo Agostinho de Hipona (354-430 dC). Ele ensinava que o Batismo conferia graça mesmo àquele que não possuía uma fé genuína. No entanto, esta interpretação é contrária às Escrituras, como veremos no próximo subtópico, e conduz a uma compreensão legalista e ritualística da fé cristã, desviando da necessidade bíblica e doutrinária de que o batizando deva ter um relacionamento pessoal e transformador com o Senhor Jesus.
O crente é batizado por estar salvo, e não batizado para ser salvo. Marcos 16.16: “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Observe que a ênfase para a condenação é à falta de fé, e não à falta do Batismo. O batismo é uma ordenança divina e não um sacramento.
O Batismo é um ato público que testemunha e confirma o que o crente já professa – a salvação pelo arrependimento e fé em Jesus Cristo. O arrependimento precede ao Batismo.
Visto assim, relembremos que é possível ser salvo sem estar batizado nas águas. Lucas 23.43: “E disse-lhe Jesus: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”, conta-nos do malfeitor crucificado ao lado do Senhor Jesus que, ao arrepender-se, ouviu esta afirmação de nosso Senhor Jesus, sem que houvesse tempo para ser batizado nas águas. Por motivo alheio à sua vontade, o malfeitor arrependido não teve condições de ser batizado nas águas.
Não batizamos e não aceitamos o batismo de crianças, ou o batismo infantil, porque um requisito muito necessário para ser batizado em águas, é a consciência de pecado. Aos adultos, enfatizamos que é preciso o entendimento e a aceitação consciente da fé em Cristo.
A criança não tem maturidade suficiente para assimilar os ensinamentos bíblicos e de fazer uma escolha consciente que lhe permita compreender o significado de aceitar e seguir a Cristo.
O candidato ao batismo precisa expressar arrependimento e fé, e pedir para ser batizado – Atos 8.36: “Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? “ . No Novo Testamento não há doutrina para o batismo infantil. Ao contrário, os relatos bíblicos mostram adultos e pessoas com maturidade de decisão, recebendo o Batismo como confissão pública da fé em Cristo. O Batismo infantil surgiu mais tarde, no curso da história da Igrejas, sem evidências no Novo Testamento de que tenha havido batismo infantil.
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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