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CPAD Adultos – 1º Trim. 2025 – 09-02-2025 – L6 – O Filho é igual com o Pai

07/02/2025

Pastor Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

“Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino” – Hebreus 1.8

VERDADE PRÁTICA

O termo teológico “Filho de Deus” é título, sendo assim, a existência de Jesus é desde a eternidade junto ao Pai.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 10.30 – 38 

30 – Eu e o Pai somos um. 

31 – Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem. 

32 – Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me apedrejais? 

33 – Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazer Deus a ti mesmo. 

34 – Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses? 

35 – Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada), 

36 – àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus? 

37 – Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis. 

38 – Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras, para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim, e eu, nele. 

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma será mencionada.

Na sequência do tema geral deste primeiro trimestre de 2025 – Em Defesa da Fé Cristã – Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência – hoje, estudaremos sobre Jesus como igual a Deus, mas não sendo Deus Pai. Deus Pai é uma Pessoa, e Deus Filho é outra.

I – A DOUTRINA BÍBLICA DA RELAÇÃO DO FILHO COM O PAI

1 – Ideia de filho

A expressão “Filho de Deus” não indica que Jesus tenha sido criado por Deus, como defendem alguns. Longe disso, a expressão se apresenta nas Escrituras como mais uma declaração de que Jesus é Deus, portador da mesma natureza do Pai.

A expressão “filhos de Deus”, no plural, surge, pela vez primeira, nas Escrituras, em Gênesis 6. 2- 4: Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então, disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama”. A expressão hebraica para ´filhos de Deus´ é “ben Elohim”, e esta expressão tem sido causa de muita discussão, mas que se entende serem os descendentes da linhagem de Sete.

Assim, “filhos de Deus” são considerados aqueles que “invocam o nome do Senhor” – Gênesis 4.26 – ou seja, aqueles que fizeram menção de servir a Deus, de ter a Deus como o seu Senhor. Em Jó 1:6, 2:1 e 38:7 (certamente o livro mais antigo da Bíblia) a mesma expressão “filhos de Deus” é utilizada, mas se referindo aos anjos, mais precisamente aos “anjos fiéis”, já que Satanás é mencionado à parte, separado deles, nos dois primeiros textos, como um intruso, como alguém que se intromete no meio dos “filhos de Deus” sem o ser. Em ambos estes textos, verificamos que a expressão “filhos de Deus” pretende demonstrar não uma relação de criação, ou seja, os “filhos de Deus” não são assim chamados porque foram criados por Deus, pois, se assim fosse, não seriam apenas “filhos de Deus” os descendentes de Sete, mas também os descendentes de Caim, como também Satanás não teria sido excluído da expressão, mas, sim, uma relação de comunhão, de compartilhamento da natureza, de semelhança de caráter, de sintonia espiritual.

Ora, esta mesma circunstância é repetida em o Novo Testamento, quando a expressão “filhos de Deus” é utilizada pelo Senhor Jesus, no sermão do monte, como característica dos Seus discípulos – Mateus 5.9: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” -, tendo o apóstolo João sido claríssimo ao afirmar que “filhos de Deus” são os que creram em Jesus – João 1.12: “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome” -, aqueles que são guiados por Deus, como bem esclarece Paulo na epístola em Romanos 8.14: “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus”.

2 – Significado teológico

Assim, a expressão “filhos de Deus” apresenta-se como uma relação de comunhão com Deus, de convívio com Deus, de integração na Sua natureza – II Pedro 1.4: “Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência há no mundo” -, algo muito diferente de “criatura”, expressão que, na Bíblia, se refere a tudo quanto recebe vida da parte de Deus, seja no Antigo Testamento – exemplo: Ezequiel 47.9: “E será que toda criatura vivente que vier por onde quer que entrarem esses dois ribeiros viverá…” – , onde a palavra empregada chaye, seja em o Novo Testamento, onde a palavra empregada é ktisis – Marcos 16.15: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”.

“Criatura”, aqui, portanto, está intimamente relacionada com a vida concedida por Deus, com os seres criados pelo Senhor, sejam seres espirituais, sejam seres materiais, criados sobre a face da Terra. “Criatura” é todo ser criado por Deus. Quando o texto sagrado quer se referir aos seres criados por Deus como tal, não se utiliza da expressão “filho”, mas, sim, “criatura”. Em Marcos 16.15, já referido acima, o Senhor Jesus manda pregar o Evangelho a toda “criatura”, aqui entendida a pessoa humana, mostrando, claramente, que, antes de se ter ouvido o Evangelho e crido, as pessoas nada mais são que “criaturas” e não “filhos”, o que somente ocorre quando creem em Cristo, quando, então, se tornam “novas criaturas” – II Coríntios 5.17: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” e também Gálatas 6.15: “Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura”.

3 – O Filho é Deus

A expressão “Filho” ou “Filho de Deus” apresenta-se no singular porque há apenas um Filho, porque Ele é único, não há outro. Ele é “o Filho”, sendo importante observarmos a presença deste artigo definido que, além de ser singular, também é determinado, perfeitamente identificado. – A primeira vez que, nas Escrituras, temos o uso desta expressão designativa e distintiva “Filho” é no Salmo 2, um dos salmos ditos “messiânicos”, como também “reais”. Ali, Davi, inspirado pelo Espírito Santo, anuncia uma declaração do Senhor em Salmo 2.7: “Tu és Meu Filho, Eu hoje Te gerei”.

A chave para a compreensão da intenção dos escritores, ao usarem o título “Filho de Deus”, acha-se nos contextos em que o título ocorre. Encabeçando a lista, estão aquelas passagens que ligam a filiação divina de Jesus com Seu ofício real como Messias. O próprio Jesus fez esta associação, ao responder à pergunta do sumo sacerdote – Marcos 14.61 e 62: “Mas ele calou-se e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu”. Assim como Deus fizera antes no batismo e na transfiguração de Jesus usando a linguagem do Salmo 2.7: “Recitarei o decreto: O SENHOR me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei”. Paulo em Atos 13.33: “Como também está escrito no Salmo segundo: Meu filho és tu; hoje te gerei” e o escritor aos Hebreus 1.5: “Porque a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho? “. E ainda em Hebreus 5.5: “Assim, também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas glorificou aquele que disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei”. Todos aplicavam este versículo a Jesus.

II – A HERESIA DO SUBORDINACIONISMO

Pastor Eliel Goulart

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Postado por ebd-comentada


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