Buscar no blog
15/03/2022
“A graça, a misericórdia, a paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, sejam convosco na verdade e amor”. – 2 João 1.3
As epístolas apresentam instruções vitais para a compreensão da doutrina cristã, bem como para a formação dos cristãos.
I Coríntios 1.1-3; 1 Pedro 1.1,2; 2 João 1.1-3
1 Coríntios 1
1 – Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão Sóstenes,
2 – À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
3 – graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Pedro 1
1 – Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia;
2 – Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.
2 João 1
1 – O ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade,
2 – por amor da verdade que está em nós e para sempre estará conosco.
3 – A graça, a misericórdia, a paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, seja convosco na verdade e amor.
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Das vinte e uma cartas do Novo Testamento, treze foram escritas por Paulo; por isso se chamam Epístolas Paulinas. As Epístolas aos Hebreus, a de Tiago, I e II Pedro, I, II e III João e Judas são as chamadas Epístolas Gerais.
A Bíblia é um livro cujo tema é Cristo. Os Evangelhos são a manifestação de Sua vida. O livro de Atos, a propagação de Sua vida. As Epístolas são a explicação de Sua vida.
Epístola ou carta são palavras sinônimas. Tem o mesmo significado. Porém, pela dinâmica das palavras, epístola veio a significar uma correspondência mais extensa.
As Epístolas do Novo Testamento introduzem-nos à Doutrina da Salvação. No Novo Testamento ocorre 44 referências à palavra ´salvação´ e é encontrada em 16 de seus livros.
As Epístolas apresentam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador: e todos os aspectos da Doutrina da Salvação, em seus três grandes:
1 – O fato de que a humanidade está perdida;
2 – O fato de que Jesus pode e quer salvar a humanidade;
3 – O fato de que Jesus é a única fonte de salvação.
As Epístolas apresentam-nos os diversos aspectos da Doutrina da Salvação em Cristo Jesus:
Entre as Epístolas do Novo Testamento há duas que nos revela um tema que alegra a alma do crente fiel, superando todos os demais: Cristo voltará! São as de I e II aos Tessalonicenses. Cada capítulo, por exemplo, da primeira carta, termina com uma referência a este tremendo acontecimento.
Nas Cartas aos Tessalonicenses, Paulo anima, consola, alerta para a vigilância e santificação do crente. É doutrina prática.
O pastor britânico Robert Lee, propôs este esboço muito proveitoso da 1ª Carta aos Tessalonicenses:
1 – Uma esperança INSPIRADORA para o novo convertido – Capítulo 1º;
2 – Uma esperança ANIMADORA para o crente fiel – Capítulo 2;
3 – Uma esperança SANTIFICADORA para o crente – Capítulo 3 até o capítulo 4. 12;
4 – Uma esperança CONSOLADORA para os enlutados – Capítulo 4.13 a 18;
5 – Uma esperança DESPERTADORA para o crente que está dormindo o sono da negligência – Capítulo 5.
Na segunda Carta de Paulo aos Tessalonicenses, ele continua falando sobre o tema que ocupa o primeiro lugar nos pensamentos daquela Igreja: da bendita esperança da volta de Jesus.
Dos 260 capítulos do Novo Testamento, a segunda vinda de Cristo é mencionada por 318 vezes. Nós deveríamos ter tão grande e vivo interesse sobre esta esperança. Paulo queria que seus irmãos em Cristo em Tessalônica entendessem que a segunda vinda seria tão real, tão literal quanto a primeira. Paulo, em resumo, falando do tema da segunda vinda à Igreja dos tessalonicenses, diz-lhes: “Trabalhem na vida diária, permaneçam firmes, resistam aos falsos ensinadores, guardem as doutrinas fundamentais em que foram instruídos, sejam consolados, firmados e descansados na Palavra de Deus. E Ele virá!”
Paulo escreveu cartas pastorais: I e II Timóteo, a Tito e a Filemon. Antes destas, estão as nove cartas às Igrejas – de Romanos a II Tessalonicenses.
Nas duas epístolas a Timóteo, é dito por dez vezes, que são “incumbência” de Paulo a ele. Qual é a incumbência? Em ambas as cartas isto está bem claro: que Timóteo guarde o bom depósito. Paulo confirma especificamente em I Timóteo 1.11 que o ´depósito´ é “o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado”.
Timóteo estava como pastor da Igreja de Éfeso. A primeira carta a Timóteo trata da ´igreja´ local e do pastor. E Paulo lista as incumbências pastorais a Timóteo:
1 – Para admoestar a que não ensinem outra doutrina;
2 – Encarrega-o de que combata, firmado na doutrina, o bom combate;
3 – Ordena-o a que ensine a doutrina;
4 – Que seja irrepreensível na doutrina;
5 – Quem se opõe à sã doutrina é transgressor;
6 – Para Timóteo alimentar-se com as palavras da fé e da boa doutrina – I Timóteo 4.6;
7 – Para Timóteo, como pastor, aplicar-se à leitura, à exortação e ao ensino da doutrina;
8 – Cuidar-se de si mesmo e da doutrina;
9 – Por quê? Para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados;
10 – Timóteo, siga de perto a minha doutrina – II Timóteo 3.10.
A Carta a Tito é muito semelhante à de I Timóteo, até porque foram escritas na mesma época, e tratam dos mesmos assuntos.
Tito era pastor em Creta, um local difícil. E Paulo lhe escreveu esta carta, que está repleta de conselhos práticos ao jovem pastor. Orienta-o na administração da congregação local e alerta-o contra os falsos ensinadores daqueles dias.
Paulo ensina que servir a Cristo é uma servidão de amor. Spurgeon explicou isso dizendo que, na Graça, podemos estar presos sem estarmos escravizados. Como ilustração, explicou que o marido está preso ao casamento, por causa de seus deveres e honras, mas não está escravizado. Ao contrário, é uma alegria estar preso assim.
Quando escreveu a carta ao pastor Tito, Paulo estava próximo do final de sua carreira terrena. Fora Paulo quem pôs a Tito como dirigente da igreja em Creta. Para ele pôr em ordem as coisas naquela região e constituir presbíteros em cada cidade. Dá instruções de como deve ser um obreiro: irrepreensível (não dar ocasião a ser chamado atenção) e fiel à Palavra. Aos membros da Igreja, Paulo ensina que o conhecimento da doutrina deve expressar-se na vida diária. Aos idosos instrui que sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância. Às mulheres, que sejam sérias no procedimento e não conversadeiras, como convém a quem se consagra ao Senhor. E que ensinem às mulheres mais jovens a serem boas esposas e mães excelentes. Aos jovens, que se conduzam com todo o cuidado, levando a vida a sério, exemplos de uma vida nobre. Aos que são empregados, que obedeçam às ordens, sejam zelosos no serviço e fiéis. Não sejam respondões, mas agradáveis e não furtem. Enfim, Paulo usa uma palavra que é marcante: sejam ornamento da doutrina. Ou seja, eu e você somos adornos que mais embeleza a pregação do Evangelho e realça a beleza de Cristo. O irmão pode, com o seu comportamento, abrilhantar ou manchar e desfigurar o Evangelho. Nós conhecemos o Evangelho segundo Mateus, Marcos, Lucas e João. E o mundo conhece o Evangelho segundo você.
Filemon – esta pequena cartinha revela-nos o amor, a humildade, a brandura, a sensibilidade de Paulo, e também como ele pensava no outro, sobretudo.
Aprendemos, nesta carta, que Deus pode estar presente nas circunstâncias mais adversas. Pela leitura desta carta, somos animados a crer na redenção do mais perdido pecador. Estando preso em Roma, Paulo conhece a um escravo fugitivo, chamado Onésimo, que se converte pela pregação de Paulo. Onésimo não tinha nada que o recomendasse, até porque era um escravo fugitivo, e um escravo da Frígia, região conhecida pelo mundanismo e estupidez e dureza de seus habitantes. Mas, Paulo ganhou Onésimo para Cristo. Nos dias de Paulo, estima-se que havia seis milhões de escravos no Império Romano. A situação deles, em geral, era de miséria. Sobreviviam completamente conforme a vontade de seus senhores. Não tinham direitos legais. Por qualquer motivo, podia ser chicoteado, mutilado, entregue às feras ou morto por outra maneira. Não se podiam casar, exceto por uma união temporária, segundo a vontade de seu senhor. E então veio o Evangelho do amor, que trouxe transformação social pelo amor, e não pela força. A pregação do Evangelho derrubou as paredes de separação, destruiu gradativamente os sistemas de maldades. E isto é bem ilustrado por um senhor e seu escravo: Filemon e Onésimo. Unidos em Cristo porque os dois se converteram ao Evangelho. Paulo se identificava com os dois. Paulo se oferece para pagar a eventual dívida do escravo. O irmão Filemon recebe o escravo e irmão em Cristo de volta, este é restaurado e Paulo escreve de maneira a implicar o seu desejo de que Onésimo fosse libertado da escravidão.
Para continuar lendo esse esboço CLIQUE AQUI e escolha um dos nossos planos!
É com muita alegria que nos dirigimos a você informando que a EBD Comentada já está disponibilizando os planos de assinaturas para que você possa continuar a usufruir dos nossos conteúdos com a qualidade já conhecida e garantida.
Informamos também que apoiamos o seguinte trabalho evangelístico:
CLIQUE AQUI para ser nosso parceiro missionário e continuar estudando a lição conosco…
Deus lhe abençoe ricamente!!!
Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
Acesse os esboços por categorias
