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24/02/2021
Este post é assinado por Eliel Goulart
“E não vos embriagueis com vinho, em que há contendas, mas enchei-vos do Espírito”. – Efésios 5.18
Ser cheio do Espírito pode se referir tanto ao batismo no Espírito Santo como também à vida plena no Espírito.
Efésios 5.15 a 20
15 – Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16 – remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
17 – Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
18 – E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito.
19 – falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,
20 – dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Quando eu sei que estou em frieza espiritual?
Há sinais em nossa vida que evidenciam o esfriamento da vida espiritual. Há sinais que manifestam a perda do fervor espiritual.
O crente não tem mais desejo de orar, não suporta mais a meditação na Palavra de Deus, ou seja, os instrumentos da graça, as disciplinas devocionais de consagração mais comuns, não são mais praticadas. Ir à Casa de Deus torna-se uma canseira. Não pratica mais o jejum, não respeita mais os pastores e nem há reverência pelo que antes ele avaliava como sagrado. Agora, o sagrado é coisa comum.
E como bem alerta o Salmo 42.7: “Um abismo chama outro abismo”, então tal crente, após paralisar as práticas devocionais de um cristão fervoroso, começa a racionalizar, tentar explicar com falsas razões, e até com argumentos entrelaçados de aparente lógica, a favor do pecado. A consciência está cauterizada, isto é, insensível, anestesiada, neutralizada.
Por que eu citei que ´um abismo chama outro abismo´? Porque após a chama do fervor espiritual tornar-se débil ou apagada, então entra outro abismo: a vida moral começa a relaxar, a degeneração moral entra e o que antes lhe sensibilizava moralmente, agora seus lábios dizem: ´não faz mal´.
A falta de fervor espiritual causa o descuido, não há mais vigilância com o que pensa, com o que olha, com o que fala. Porém, este vazio espiritual é preenchido logo por outra conduta: a supervalorização das coisas mundanas, carnais. Logo, este crente apenas de nome, está enlaçado nos ardis de Satanás.
Vamos meditar juntos sobre a vida prática de ´ser cheio do Espírito Santo´.
Em geral, nós temos um entendimento religioso tradicional da palavra ´devoção´. Dizemos que alguém é devoto, quanto este adora e venera um ídolo, por exemplo.
Em termos da nossa piedade do Evangelho, devoção é simplesmente dedicação. E dedicação zelosa e fervorosa.
É simples a vida do crente com devoção a Deus: ele ora, ele louva e adora, lê e medita na Bíblia, tem comunhão com os outros irmãos, reúne-se para cultuar coletivamente; ele jejua, estende suas mãos e recursos a favor dos que padecem necessidades e da manutenção da Casa do Senhor, ele evangeliza por uma das diversas formas de evangelizar, ele vigia para ter bom testemunho de todos. Enfim, ele segue a paz e a santificação, porque ardentemente deseja ver o Senhor!
A devoção é irmã da humildade. Observe a diferença entre Davi, na sua juventude, quando deram bom testemunho dele ao rei Saul – I Samuel 16.17 a 20 – pois sua devoção, ou seja, sua dedicação humilde era testemunhada por seus atos: estava com as ovelhas, e foi ao rei Saul montado num jumento carregado de pão (símbolo da Palavra de Deus), de um odre de vinho (símbolo da comunhão) e com um cabrito (símbolo do sacrífico de adoração). Em contraste com o jovem Absalão – II Samuel 15 – que furtava o coração dos israelitas, fingindo interesse por suas causas, e providenciou para si uma carruagem com cavalos e pôs cinquenta homens para ostentar uma guarda de honra. Ele não estava com devoção ao rei Davi, seu pai, antes estava com coração rebelde. E antes da rebeldia chegar, a frieza espiritual já está à sua espera. Mas a devoção é irmã da humildade: a montaria de Davi foi um jumentinho, e a do soberbo Absalão foi uma carruagem real.
A oração – Quando eu era adolescente, li e lembro-me até hoje desta frase: “A oração é a respiração da alma.”
Não há como viver o fervor espiritual sem oração no nosso viver diário. John Piper (1946), pastor batista norte-americano, diz-nos uma frase que merece reflexão: “Uma das maiores utilidades das redes sociais será provar no Último dia que a falta de oração não era por falta de tempo.” A maioria dos problemas destes últimos dias difíceis de ser crente, origina-se do tempo exagerado e desequilibrado que passamos usando as mãos (o fazer) e do tempo insuficiente que passamos usando os joelhos (a submissão).
Não há somente uma postura aceitável de oração. A Bíblia registra orações feitas ajoelhados, assentados, em pé, prostrados, com mãos levantadas, encurvado – Êxodo 34.8 – “E Moisés apressou-se, e inclinou a cabeça à terra, e encurvou-se.” Em seguida orou! E a também a postura de orar com a face no chão – II Crônicas 20.18: “Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra…”
O tempo de orar é em todo o tempo – Efésios 6.18: “Orando em todo tempo.” Lucas 18.1: “E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer.”
O grande pregador evangelista Moody (1837-1899) dizia que orava dez minutos… diversos dez minutos por dia! Dez minutos na madrugada, pela manhã, ao meio-dia, às três horas da tarde, ao crepúsculo e antes de deitar-se. Totaliza, portanto, uma hora diária. Mateus 26.40: “Nem uma hora pudeste vigiar comigo?” Lembrando que em ocasiões de emergência devemos orar mais: “E, estando em agonia, orava mais intensamente…” – Lucas 22.44.
A Palavra – é impossível haver uma igreja biblicamente viva sem que a Escritura seja o seu manual de ensino e prática. O ministério terreno de Cristo consistiu, entre outros valores mui preciosos, em transmitir a Palavra de Deus. Na oração sacerdotal – João capítulo 17 – Ele confirma: “Dei-lhes a tua palavra…” E nesta mesma oração, o Senhor Jesus declara o que diferencia o Seu Povo do mundo:
1 – A igreja guarda a Palavra: João 17.6: “…e guardaram a tua palavra”
2 – A igreja recebe a Palavra: João 17.8 – “Porque lhes dei as palavras que me deste; e eles as receberam…”
3 – À igreja foi transmitida a Palavra: João 17.14 – “Dei-lhes a tua palavra…”
Por final, nenhuma Igreja e nenhum crente, individualmente, podem fazer progresso na santidade sem dedicação de tempo para ouvir, ler e guardar a Palavra de Deus, meditando nela para que possa aplicá-la em todos os aspectos da sua vida. João 17. 17 – “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”
Pastor Eliel Goulart
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