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17/03/2021
Esse post é assinado por Eliel Goulart
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. – Mateus 28.19
Chamamos de discipulado na fé o aprendizado de um discípulo por meio de seu mestre, na Igreja, para ajudar a desenvolver o seu crescimento espiritual.
Mateus 28.16-20; Atos 2.42-47
Mateus 28
16 – E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado.
17 – E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.
18 – E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
19 – Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
20 – ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!
Atos 2.42-47
42 – E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 – Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
44 – Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.
45 – Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.
46 – E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
47 – louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar.
A paz do Senhor!
Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.
Examinando as Escrituras Sagradas, observamos que o discipulado não é uma estratégia humana para o crescimento da Igreja. É assunto bíblico e de interesse bíblico. Trata-se do desenvolvimento espiritual e da formação do caráter cristão do novo convertido.
O que acontecerá se ele não crescer? O que acontecerá se ele crescer debilitado em áreas da sua vida?
Nesta Introdução, citarei tão somente um texto da Bíblia demonstrando que Deus quer nosso crescimento em todas as áreas da nossa vida, e maiormente nosso crescimento espiritual. Ele derrama abundância de bênçãos na forma de crescimento – Salmos 92.12 e 13: “O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.”
A palavra ´discípulo´ ocorre 263 vezes no Novo Testamento. Este substantivo grego significa, numa definição curta, ´aprendiz, aluno´. Mathétés, originalmente, ´matemática´, ou seja, aquele esforço mental necessário para pensar. No Novo Testamento aplica-se ao seguidor de Cristo que está no processo de aprendizado das doutrinas das Escrituras Sagradas e a maneira de viver (a formação do caráter cristão) que elas requerem (Strong). O Léxico Grego de Thayer nos informa que este termo, ´discípulo´, não é encontrado Antigo Testamento, nem nas Cartas do Novo Testamento, nem no livro de Apocalipse.
João 8.31 – “Jesus diz, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes nas minhas palavras, verdadeiramente, sereis meus discípulos”.
Quando falamos de discípulo é necessário também falarmos do Mestre e dos Seus ensinos.
O Senhor Jesus, o Mestre dos mestres – Ele ensinou muito em Seu ministério e o testemunho é que “os ensinava com autoridade e não como os escribas” – Mateus 7.29. Ele estava sempre em prontidão para ensinar no que diz respeito ao Reino dos céus. Os lugares eram os mais diversos: nas sinagogas, no templo, nas casas em geral e ao ar livre. Aproveitava as oportunidades, semeando a doutrina e colhendo discípulos. Quanto às lições de seus ensinamentos, o próprio Senhor Jesus sempre foi sua lição principal: “Aprendei de mim” – Mateus 11.29.
O ensino de Cristo ao discípulo leva-o a reconhecer sua culpa e confessar que é pecador. Seu ensino liberta-nos das algemas do pecado!
Spurgeon (1834-1892) contou, numa de suas pregações, que ouviu dizer que um grande príncipe foi visitar um grande rei da Espanha. O príncipe foi conduzido até um navio espanhol, ancorado num porto dali, onde se via homens acorrentados aos remos, condenados a escravidão de remar pelo resto da vida. O rei da Espanha levou este príncipe até lá, prometendo-lhe que, em homenagem à sua visita, o príncipe poderia libertar um prisioneiro, qualquer que escolhesse. O príncipe dirigiu-se ao primeiro: “Pobre homem, sinto muito em vê-lo nestas condições. Como veio até aqui?” O primeiro condenado respondeu: “Ah! Falsas testemunhas falaram contra mim e aqui estou sofrendo injustamente”. “De fato”, continuou o príncipe e dirigiu-se ao próximo: “Pobre homem, sinto muito vê-lo acorrentado nesta condenação. Como isso lhe aconteceu?” “Eu até confesso que errei, mas não tanto para estar aqui.” “De fato”, prosseguiu o príncipe repetindo a pergunta a outros também. E estes, do mesmo modo, respondiam a ele de maneira semelhante. Por fim, um lhe respondeu: “Muitas vezes sou agradecido por estar aqui, pois confesso que se tivesse recebido o que me era devido, teria sido executado. Sou culpado de tudo que me foi colocado na conta. A punição é severa, mas justa”. O príncipe respondeu de maneira espirituosa: “É lamentável que um desgraçado tão culpado como você, esteja acorrentado entre estes homens inocentes, portanto, vou libertá-lo”.
Mateus 28.18 a 20 – “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!”
Estes três versículos são tríplice grande carta: de evangelização, de discipulado, de missões. É chamada de a Grande Comissão, ou seja, a ordem dada aos discípulos depois da ressurreição de Jesus Cristo, e que se estende a todos os crentes.
A fonte deste mandamento é a autoridade de Cristo. Ele a declarou logo após Sua ressurreição, e logo após será exaltado à destra de Deus, a um trono de poder, domínio e autoridade. Autoridade que Ele conquistou com o Seu triunfo sobre o pecado, a morte, o inferno e sobre Satanás. Ele agora a usará para conquistar as almas de todo o mundo.
O Evangelho será pregado e a doutrina do Evangelho será ensinada em todo o mundo. Há uma doutrina de grande poder a ser ensinada pela vida de um verdadeiro discípulo. O Reino de Deus se apoia na verdade. O seu ensino é a doutrina da verdade. A verdadeira doutrina não receia a luz. Pregar o Evangelho, fazer o apelo pentecostal do Evangelho, sem o ensino doutrinário do Evangelho, é ver desaparecer nossos esforços em fumaças de emoções passageiras.
A garantia deste mandamento é a presença do Senhor Jesus. Porque pregamos e ensinamos a Cristo vivo. Mas, somos implicitamente advertidos nestes versículos da Grande Comissão: nenhuma igreja reivindique o direito de Sua presença se não cumprir a condição que Ele estabeleceu: “Ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado.”
Pastor Eliel Goulart
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