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13/09/2019
Este post é assinado por Carlos Henrique Soares
1 Samuel 2:12-20
12 Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o SENHOR;
13 porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes em sua mão;
14 e dava com ele, na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló.
15 Também, antes de queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti carne cozida, senão crua.
16 E, dizendo-lhe o homem: Queimem primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então, ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar; e, se não, por força a tomarei.
17 Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante o SENHOR, porquanto os homens desprezavam a oferta do SENHOR.
18 Porém Samuel ministrava perante o SENHOR, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho.
19 E sua mãe lhe fazia uma túnica pequena e, de ano em ano, lha trazia quando com seu marido subia a sacrificar o sacrifício anual.
20 E Eli abençoava a Elcana e à sua mulher e dizia: O SENHOR te dê semente desta mulher, pela petição que fez ao SENHOR. E voltavam para o seu lugar. (ARC)
1 Samuel 8:5
5 e disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações. (ARC)
Paz seja convosco!
A Bíblia trata vastamente sobre o tema Família. A célula “mater” da sociedade teve lugar especial nas Escrituras e nela encontramos diversos exemplos. Veremos nas próximas páginas algumas delas e o que podemos extrair do convívio familiar de cada uma delas.
Que Deus fale conosco.
No Antigo como no Novo Testamento a palavra altar significa “lugar de sacrifício”. Ela se origina do verbo que significa “sacrificar”, “imolar”, “abater”; e do substantivo “sacrifício”.
Quando estudamos as ocorrências do termo no Antigo Testamento, percebemos que altar era um lugar de encontro com Deus. Os altares foram construídos onde Deus aparecia aos Seus servos, revelava-se a eles, e lhes abençoava (Gn 12.7s; 13.4). Neste lugar os servos de Deus também se aproximavam Dele, para manifestar sua gratidão, devoção e arrependimento, ofertando seus sacrifícios (Ex 20.24). Algumas vezes o altar era um memorial, que servia para lembrar o que Deus havia feito entre eles para testemunho às futuras gerações (Js 22.10,26,28,34).
Assim o altar de um lado indicava a soberania de Deus sobre a terra, que Ele estava presente, e disposto a se manifestar aos homens. E por outro também mostrava quais homens reconheciam esta soberania, aproximando-se de Deus para honrá-lo com suas ofertas. No altar a aliança entre Deus e os homens se manifestava e se renovava. No altar, Deus era cultuado. No altar a fé e devoção eram demonstradas (1 Sm 16.5; 1 Rs 8.64; 2 Cr 30.17). Estar no altar era manifestar a consagração da vida a Deus.
Estar no altar de Deus era ter a vida consagrada em santidade e disposição para servir a Deus, cumprindo a missão que Ele havia dado.
Uma família no altar de Deus é uma família que se aproximou de Deus através de Jesus (Hb 10.12), e que agora procura mudar seu modo de pensar e viver. Busca viver a vida familiar conforme os padrões de Deus, e não de acordo com as ideias do mundo. Que assume o modelo bíblico e não o da TV, ou do mundo da moda, ou dos artistas, e assim por diante. É uma família que procura devotar-se a Deus, vivendo conforme a vontade Dele.
Será que nossas famílias estão no altar de Deus?
CHEGOU POR FIM O DIA em que o Senhor disse a Noé: “Entre no navio, você e sua família. Só você vive retamente no meio de todo o povo da terra! Gn 7.1
Imagine a dor no coração de Deus, vendo que a família, que Ele havia criado à Sua imagem e semelhança, abriu a porta para que toda aquela maldade atingisse a criação. E Sua tristeza foi tanta, que Ele achou melhor destruir tudo. Mas, olhando para a Terra, Ele viu alguém que chamou a Sua atenção: um homem chamado Noé e a sua família.
Noé era filho de Lameque, da linhagem de Sete, filho de Adão. O nome Noé significa repouso, descanso ou conforto. Seu pai Lameque lhe deu esse nome dizendo: “Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou” (Gn 5:29).
Noé desfrutava de uma comunhão muito grande com Deus. Ele tinha um caráter justo e íntegro totalmente diferente do restante da população de sua época que estava totalmente corrompida pelo pecado. Ele também é descrito nas Escrituras como um homem de fé, devoto e obediente a Deus. E em Gênesis 6:9 diz que ele era um homem justo e perfeito em suas gerações, além de algo muito importante: Noé andava com Deus.
Olhando para Noé, Deus viu nele uma graça especial e se agradou dele. A ponto de decidir usá-lo para um plano fantástico: salvar a humanidade. Então o mandou construir um arca, pois viria um grande dilúvio e destruiria tudo.
Que coisa maluca: construir uma arca imensa, no meio do deserto, em um lugar onde não tinha o costume ou a naturalidade das chuva. Imagine todas críticas e zombaria que Noé recebeu. Imagine quantas zombarias seus filhos ouviram tipo: “Teu pai tá ficando maluco!”. Mas Noé obedeceu.
Quando a arca ficou pronta, colocou dentro dela toda a sua família: esposa, filhos e noras; e todos os animais que Deus havia mandado. Quando veio o dilúvio, provavelmente, muita gente bateu na porta da arca de Noé, pedindo para entrar, mas ele não podia abrir, pois Deus a havia fechado pelo lado de fora.
Alguém já disse, e com razão, que Noé foi o maior evangelista de todos os tempos, porque, embora, ninguém creu em sua pregação, levou para a arca da salvação toda a sua família. Vale a pergunta: “O que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua família?” Que sabor tem um homem chegar ao topo da pirâmide e alcançar sucesso em sua vida profissional e financeira e deixar para trás sua família? Nenhum sucesso vale a pena se o preço a pagar é o fracasso da família.
Ló era sobrinho de Abraão. O pai dele morreu antes da família sair de Ur dos caldeus. Acompanhou Abraão em suas jornadas (Gn 11:31; 12:5). Ló como seu tio, se tornou rico (Gn 13:5). Os rebanhos dos dois aumentaram tanto que decidiram se separar (Gn 13:6) para não haver contendas entre eles (Gn 13:8).
Ló também era um servo de Deus (II Pd 2.7), mas a aliança de Abraão não servia pra ele. Abraão deixou Ló escolher o local que se instalaria, e este vendo uma terra fértil e boa para criação de gado, foi na direção de Sodoma, na campina do Jordão (Gn 13:11). Além de se separar de um homem bom e justo, seu tio Abraão, Ló levou a família para a região de Sodoma, uma cidade conhecida por sua imoralidade e maldade. No decorrer do tempo, mudou-se para a própria cidade de Sodoma onde os homens eram maus e pecadores (Gn 13:12-13).
Houve guerra em Sodoma e Ló foi levado cativo. Abraão sabendo disso reuniu trezentos e dezoito homens bem treinados, nascidos em sua casa e derrotou os inimigos e resgatou Ló, seus bens e as mulheres e o povo (Gn 14:14-17).
A família de Ló era a sua esposa e duas filhas. Não é conhecido quando Ló se casou. O primeiro texto que menciona mulheres em companhia de Ló é Gênesis 14:16, já quando estava em Sodoma. Talvez tivesse casado com uma mulher da região, ou já era casado quando se separou da Abraão.
Sodoma era uma cidade promíscua. A falsidade, o adultério, o apoio aos malfeitores (Jr 23:14), a dissolução (I Pd 2:7), a fornicação (Jd 7), omissão perante as necessidades dos pobres mesmo tendo condições de ajudar, soberba e prática de abominações eram cultivados naquela cidade (Ez 16:49-50).
Ló não se sentia bem com a situação e por ser estrangeiro nada podia fazer. Sodoma se tornou motivo de aflição para Ló (II Pe.2.7). Ele se tornou um pregador no meio daqueles ímpios, mas foi motivo de zombaria (Gn.19.14). Suas filhas iriam casar-se com homens de Sodoma.
Deus resolveu destruir Sodoma e as cidades vizinhas por causa de seus pecados e avisou Abraão, que intercedeu por seu sobrinho (Gn 18:23-33). Dois anjos foram enviados a Sodoma para tirar Ló e sua família daquele lugar. Naquele dia, Ló perdeu praticamente tudo. Todos ficaram hesitantes até o último minuto e os anjos tiveram de tomar Ló, sua mulher e suas duas filhas pela mão e arrastá-los para fora da cidade (Gn 19:16). Os noivos de suas filhas não acreditaram nos anjos de Deus, e ficaram na cidade condenada (Gn 19:14).
Havia uma condição. Quando eles saíssem não poderiam olhar para a cidade, devendo ir para as montanhas, ou então morreriam. De madrugada, Ló, sua mulher e suas duas filhas deixaram a cidade. Então o Senhor fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra. Ele destruiu as cidades, o vale, os seus moradores e toda a vegetação da região. Enquanto fugiam, a mulher de Ló, em desobediência, não se sabe se por medo, curiosidade ou saudade dos bens que lá deixou, olhou para trás e foi transformada em uma estátua de sal (Gn 19:17,26). Ló fugiu com suas filhas, mas acabou se tornando o avô de seus filhos e o pai de seus netos. Sua descendência, os amonitas e os moabitas, se tornaram nações idólatras e inimigas do povo de Deus. Ló pagou um alto preço por levar sua família para a cidade do pecado. Você tem protegido sua família?
Pastor Carlos Henrique Soares
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