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31/05/2018
1 João 2.15-17
15 – Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 – Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
17 – E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Efésios 5.8-17
8 – Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
9 – (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade),
10 – aprovando o que é agradável ao Senhor.
11 – E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as.
12 – Porque o que eles fazem em oculto, até dizê-lo é torpe.
13 – Mas todas essas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta.
14 – Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
15 – Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16 – remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
17 – Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.
E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento. (Rm 12.2ª)
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
Paz seja convosco.
Estudaremos nesta lição um tema extremamente marcante e que está intimamente ligado à nossa vida neste planeta, bem como aos motivos pelos quais estamos aqui.
Desde a época em que o Senhor se revelou a Abrão, os chamados passaram a viver uma vida que agradava a Deus e que fora ensinada por Ele.
Temos o exemplo de Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, os profetas e vários outros.
Existe um versículo muito marcante no livro de Gêneses, leiamos o mesmo:
“Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito”. (Gn 17.1 – ACF).
Quando lemos este texto sem a devida interpretação, levamos um susto, pois não existe possibilidade de o ser humano ser perfeito, porém não é isto que o texto diz.
Vejamos outras traduções:
“Quando Abrão estava com noventa e nove anos de idade o Senhor lhe apareceu e disse: “Eu sou o Deus Todo-poderoso; ande segundo a minha vontade e seja íntegro”. (NVI)
“E quando Abrão era de 99 anos, Deus apareceu-lhe: Eu sou o Deus que tem todo o poder. Caminha na vida em contacto comigo e conduz-te sempre como deves”. (O LIVRO)
Mais uma vez, reforço a importância de investirmos na compra de várias traduções da Bíblia Sagrada, não em várias Bíblias, com títulos diversos, mas em traduções diferentes.
O que o versículo 1, do capítulo 17 está dizendo, é que Deus havia chamado Abrão (Gn 12) e o estava guiando a um estilo de vida que Lhe agradava, com características ligadas ao caráter, tais como: honestidade, integridade, justiça, honra e outras.
O mais importante é que a perfeição deve ser um alvo e o alvo é Jesus. O fato do versículo dizer “anda” ou “caminha” ou “siga” de acordo com a minha vontade (Deus) nos mostra que o processo é contínuo e que o alvo deve ser almejado.
Paulo escreve sobre a estatura do varão perfeito (Ef 4.13), mas precisamos reforçar que perfeição será somente no céu.
Leiamos o comentário de R. N. Champlin sobre este versículo:
“O Pacto Abraâmico foi firmado unilateralmente, ou seja, era incondicional. Não obstante, seus beneficiários precisavam manter uma correta condição espiritual e uma conduta correta. O ato de andar é uma metáfora bíblica usual para indicar a conduta. O ato de andar consiste em uma série de passos, e o próprio ato de andar consiste em uma série de meias-quedas, mas que o passo seguinte não permite que cada queda se complete. O andar do crente deve ser “na presença de Deus”, o qual observa e requer o melhor de cada crente, e que se mantém sempre alerta a fim de ajudá-lo a prosseguir. Quanto ao ato de andar, a mesma palavra é usada aqui como o foi usada no caso de Enoque, o qual andava com Deus (Gên. 5.22). E Noé foi descrito como homem perfeito e justo. A Abraão foi ordenado que manifestasse essas mesmas virtudes espirituais. Toda perfeição humana é relativa. No entanto, esse é o alvo da vida cristã: obter a própria perfeição divina, posto que em proporções finitas. Está em pauta mais do que a maturidade espiritual. Convém que nos tomemos perfeitos como nosso Pai celeste é perfeito, quanto à natureza metafísica e quanto às perfeições morais”.
O N.T. traz um versículo que mostra quais devem ser as características do cristão, leiamos:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. (Fp 4.8 – ACF)
Nos dias hodiernos, as pessoas vivem o que conhecemos como “relativismo” e, tal conceito tem trabalhado para deturpar a verdade ética, bem como a Palavra de Deus.
O relativismo deriva de uma corrente de pensamento que questiona as verdades universais do homem, tornando-o subjetivo, ou seja, o comportamento pode ser pautado de qualquer forma, dependendo que eu aceito como verdade.
Vejamos o conceito de relativismo de acordo com o Dicionário Priberam:
1) Teoria filosófica que se baseia na relatividade do conhecimento.
2) Doutrina filosófica que admite que todo o conhecimento é relativo.
O tempo presente fortalece tal conceito, afirmando que tudo pode ser certo, dependendo do que eu acredito, e tenta impor sobre a sociedade tal conceito.
O individualismo, egocentrismo e o hedonismo, tem marcado a sociedade de tal forma, que conceitos como estudos de gênero, aborto e suicídio tem sido tratados de uma forma preocupante.
Apesar do relativismo estar “inundando” o mundo, os princípios bíblicos são imutáveis, ou seja, são absolutos e não mudam de acordo com uma região ou nação ou de acordo com a forma de pensar de alguns, ainda que em algumas questões existam diferentes posições doutrinárias.
Porém, assim como Agostinho de Hipona escreveu, façamos:
“Nas coisas essenciais, a unidade; nas coisas não essenciais, a liberdade; em todas as coisas, o amor.”
Vejamos o conceito da palavra “absoluto” de acordo com o Dicionário Priberam:
1) Que não é relativo.
2) [Por extensão] Independente, único.
3) Que não tem peias nem restrições.
4) Que é único ou forma sozinho um elemento.
5) Imperioso.
Assim como mostramos no tópico anterior, a Bíblia é absoluta e NUNCA poderá ser relativizada, ou analisada de acordo com nossos interesses, ainda que alguns o façam.
Valores absolutos são aqueles que estão de acordo com os princípios éticos da Palavra, ou seja, são imutáveis.
A salvação através do sacrifício de Cristo e não das obras é imutável (Ef 2.8,9), não pode ser mudada. O fato da humanidade estar afastada de Deus não muda (Rm 3.23), ainda que sejamos a pessoa mais amorosa do mundo.
Os conceitos do mundo, ou seja, mundanos, mudam constantemente e depende da maneira de pensar de cada pessoa, isto é o que falamos sobre relativismo.
Por Leonardo Novais de Oliveira
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