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10/01/2018
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
1 Tessalonicenses 4.13-17
13 – Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
14 – Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.
15 – Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
16 – Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
17 – depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
1 Coríntios 15.52-55
52 – num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
53 – Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
54 – E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
55 – Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
TEXTO ÁUREO
“E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14.3).
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
PALAVRA INTRODUTÓRIA
O tema desta lição é de extrema importância para a compreensão da Doutrina das Últimas Coisas, conhecida como Escatologia. A etimologia da palavra é exatamente esta: (do grego antigo εσχατος, “último”, mais o sufixo -logia).
A Escatologia é a doutrina mais complexa da Teologia Sistemática, pois possui várias vertentes de interpretação e muitas pessoas evitam estuda-la devido a alguns fatores.
O Rev. Hernandes Dias Lopes menciona dois destes fatores:
a) A ideia de que ele é um livro selado, que trata de coisas encobertas
“Apocalipse significa tirar o véu, descobrir, revelar o que está escondido. A ordem de Deus e: “Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo” (22.10).
b) A ideia de que ele é um livro que fala de catástrofe, tragédia e caos
Esse é o significado da palavra hoje. Tornou-se sinônimo de tragédia. Mas Apocalipse não fala de caos, mas do plano vitorioso e triunfante de Cristo e da sua igreja.
Precisamos ler o Apocalipse com uma vívida esperança de que o Senhor virá nos buscar e que em breve iremos viver eternamente com Ele.
Apesar do comentarista afirmar que a palavra arrebatamento não aparece na Bíblia, a palavra “ARREBATADOS” aparece e isto é mais do que uma prova de que este é um conceito importante.
Leiamos o que Paulo escreveu aos Tessalonicensses:
“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts 4.16,17 – ACRF).
Leiamos outra tradução:
“Pois o próprio Senhor descerá do céu com um potente clamor, com o vibrante brado do arcanjo e com o vigoroso toque da trombeta de Deus. E os cristãos que estão mortos serão os primeiros a levantar-se para irem ao encontro do Senhor.
Então nós, os que ainda estivermos vivos e restarmos na terra, seremos arrebatados até eles nas nuvens, a fim de nos encontrarmos com o Senhor nos ares e ficarmos com Ele para sempre” (1 Ts 4.16,17 – BV).
1.1 – Qual o significado do Arrebatamento?
Conhecido como a vinda de Cristo para buscar sua igreja, o arrebatamento é extremamente importante, pois marca o fim de uma era de sofrimento, agruras e desilusões para os salvos em Cristo.
O Senhor nos prometeu que se Ele fosse, voltaria para nos buscar e como Ele foi há quase dois mil anos atrás, estamos aguardando-o com fé.
Leiamos as palavras de Jesus transliteradas por João, o discípulo amado:
“Que os corações de vocês não fiquem aflitos. Vocês confiam em Deus; agora confiem em Mim. Existem muitas moradas lá onde meu Pai mora, e eu vou preparar algumas para vocês. Quando tudo estiver pronto, então Eu virei buscar todos, para que possam sempre estar comigo, onde Eu estiver. Se fosse assim, Eu lhes diria” (Jo 14.1-3 – BV – grifo nosso).
Conforme mencionamos na lição de número 1, a palavra “arrebatamento” vem do grego “harpazõ”, que é traduzido como tirar, arrancar ou prender.
Este evento será glorioso para a igreja e conforme Paulo escreve aos Coríntios, nós não estamos esperando em Deus somente nesta vida, mas na que teremos no céu.
Leiamos o que ele escreveu:
“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Co 15.19 – ACF).
Vejamos o que o Pr. Severino Pedro da Silva escreve:
“Encontramos em o Novo Testamento cinco termos técnicos na língua grega que descrevem a manifestação de Cristo em suas duas fases futuras: Arrebatamento e Parousia e cada uma delas exemplificadas com passagens bíblicas:
a) Optomai (aparecer). “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hb 9.28).
b) Ercomai (vir). “E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.3).
c) Epphanos (aparição). “Que guardes este manda- mento sem mácula e repreensão, até a aparição de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tm 6.14).
d) Apokalypsis (revelação, desvendamento). “De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 1.7).
e) Parousia (presença ou vinda). “E então será revela- do o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.8). (GRIFO NOSSO).
Desta forma, o arrebatamento envolverá a igreja e a revelação envolverá Israel e quem estiver na terra.
Seguindo a linha de raciocínio do comentarista da revista, o arrebatamento é um mistério, descrito pelo apóstolo Paulo aos Coríntios.
“Eis que eu lhes digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados” (1 Co 15.51 – NVI).
A palavra mistério no grego é “mysterion” que neste caso pode ser traduzida, de acordo com o dicionário Strong como “alguma coisa em que uma pessoa deve ser iniciada ou instruída, antes de poder conhece-lo; algo que, por si só, não é óbvio, e está acima da percepção humana”.
E o arrebatamento é exatamente isto, seremos arrancados desta terra e as pessoas ficarão perplexas sem saber o que aconteceu.
1.2 – Qual o lugar do Arrebatamento relacionado à Grande Tribulação?
A maioria dos teólogos arminianistas acredita que a igreja não estará presente na tribulação e voltará após a mesma juntamente com Cristo.
Existem três posicionamentos a respeito deste assunto:
1) Pré-tribulacionistas (acreditam que o arrebatamento ocorrerá antes da tribulação).
2) Midi ou meso-tribulacionistas (acreditam que a igreja permanecerá na terra durante os primeiros três anos e meio da tribulação e então será arrebatada);
3) Pós-tribulacionistas (acreditam que a igreja estará presente durante os sete anos da tribulação).
Como o posicionamento da maioria das igrejas Assembleia de Deus no Brasil e no mundo é pré-tribulacionista, comentaremos exclusivamente sobre o mesmo.
No Pré-Tribulacionismo, geralmente existe uma completa distinção entre a Igreja e Israel. Os pré-tribulacionistas dizem que, basicamente, Jesus veio para os judeus, porém os judeus O rejeitaram, e, então, ele suspendeu temporariamente seus planos para Israel, e é aí que aparece a Igreja, como uma espécie de “parêntese” na história.
Portanto, como existe um plano especial para Israel, a Igreja será tirada da terra antes da grande tribulação, que será um período onde a ira de Deus será derramada sobre os ímpios que ficaram na terra, e também um momento especifico no tratamento de Deus com Israel.
Os que acreditam neste posicionamento baseiam-se principalmente no versículo 10, do capítulo 3 do Apocalipse.
“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10 – ACRF).
Segundo os teólogos pré-tribulacionistas, Jesus está se referindo ao arrebatamento da igreja nesta passagem.
No Pré-tribulacionismo, como existe essa distinção entre os dois povos, e a Igreja não tem nada a ver com o tratado de Deus a respeito de Israel, então ela não poderá estar na terra nesse momento. Esse período de grande tribulação durará sete anos, considerando uma abordagem das setenta semanas de Daniel (Dn 9) e um esquema de leitura do livro do Apocalipse (principalmente o capítulo 13), que no caso seria propriamente a septuagésima semana.
Leiamos o que o profeta Daniel escreveu sobre isto:
“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
E ele firmará um concerto com muitos por uma semana [a última das setenta semanas]; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.24-27).
Norman Geisler comenta que os mais conservadores estudiosos estão de acordo com que as primeiras sessenta e nove “semanas” são os 483 anos entre “a ordem de Ciro, para restaurar e para edificar Jerusalém”, e a ocasião em que “O Messias [foi] tirado” (a Crucificação). Isto deixa um único período de sete anos, depois da Crucificação, para que o personagem do poder faça um acordo de sete anos com os judeus, reconstrua o templo, e reinstitua as ofertas de sacrifício. No entanto, no meio desta “semana”, Ele fará cessar os sacrifícios e contaminará o templo com uma “abominação”.
Após o arrebatamento da igreja, começará a contagem da 70ª semana de Daniel, que durará 7 anos e é exatamente nesta semana de anos que ocorrerá a tribulação.
Um ponto importante a ser comentado trata das chamadas “dispensações”, que são períodos de tempo em que o homem é experimentado em relação à sua obediência a alguma revelação especial da vontade tanto permissiva como diretiva de Deus.
A palavra “dispensação” tem na Bíblia vários métodos de aplicação. O termo, porém, vem do latim (“dispensatio”), que quer dizer “dispensar”, “distribuir”.
É esta palavra que a “Vulgata” usa para traduzir a palavra grega (“oikonomia”), que significa “a direção ou manejo dos afazeres dos empreendimentos da vida”.
Na Bíblia podem discriminar-se “sete” dispensações: 1) Da Inocência. 2) Da Consciência. 3) Do Governo Humano. 4) Da Promessa. 5) Da Lei. 6) Da Graça. 7) Do Reino.
Acredita-se que estamos vivendo na dispensação da graça, que terminará com o arrebatamento da igreja.
Por Leonardo Novais de Oliveira
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