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Central Gospel – 4 Trimestre 2019 – 22-12-2019 – Lição 12 – Jesus, verdadeiro Deus, verdadeiro homem

18/12/2019

Este post é assinado por Ezequiel Soares

TEXTO BÍBLICO BÁSICO

João 1.1-13 

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

Ele estava no princípio com Deus.

Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.

E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.

Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.

Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.

Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.

Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.

Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.

Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;

Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.

TEXTO ÁUREO

Isaías 9.6 

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Conhecer as duas naturezas do Senhor Jesus: a divina, originária do Pai, e a humana, que evidencia claramente o grande e incomparável amor de Deus pelos homens;
  • Compreender a profundidade do mistério da encarnação: aquele que era tudo, se fez nada, para unir o nada àquele que é tudo (João 3.16);
  • Compreender, à luz da Bíblia, o maravilhoso papel desempenhado por Maria ao submeter-se à ação sobrenatural do Espírito Santo, na concepção e no nascimento sem pecado do Senhor Jesus.

PALAVRA INTRODUTÓRIA

Paz seja convosco!

A natureza de Jesus é muito discutida, uns o reconhecem como sendo 100% Deus, outros sendo apenas homem guiado por Deus.

Veremos acerca dessa sua natureza, o que a palavra do Senhor nos relata sobre esse acontecimento, a natureza humana, quanto também a sua natureza Divina. O papel de Maria, a dependência do Espírito Santo sobre ela, e a profundidade do Ministério de Cristo.

Que Deus fale conosco.

1 – JESUS-HOMEM: O MENINO NASCE

Proibida a cópia parcial ou total deste material – Sujeito a penas legais https://ebdcomentada.com    

Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, (Gálatas 4.4)

1.1 – Semelhante a nós

1.1.1 – Outras evidencias textuais

E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;
E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. (Hebreus 2.14-18)

Em seu comentário Bíblico sobre esse texto Matthew Henry, nos explana cinco razões e os propósitos da encarnação de Cristo:

  1. “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas”. Pois nenhuma natureza maior nem menor do que a do homem que havia pecado poderia sofrer assim pelo pecado do homem para satisfazer a justiça de Deus, e elevar o homem a um estado de esperança, e fazer dos que creem filhos de Deus, e assim irmãos de Cristo.
  1. Ele se tornou homem para que pudesse morrer; como Deus, não podia morrer, e por isso Ele assumiu uma outra natureza e condição. Aqui se tornou evidente o maravilhoso amor de Deus, no fato de que, mesmo Cristo sabendo o que Ele teria de sofrer em nossa natureza, e como deveria morrer, ainda assim tão prontamente assumiu essa morte sobre si. Os sacrifícios e ofertas da lei Deus não podia aceitar como propiciação. Um corpo foi preparado para Cristo, e Ele disse: “Eis aqui venho; […] Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus” (Salmos 40.7,8).
  1. “…para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo”. O diabo foi o primeiro pecador, e o primeiro tentador para o pecado, e o pecado foi a causa que gerou a morte; e pode-se dizer dele que ele tem o poder da morte, no fato de que seduz os homens para o pecado, cujos caminhos são morte, no fato de que tem permissão para aterrorizar a consciência dos homens com o medo da morte, e no fato de que ele é o executor da justiça divina, arrastando a alma deles do seu corpo para o tribunal de Deus, para lá receberem sua condenação, e depois sendo seu atormentador, assim como antes era o seu tentador. Nesses aspectos se pode dizer dele que tem o poder da morte. Mas agora Cristo destruiu a tal ponto aquele que tinha o poder da morte que ele não pode manter ninguém sob o poder da morte espiritual; nem pode arrastar ninguém para o pecado (a causa geradora da morte), nem exigir a alma do corpo de ninguém, nem executar a sentença contra ninguém a não ser contra os que escolhem e continuam sendo seus escravos voluntários, e persistem na sua inimizade contra Deus.
  1. Para que Ele possa libertar o seu próprio povo do escravizante medo da morte ao qual com frequência estão sujeitos. Isso pode ser uma referência aos santos do Antigo Testamento, que estavam mais sob um espírito de servidão porque a vida e a imortalidade não tinham sido trazidas à luz tão claramente como agora pelo evangelho. Ou pode ser uma referência a todo o povo de Deus, não importa se no Antigo ou no Novo Testamento, cuja mente com frequência está perplexa sob os medos da morte e da eternidade. Cristo se tornou homem, e morreu, para libertá-los dessas perplexidades da alma, ao lhes revelar que a morte não é somente um inimigo vencido, mas um amigo reconciliado, não enviado para machucar a alma, ou separá-la do amor de Deus, mas para pôr um fim em todas as suas aflições e queixas e lhe dar uma passagem para a vida eterna e a bênção eterna. Assim que para os que creem a morte não está agora nas mãos de Satanás, mas nas mãos de Cristo, não é serva de Satanás, mas serva de Cristo – agora não é o inferno que a segue, mas o céu para todos os que estão em Cristo.
  1. Cristo precisava se tornar como os seus irmãos, para que seja um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas pertinentes à justiça e honra de Deus, e ao apoio e conforto do seu povo. Ele precisava ser fiel a Deus e misericordioso para com os homens. Nas coisas pertinentes a Deus, à sua justiça e sua honra – para fazer reconciliação pelos pecados do povo, fazer com que todos os atributos divinos e todas as pessoas que subsistem por meio deles se harmonizem na restauração do homem, e assim reconciliar completamente Deus e o homem. Observe: Havia um grande abismo e uma grande disputa entre Deus e o homem, em virtude do pecado. Mas Cristo, ao se tornar homem e morrer, assumiu a disputa e fez reconciliação de tal forma que Deus está pronto a receber como amigos todos os que vierem a Ele por meio de Cristo. Nas coisas pertinentes ao seu povo, para o apoio e conforto deles: “Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”. Observe aqui: A paixão de Cristo: Ele padeceu sendo tentado; e suas tentações não foram a parte menor dos seus sofrimentos. Ele em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hebreus 4.15). A compaixão de Cristo: Pode socorrer aos que são tentados. Ele é tocado com um sentimento pelas nossas enfermidades; um médico que tem empatia, é afável e habilidoso; Ele sabe como lidar com almas tentadas e pesarosas, pois Ele mesmo esteve doente da mesma enfermidade, não do pecado, mas da tentação e dos problemas da alma. A lembrança das suas próprias aflições e tentações o faz levar em consideração as provações do seu povo, e pronto para ajudar. Observe aqui que, em primeiro lugar, os melhores cristãos estão sujeitos a tentações, a muitas tentações, enquanto estão neste mundo; que nunca nos imaginemos completamente livres das tentações neste mundo. Em segundo lugar, as tentações levam a nossa alma a tal aflição e perigo que ela precisa de socorro e apoio. Em terceiro lugar, Cristo está pronto e disposto a socorrer os que em suas tentações recorrerem a Ele; e Ele se tornou homem, e foi tentado, para que estivesse de todas as formas qualificado a socorrer o seu povo.

2 – JESUS-DEUS: O FILHO NOS É DADO

Deus nos deu o seu próprio Filho. Tanto para viver entre os homens como para assumir a natureza deles, como para ser o pioneiro no caminho e o próprio caminho para a vida eterna, como, finalmente, para ser a expiação pelo nosso pecado. Ele foi inteiramente dado, na vida e na morte, e também na sua ressurreição, visando o benefício do homem (Champlin).

2.1 – O testemunho das escrituras

2.1.1 – No Antigo Testamento

E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. (Gênesis 3.15) 

O fruto da mulher corresponde a humanidade, o que por sua vez está a dizer que a redenção nasceria da mulher, seria humano. Jesus Cristo o filho do Homem.

Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel. (Isaías 7.14)

Uma profecia messiânica sobre a vinda de Jesus, sobre o milagre que a haveria de vir, o nascimento de um filho de uma virgem. Jesus Cristo filho de Deus.

E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. (Miquéias 5.2)

Profecia messiânica a respeito do nascimento de Davi e sua descendência ligada a Davi. Jesus Cristo filho de Davi.

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. (Isaías 9.6) 

Aqui já temos os pronunciamentos acerca dos atributos de Cristo. Tais atributos são de extrema grandeza.

2.1.2 – No Novo Testamento: João

Ezequiel Soares

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