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16/01/2020
Este post é assinado por Cláudio Roberto de Souza
João 7:31-39
31 E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito?
32 Os fariseus ouviram que a multidão murmurava dele essas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem.
33 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco e, depois, vou para aquele que me enviou.
34 Vós me buscareis e não me achareis; e aonde eu estou vós não podeis vir.
35 Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá, porventura, para os dispersos entre os gregos e ensinará os gregos?
36 Que palavra é esta que disse: Buscar-me-eis e não me achareis; e: Aonde eu estou, vós não podeis ir?
37 E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
38 Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
39 E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado. (ARC)
Salmos 46:4
4 Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. (ARC)
Paz seja convosco meus nobres companheiros(as) do ministério do Ensino.
Permitindo Deus, estaremos juntos até o final deste trimestre dando continuidade ao estudo sobre a Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo.
Se perguntarmos ao mais leigo ser humano quem é Deus, este tentará defini-lo como algo grande, tão imenso que nada pode contê-lo. Esse conceito é raso; apesar de muito incompleto, não está incorreto.
Como o conhecimento de um Deus tão grande, ilimitado, infinito poderá ser assimilado por criaturas como nós, tão pequenas, limitadas e finitas? A resposta é simples. Deus “vestiu” a Sua Palavra de uma linguagem que o homem pudesse conhecê-lo. As Escrituras revelam a Deus de uma forma perfeitamente compreensível.
A Palavra de Deus se utiliza de figuras de linguagens variadas, dentre elas a figurada. O pastor João Antônio de Souza Filho do Centro Educacional Teológico das Assembleias de Deus no Brasil, define que uma figura de linguagem indica a forma como a palavra é usada, pelo fato de que tal palavra ou palavras são empregadas fora de seu sentido normal e com o propósito de chamar a atenção ao que está sendo dito. Em outras palavras seria simplesmente uma palavra ou frase usada fora de seu emprego ou sentido original.
Exemplo: “O Senhor é a minha rocha” (Sl. 18.2) é uma forma de se dizer que podemos confiar no Senhor, pois ele é forte e inabalável.
Figuras são usadas para dar ênfases, e, portanto, não devem ser ignoradas. O desconhecimento das figuras de linguagem tem levado a erros grosseiros, porque se dá sentido literal ao que é figurativo, ou dando-se sentido figurativo ao que é literal.
A Bíblia se utiliza das figuras de linguagem para expressar não somente a revelação acerca de Deus como também a relação daqueles que viveram uma vida de intimidade com o Altíssimo.
É na Palavra de Deus que encontramos diversas menções acerca do Espírito Santo ilustradas através de tipos, símbolos e figuras que são apresentadas através de formas naturais, comuns e conhecidas mesmo pelo mais iletrado dos homens. Nos símbolos há ensinamentos profundos a respeito de Deus (em específico, sobre o Espírito Santo). Negligenciar o estudo dessas simbologias, incorremos no risco de perdermos muitas informações preciosas relacionadas ao Espírito Santo.
Encontramos nas diversas passagens bíblicas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, os autores do Livro Sagrado, empregando a linguagem figurada, a fim de demonstrar suas experiências com o Criador, os Seus traços, Suas faculdades, qualidades e características; Deus se utiliza da própria criação para apresentar-Se ao homem.
Ada Habershon afirma que “O rio de Deus, que está cheio de água”, ao longo das Escrituras é uma bela tipificação do Espírito Santo, e sempre foram vistos como tal: No Éden, surgiu na terra a fim de aguar o Jardim e, a partir daí, peregrinar em diversas correntezas pelo mundo inteiro. No deserto, a rocha ferida foi sua fonte, e todos os caminhos dos campos de Deus eram seu canal. Em Canaã, mais tarde, as águas de Siloé fluíram mansamente. Jeová aguava a terra com suas próprias fontes e a fazia beber das águas do céu. O rio também fluirá de debaixo do santuário para aguar Jerusalém e o país inteiro (Ez 47; J1 3; Zc 14; Sl 46.4; 65.9). No livro do Apocalipse, vemos o rio saindo do trono de Deus e do Cordeiro, enquanto em Ezequiel as águas surgem de debaixo dos alicerces do templo. Nos dois casos, há descrição das árvores que crescem em cada lado do rio, pois onde quer que corra, o resultado certo é frutificação (Ez 47.12; Ap 22.2). Onde o rio flui agora, haverá todo tipo de fruto durante o ano inteiro — o fruto do Espírito Santo, conforme é descrito em Gálatas 5.22,23.
Mas o subtópico deste estudo parte do Salmo 46 que é transcrito parcialmente abaixo:
Salmos 46:1-5
1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
2 Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.
3 Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (Selá)
4 Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.
5 Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper da manhã. (ARC)
O Salmista apresenta a tensão de Israel ante os seus inimigos, no entanto, ao mesmo tempo demonstra a fé e confiança em Deus, bem como sua presença em meio a situações de grandes inquietudes. No versículo 4, há uma intensificação no ânimo e na disposição do salmista ao afirmar que mesmo diante das águas avassaladoras que simbolizam as nações invasoras e o mar a humanidade sem nenhum momento de descanso, sempre ameaçada, haverá calmaria. Neste mar estão as montanhas, como impérios sempre estremecendo, sacudidos por terremotos figurados, no entanto, há grande contraste entre as águas rugidoras e os ribeiros que alegram a cidade de Deus! O mundo agitado não está imerso nas águas de Deus, isto é, no Espírito Santo, mas a igreja sim, e esta desfruta da bonança e quietude, mesmo quando tudo esteja perturbado.
Norman Russel Champlin, afirma que o rio gentil, em contraste com o mar revolto, representa os atos restauradores e a bênção de Deus que dá aos homens vida e razão para viver. O termo hebraico correspondente é “nahar”, rio perene, distinto do “nachal”, torrente que entra em ação quando as neves derretem e enchem os rios e os ribeiros. Portanto, o ribeiro do Cedrom não poderia estar em foco, porquanto ele se ressecava parcialmente a cada ano. Ademais, qualquer identificação com o Siloé é precária, porque não existe nenhum rio que corra para a área do templo.
Isto posto, devemos aceitar a questão figuradamente. A proteção divina, bem como a Sua bênção e paz, é como um rio que corre para o templo e supre tudo com suas águas muito necessárias. Tais águas simbolizam o Espírito Santo de Deus, aquele que se move como água por entre as pedras, trazendo vida, restauração e saúde espiritual para tudo aquilo que é tocado por essas águas – Aleluia!
A única substância capaz de efetivamente combater a sede do homem é a água. Outras substâncias liquidas amenizam e até criam a falsa sensação de saciedade da sede, mas somente a água é plena nesta função. Desta forma, as cisternas rotas que existem no mundo, isto é, as falsas religiões e os falsos deuses, também criam a ilusão de uma satisfação espiritual que somente pode se achar de forma absoluta e integral em Deus, através da pessoa do Espírito Santo.
No encontro com a mulher samaritana, Jesus fez uso desta simbologia para ilustrar a importância do Espírito Santo na vida do ser humano, a fim de torná-lo participante de entusiasmo, alegria e regozijo indizível, pois somente a presença da Terceira Pessoa da Trindade em nós produzirá a abundante vida ofertada por Cristo.
A água produzirá os seguintes efeitos:
1 – Saciedade e satisfação plena
João 4:14a
14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede (ARC)
2 – Nos conduzirá para a vida eterna com Deus
João 4:14b
14 porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna. (ARC)
Desta forma, é através da presença do Espírito Santo em nós que gozaremos de bem-estar espiritual e aprazimento inexprimíveis, pois Ele é água mata a sequidão da alma e a inunda de águas vivas!
João 7:37-38
37 E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
38 Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. (ARC)
Evangelista Cláudio Roberto de Souza
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