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11/01/2020
Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira
Tito 3:1-7
1 Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam e estejam preparados para toda boa obra;
2 que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda mansidão para com todos os homens.
3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
4 Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,
5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
6 que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador,
7 para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. (ARC)
Atos 5:32
32 E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. (ARC)
Paz seja convosco meus nobres companheiros(as) do ministério de Ensino.
Esperamos frutificar no conhecimento sobre este importante estudo.
Neste estudo, abordaremos acerca da realidade do Espírito Santo como também sendo Deus, contrapondo aos equivocados ensinamentos sobre a Terceira Pessoal da Trindade.
Desconhecer as características que definem o Espírito Santo é incorrer em erros graves sobre a Doutrina chamada Pneumatologia, isto é, a Doutrina do Espírito Santo. Errar aqui é ser impedido de compreender sobre aquele que atua juntamente com o Pai e o Filho. Aquele que opera a regeneração no homem falido espiritualmente e o transforma em nova criatura; é omitir a companhia do Bom Consolador; é ignorar a Sua habitação em nós e desconsiderar a sua participação na vida da igreja.
O pastor Geziel Nunes Gomes menciona que em outras religiões espalhadas pelo mundo, tais como o hinduísmo e Taoísmo, são apresentadas concepções na existência de forças místicas e definições filosóficas que são capazes de guiar os homens a finalidade para a qual está determinado o seu destino.
Obviamente que tais crenças não conseguem expor a sua ideologia religiosa demonstrando haver atributos pessoais naquilo a que se referem como sendo uma energia ativa competente para dirigir os caminhos do homem, diferenciando completamente daquilo que se crê no cristianismo, onde o Espírito Santo não se trata de uma força poderosa que agiu na criação do mundo; mas de um ser, uma pessoa que faz parte da Trindade santa, sendo um só Deus com o Pai e com o Filho.
João 14:16
16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, (ARC)
A oração sacerdotal de Jesus Cristo, apresenta-nos o Espírito Santo como sendo “outro Consolador”. Donald Stamps, afirma que o termo grego para “outro” é “allos”, significando “outro da mesma natureza ou espécie” e não “heteros” que significa “outro”, mas de natureza ou espécie diferente. A palavra “Consolador” aqui é “parakletos” no grego e seu significado é: “alguém chamado para ficar ao lado de outro e o ajudar”. É um termo rico de sentido, significando Consolador, Fortalecedor, Conselheiro, Socorro, Advogado, Aliado e Amigo! Noutras palavras, o Espírito Santo possui os mesmos atributos do Filho de Deus, pois é o “outro” exatamente igual ao Filho.
Em o Novo Testamento há clara evidência do Espírito Santo sendo mostrado como Deus em mesma equivalência do Pai e do Filho, como podemos ler abaixo:
Atos 5:3-4
3 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
4 Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. (ARC)
No versículo 3, Pedro repreende a Ananias por ter mentido ao Espírito Santo e no versículo 4, ele afirma que Ananias não mentiu aos homens, mas a Deus. Daí concluísse que o Espírito Santo é mesmo Deus!
A bênção apostólica proferida por Paulo a igreja de Corinto e tomada como exemplo da bênção que nós, os pentecostais impetramos ao final dos cultos, mencionasse o Espírito Santo em mesmo nível que o Pai e o Filho, porém cada um distinto do outro, leiamos:
2 Coríntios 13:13
13 A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém! (ARC)
A graça de Cristo demonstra a redenção efetuada pelo Filho, o amor de Deus que enviou o seu único Filho, o nosso Redentor e todas as comunicações desta graça e amor que chegam até nós pelo Espírito Santo.
Mesmo no meio cristão e até pentecostal, há confusão e equívoco quanto ao ensinamento sobre o Espírito Santo. Não é raro, alguns afirmarem que a Terceira Pessoal da Trindade não é nada mais que uma influência vinda do céu, uma força ativa de Deus, um sopro que preenche, uma unção que azeita, um fogo que ilumina e aquece, ou apenas um dom divino. Tais afirmações negam a sua personalidade e lhe atribuem impessoalidade.
O Espírito Santo, apesar de ser essencialmente espírito, logo incorpóreo é também uma pessoa, a Terceira Pessoa da Trindade que se relaciona com o homem através dos atributos ou características que o definem como pessoa, tais como sentimentos, capacidade de raciocínio, arbítrio, independência, características estas que obviamente não são encontradas em um ser impessoal ou desprovido de personalidade própria.
Além do Espírito Santo possuir uma personalidade peculiar, Isaías Rosa afirma que as Escrituras o chamam de “Espírito eterno” (Hb 9.14), indicando que a sua origem não está ligada ao tempo ou à criação. Sua existência está estritamente ligada à existência de Deus Pai, e Deus Filho, visto que os três são eternos.
Isaías Rosa continua… “O Espírito Santo é uma personalidade distinta na Trindade. Mesmo que alguns textos bíblicos apontem o Espírito Santo com uma atuação discreta e sempre associada à obra de Deus Pai e Deus Filho, é possível entender sua distinção”.
Um estudo acurado das pessoas da Trindade nos livra de confundir as pessoas, como o fizeram alguns grupos heréticos, como os Modalistas e os Unitaristas, que negavam a Doutrina do Espírito Santo e ensinavam que Deus se manifestou de três maneiras diferentes: uma como o Pai, outra como Filho e outras como Espírito Santo. Para eles, as três pessoas, portanto, seriam na verdade apenas uma. O credo de Atanásio é claro em afirmar: “Adoramos um Deus em Trindade, e Trindade em unidade. Não confundimos as pessoas, nem separamos a substância. Pois a pessoa do Pai é uma. A do Filho outra, a do Espírito Santo outra”.
Cada um é uma pessoa distinta conforme lemos em Mateus 3.16,17.
16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. (ARC)
O Espírito Santo é distinto da deidade porque Ele tem personalidade própria (Is 63.10) e é livre e soberano para tomar suas decisões (At 13.2). Ele guia, ensina, corrige, convence, orienta, etc., demonstrando assim que tem iniciativa própria.
Ele conclui afirmando que as pessoas da Trindade são distintas em suas manifestações, mas pertencem à mesma essência indivisível e eterna.
Na primeira lição nós estudamos o conceito de antropomorfismo, que é um sistema que atribui a Deus ou aos deuses forma humana. Desta forma, quando falamos que o Espírito Santo sente, vê e entristece, estamos associando atribuições humanas a Deus para que possamos compreendê-lo.
A maneira com a qual o Senhor se comunica conosco de forma direta é através do Espírito Santo que está em nós, por isto, ele nos ensina, nos prepara, nos capacita, nos consola e testifica que somos filhos de Deus.
Vamos ler um texto:
“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai”. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. (Rm 8.14-16 – ARC)
Este texto, muito conhecido, nos diz que os crentes são guiados e testificados pelo Espírito Santo que habita neles.
A testificação do Espírito Santo nos prova que somos filhos de Deus e por isto, podemos ouvi-lo. Se Jesus Cristo disse que enviaria outro consolador em seu lugar e a Bíblia nos diz que o Espírito Santo é quem nos consola, logo, o Espírito que habita em nós é o próprio Deus.
Se Deus é soberano (Is 43.13) e o Espírito Santo é Deus, logo, o Espírito Santo também é soberano.
Um dos pontos abordados no tópico anterior é que o Espírito Santo, sendo Deus, age de acordo com os propósitos de Deus, porém, age diretamente em nós.
O Pr. Geziel Gomes utiliza a comparação entre o Espírito Santo e o vento, utilizada por Jesus em João 4.
O vento é controlado por Deus e somente Ele sabe para onde vai, assim é o Espírito Santo, porém, sendo Deus, ele tem vontade própria e não é um robô guiado por outra pessoa.
O que precisa ficar claro é que, sendo soberano, o Espírito Santo toma suas próprias decisões.
A palavra cooperador neste caso aponta que ele auxilia outras pessoas.
Como já vimos, Ele é chamado de Deus em Atos 5.4, pressupondo um ser Auto existente e Pré existente; características divinas!
Isaías Rosa, complementa dizendo que o Espírito Santo é apontado nas Escrituras como a origem do universo (Gn 1.2) e sustentador da vida (Sl 104.30).
Desta forma, sempre cooperou com o Pai e o Filho e os pais da Igreja chegaram à conclusão de que em várias passagens que falam a respeito de “trabalho”, ou seja, ação, o Espírito Santo estava presente.
Vejamos algumas destas passagens:
“Aí ele disse: —Agora vamos fazer os seres humanos, que serão como nós, que se parecerão conosco. Eles terão poder sobre os peixes, sobre as aves, sobre os animais domésticos e selvagens e sobre os animais que se arrastam pelo chão”. (Gn 1.26 – NTLH – grifo nosso)
“Vamos descer e atrapalhar a língua que eles falam, a fim de que um não entenda o que o outro está dizendo”. (Gn 11.7 – NTLH)
“Em seguida, ouvi o Senhor dizer: —Quem é que eu vou enviar? Quem será o nosso mensageiro? Então respondi: —Aqui estou eu. Envia-me a mim”! (Is 6.8 – NTLH)
Estudamos na lição anterior que o termo em hebraico utilizado nesta passagem é Elohim que pode ser traduzido como Deuses e nos dá a ideia de que existia mais de um Deus, porém, com o desenvolvimento da Doutrina Sistemática conhecida como Pneumatologia, chegou-se a conclusão de que a melhor forma de pronunciar estes “Deuses” é que estavam presentes o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A passagem de Isaías pode causar confusão nas pessoas menos atentas, pois, quando o Senhor diz: “Quem será o nosso mensageiro”, pode-se dizer que o plural se daria por causa do homem, porém, como o homem Isaías responde a pergunta como alguém que estava ouvindo e não falando, fica claro que havia mais alguém com o Senhor dos Exércitos.
Evangelista Leonardo Novais de Oliveira
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