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30/09/2019
Este post é assinado por Carlos Henrique Soares
1 A prevaricação do ímpio fala no íntimo do seu coração; não há temor de Deus perante os seus olhos.
2 Porque em seus olhos se lisonjeia, até que a sua iniquidade se mostre detestável.
3 As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem.
4 Maquina o mal na sua cama; põe-se em caminho que não é bom; não aborrece o mal. Sl 36.1-4
Abstende-vos de toda aparência do mal. 1 Ts 5.22
Paz do Senhor!
Pela graça do nosso Senhor Jesus Cristo, iniciamos mais um trimestre e desta vez iremos abordar assuntos que nos adverte quanto as questões nocivas a vida cristã.
Este primeira lição é muito importante e atual. Os dias que estamos vivendo, as dificuldades, as tentações e provações, são patentes. Vivemos dias que precisamos fugir do mal a fim de escaparmos por nossas vidas; é como diz a palavra de Deus: “remindo o tempo porque os dias são maus” (Ef 5.16).
Resgatemos o fervor espiritual.
Maldade: Substantivo feminino;
Crueldade; qualidade da pessoa má; característica do que é ruim.
Desumanidade; comportamento de quem busca prejudicar ou ofender.
Sarcasmo; que expressa malícia, vontade de denegrir.
Traquinice; comportamento travesso, traquinas.
Etimologia (origem da palavra maldade).
Do latim malitas.atis.
https://www.dicio.com.br/maldade/
Lúcifer era um querubim especial, criado para comando do louvor e adoração diante do trono de Deus.
Tudo foi posteriormente corrompido; Ezequiel 28:15, lemos: “até que se achou iniquidade em ti”. Era cheio de sabedoria e formosura, perfeito eras nos teus caminhos; mas o seu coração se ensoberbeceu, quis trazer para si toda a adoração do criador, conforme se lê em Ezequiel 28:15,17).
Os anjos são seres pessoais, com personalidade, raciocínio; são seres totalmente pessoais. Quando se corrompeu seu coração, ele armou um plano para tomar o lugar de Deus. Com isso o pecado invadiu o universo.
Lemos em Ezequiel 28:16: “Na multiplicação do seu comércio…”; implica na decisão de 1/3 dos anjos em acompanhá-lo, tê-lo como chefe, e foram lançados fora da presença de Deus. Ele fez um comércio, negociou com os anjos e 1/3 deles aceitaram. “… encheram o teu interior (coração) de violência, e pecaste”; o pecado invadiu o universo.
Quando o pecado entrou no coração de Lúcifer, ele se separou de Deus e se tornou Satanás (adversário) e os anjos que o acompanharam (1/3), se tornaram anjos caídos.
Mesmo antes da desobediência de Adão e Eva, o pecado se fez presente no mundo angélico com a queda de Satanás e dos demônios. Mas com respeito à raça humana, o primeiro pecado foi o de Adão e Eva no jardim do Éden (Gn 3.1-19).
O ato de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal é, em muitos aspectos, típico do pecado em geral.
Primeiro, seu pecado atingiu a base do conhecimento, pois deu uma resposta diferente à pergunta “O que é verdadeiro?” Deus dissera que Adão e Eva morreriam se comessem da árvore (Gn 2.17), mas a serpente afirmou: “É certo que não morrereis” (Gn 3.4). Eva decidiu duvidar da veracidade da palavra de Deus e então fez uma experiência para ver se Deus falava a verdade.
Segundo, o seu pecado atingiu a base dos parâmetros morais, pois deu uma resposta diferente à pergunta “O que é certo?” Deus dissera que era moralmente certo que Adão e Eva não comessem o fruto daquela única árvore (Gn 2.17). Mas a serpente sugeriu que seria certo comer do fruto e que ao comê-lo Adão e Eva se tornariam “como Deus” (Gn 3.5). Eva confiou na sua própria avaliação do que era certo e do que seria melhor para ela, negando às palavras de Deus a prerrogativa de definir o certo e o errado. Ela viu “que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento” e, portanto, “tomou-lhe do fruto e comeu” (Gn 3.6).
Terceiro, seu pecado deu uma resposta diferente à pergunta: “Quem sou eu?” A resposta correta era que Adão e Eva eram criaturas de Deus, dependentes dEle e sempre subordinadas a Ele, seu Criador e Senhor. Mas Eva, e depois Adão, sucumbiram à tentação de ser “como Deus” (Gn 3.5), tentando assim colocar-se no lugar de Deus.
E importante insistir na veracidade histórica da narrativa da queda de Adão e Eva. Assim como o relato da criação de Adão e Eva está vinculado ao restante da narrativa histórica do livro de Gênesis, também esse relato da queda do homem, que se segue à história da sua criação, é apresentado pelo autor como história objetiva e verídica.
Pastor Carlos Henrique Soares
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