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13/12/2019
Este post é assinado por Carlos Henrique Soares
1 Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite.
3 Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz.
4 Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo. Nos céus ele armou uma tenda para o sol,
5 que é como um noivo que sai de seu aposento, e se lança em sua carreira com a alegria de um herói.
6 Sai de uma extremidade dos céus e faz o seu trajeto até a outra; nada escapa ao seu calor.
7 A lei do Senhor é perfeita, e revigora a alma. Os testemunhos do Senhor são dignos de confiança, e tornam sábios os inexperientes.
8 Os preceitos do Senhor são justos, e dão alegria ao coração. Os mandamentos do Senhor são límpidos, e trazem luz aos olhos.
9 O temor do Senhor é puro, e dura para sempre. As ordenanças do Senhor são verdadeiras, são todas elas justas.
10 São mais desejáveis do que o ouro, do que muito ouro puro; são mais doces do que o mel, do que as gotas do favo.
11 Por elas o teu servo é advertido; há grande recompensa em obedecer-lhes.
12 Quem pode discernir os próprios erros? Absolve-me dos que desconheço!
13 Também guarda o teu servo dos pecados intencionais; que eles não me dominem! Então serei íntegro, inocente de grande transgressão.
14 Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador! Sl 19-1-14
Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo. Is 5.20
O Relativismo busca entender os valores culturais de uma sociedade a partir dos padrões vigentes neste grupo social. Desde a antiguidade, com o filósofo Protágoras de Abdera, havia uma escola filosófica que defendia essa visão. No final do século XIX, a fim de rechaçar o etnocentrismo e o positivismo, a ideia de relativismo cultural ganhou força através das obras de Franz Boas (1858-1942). Mas a igreja, está inserida em um propósito muito bem estabelecido na Palavra de Deus.
Jo 8.32” E conhecereis a verdade e a verdade te libertará”.
O relativismo entende que não há nenhuma verdade absoluta; nem no âmbito moral, nem no campo cultural ou religioso. Por isso, propõe uma abordagem cultural e moral sem julgamentos pré-concebidos. O relativismo é o conceito de que os pontos de vista não têm uma verdade absoluta ou validade intrínsecas, mas eles têm apenas um valor relativo, subjetivo, de acordo com diferenças na percepção e consideração.
Os relativistas e os céticos consideram que aceitar qualquer crença é servilismo, uma torpe escravidão que inibe a liberdade de pensamento e impede uma forma de pensar elevada e independente.
No entanto – como dizia C. S. Lewis: “ainda que um homem afirme não acreditar que haja bem e mal, vê-lo-emos contradizer-se imediatamente na vida prática. Por exemplo, uma pessoa pode não cumprir a palavra ou não respeitar o combinado, argumentando que isso não tem importância e que cada qual deve organizar a sua vida sem pensar em teorias. Mas o mais provável é que não tarde muito em dizer, referindo-se a outra pessoa, que é indigno que essa pessoa lhe tenha faltado à palavra…”.
Relativismo é uma corrente de pensamento que questiona as verdades universais de Deus e, tornando o conhecimento subjetivo.
O saudoso escritor colombiano deixou em seus escritos uma frase muito importante sobre o relativismo moral e a toda essa modernidade; o que Ele diz: “Para corromper o indivíduo, basta ensiná-lo a chamar de ‘direitos’, seus desejos pessoais, e ‘abusos’, os direitos alheios.” Nicolás Gómez Dávila.
É por isso que os intelectuais e acadêmicos relativistas da moral recaem todos em uma constrangedora demagogia ao defenderem que nenhuma visão é melhor do que a outra, a não ser, claro, a deles próprios que é melhor do que todas. Isso se revela quando incidem num absolutismo relativista, bem como, em sua negação em reconhecer os méritos da ciência, como o seu empirismo compartilhado, ou objetividade consensual (portanto, “factual” conforme um dado contexto), tanto quanto os valores humanos mais essenciais da religião, como a ética da reciprocidade, a “regra de ouro” e todas as experiências interiores baseadas em outras funções da consciência diferentes da razão, e que podem ser vividas, partilhadas e comunicadas, representando formas de espiritualidade genuína.
O relativismo por si só, se relativiza, não se sustenta, torna-se autocontraditório, uma mera abstração, um exercício intelectual niilista a dar vazão a qualquer tipo de impulso dissociado de suas consequências. Por isso, sua mera teorização pode converter-se facilmente num modo intelectualizado, cínico e sofisticado de se corromper a linguagem e de se fazer apologia à psicopatia e a perversão, podendo favorecer a normatização e a camuflagem de níveis intermediários de psicose e de outras psicopatologias em nossa cultura. Ou em outros termos, a subversão de valores e a degradação moral e mental da sociedade.
A palavra de Deus nos da a verdadeira diretriz quanto a ser e o que ser.
“Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno”. Mt 5.37
Dois pontos que quero frisar; primeiro, chega a ser ridículo a posição de certos cristãos relativistas. Vale lembrar, antes de qualquer coisa, que a triste situação de muitos fiéis, com defesas cegas do erro, reflete a deformação recebida por pessoas alimentadas pela heresia.
Tais pessoas quase sempre adotam – ou pretendem adotar – uma postura que eles consideram “moderna”. Para isso, não apenas compactuam com o mais radical modernismo, como se transformam em infantis e retardados promotores da prostituição da fé.
Os sacerdotes, tomados pela heterodoxia, se recusam a combater o erro e a heresia – “heresia” é uma palavra que não existe no seu vocabulário – mas, em compensação, são os primeiros a negociar a crença. Vejam que se trata de uma dupla ação intimamente ligada; o açucaramento da religião, onde a defesa da verdade e da fé são vistas como posturas ultrapassadas, e a flexibilidade e permissividade na defesa e convivência do erro. Ora, não precisa ser um grande gênio para imaginar os frutos dessa promiscuidade doutrinal!
O politicamente correto religioso é tão forte que defender de maneira inconteste a nossa crença passou a ser visto como retrógrado. Interessante que essa ditadura do relativismo favorece o triunfo da mentira em todos os cantos. O fato de considerar os protestantes fora da verdade católica, não impede que haja diálogo, ao contrário, o verdadeiro ecumenismo nasce da premissa básica de que há diferenças e oposições, mas, acima de tudo, parte de um entendimento acerca da Verdade. Ora, se eu sei que a doutrina Católica é diferente dos ensinamentos protestantes como pensar numa unidade dentro da contradição? A Verdade não é dúbia, relativa e contraditória! Apenas aqueles que não estimam a fidelidade à Verdade – tanto dentro do Catolicismo como no protestantismo – concebem a possibilidade de falar em união quando existem diferenças tão acentuadas e essenciais.
Os relativistas dentro e fora da Igreja, além disso, vivem numa situação intrinsecamente paradoxal; rechaçam, condenam e não aceitam ensinamentos basilares da doutrina católica, mas mesmo com tal postura se consideram legítimos representantes da…Igreja? Ora, qual a lógica? Não há! Vejamos: os relativistas negam a Igreja sempre que não acatam seus ensinamentos ou se mostram opositores ao que é ensinado pelo Magistério. Como católicos, deveriam acreditar que a Igreja foi edificada e instituída por Cristo! Ademais, incoerentemente, precisam da mesma Igreja para autenticar aquilo em que ainda acreditam, como no próprio sacerdócio que ostentam, afinal quem garante que o Sacerdote é, de fato, Sacerdote?
Agora vamos pensar um pouco, com honestidade: Se a Igreja mudou então Deus mudou, já que a Igreja ensina com o múnus dado por Deus. Assim, concluímos: ou Deus não ensinou através da Igreja, logo a Igreja é mentirosa e meramente humana, ou Deus mudou e, consequentemente, a Igreja também, mas se Deus mudou, Deus não é Deus, já que Deus não muda, não é falível e contraditório. Então vejam bem, os relativistas ou acreditam numa Igreja de homens, promotora de doutrinas de homens – portanto falível, errante – ou acreditam num Deus que não é Deus, creem num deus (com “d” minúsculo) nem-todo-poderoso e mutável!
Claro que a maioria dos defensores do relativismo não acredita diretamente nestes absurdos, mas estes são os resultados lógicos da falta de lógica dos relativistas.
Pastor Carlos Henrique Soares
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