Buscar no blog
02/08/2018
“E Jesus fez esta oração: Ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, Eu Te agradeço porque escondeste a verdade daqueles que se julgam tão sábios, e a revelaste às crianças! Sim, Pai, porque foi do Teu agrado fazer isto desta forma!
Toda verdade foi confiada a Mim por meu Pai. Só o Pai conhece o Filho, e o Pai é conhecido somente pelo Filho e por aqueles a quem o Filho O revela.
Venham a Mim e Eu lhes darei descanso – todos vocês que trabalham tanto debaixo de um jugo pesado.
Levem o meu jugo – porque ele se ajusta perfeitamente – e deixe que Eu lhes ensine; porque Eu sou manso e humilde, e vocês acharão descanso para suas almas;
pois só Eu faço vocês carregarem cargas leves” (Mt 11.25-30).
“Porque até Eu, o Messias, não estou aqui para ser servido, mas para socorrer aos outros, e para dar a minha vida a fim de salvar muitas” (Mc 10.45).
Na vida de Jesus não admiramos somente a sua santidade, mas também o poder que se manifestou no seu ministério.
Ele fez muitos milagres, prodígios e sinais.
“Homens de Israel, ouçam! Deus apoiou publicamente Jesus de Nazaré ao fazer espantosos milagres por meio dEle, como vocês bem sabem” (At 2:22).
Ele curou enfermos, deu a vista aos cegos, ressuscitou mortos, andou sobre as águas, multiplicou alimentos, pregou às multidões, fez discípulos e ensinou-lhes a agradar o Pai.
Jesus veio para cumprir a missão que o Pai deixou para ele. Para os judeus era comum que um Pai quando quisesse passar uma mensagem importante não mandasse um servo, mas o filho, de preferência o primogênito. Dentro desse contexto Jesus é apresentado como o único Filho do Pai celestial a quem foi confiada a missão vital de revelar aquele que o enviou e completar a obra de redenção em favor da humanidade.
Temos 3 situações onde Jesus diz claramente “eu vim” que nos revelam que Jesus entendeu a sua missão como salvífica.
Para Zaqueu Jesus disse: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10).
Essa postura de buscar o perdido também é vista no pastor que busca a ovelha perdida, na moeda perdida (Lc 15).
Isso exigia que Jesus gastasse tempo com os marginalizados pela sociedade (Mt 8:1-17), o que trazia consigo a reprovação dos fariseus.
Respondendo Jesus disse: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores” (Mc 2:17).
Lucas ainda inclui que: “Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento” (Lc 5:32).
A intenção de Jesus era chamar pessoas ao arrependimento e para dar a sua vida para que as pessoas pudessem ser libertas (Mc 10:45).
O que é ministério segundo o dicionário da língua portuguesa?
1 – O conjunto dos ministros que formam um gabinete governamental;
2 – Parte da administração dos negócios do Estado, atribuída a cada ministro;
3 – Edifício e repartições em que funciona esse serviço público;
4 – Cargo, função;
5 – O exercício de um cargo, de uma função;
6 – Ocupação, ofício, profissão manual — Ministério Público: magistratura que vela pela manutenção da ordem pública e execução e aplicação das leis. Dicionário – Almeida.
À maioria dos novos convertidos pensam, que “ministério” é uma palavra que define uma denominação ou a atividade de determinado pastor. Entretanto, ministério no contexto eclesiológico significa “serviço”.
Por mais desvirtuada que a expressão esteja, é necessário resgatar o valor original do ministério. Principalmente por conta do estrelismo que vem invadindo até mesmo a religião.
É oportuno que se ensine o novo convertido a não admirar, e muito menos almejar, tal comportamento.
Atualmente, o estrelismo é um dos grandes males que assola a igreja evangélica brasileira. Daí o porquê da necessidade de se combater tal postura.
O Evangelho de Mateus sumariza (resume, sintetiza) o ministério de Jesus em três grandes ações ou atividades:
1 – Ensinar;
2 – Proclamar as boas-novas do Reino e;
3 – Curar todas as doenças.
São as três atividades principais de Jesus e tornam-se sinal do seu “messiado” e do irrompimento escatológico da nova era de Deus, que sacudirá, destruirá ou mudará as instituições da antiga era.
Estas são as marcas distintivas do seu trabalho, o qual será rematado por sua obra última na cruz e na ressurreição e será perpetuado na comunidade que Ele comissiona para sucedê-lo:
“Não levem mala com roupas e calçados, nem bordão; pois aqueles que vocês ajudarem devem alimentar e cuidar de vocês” (Mt 10.10).
“Então os onze discípulos partiram para a Galiléia, e foram para a montanha onde Jesus tinha dito que eles O encontrariam.
Lá, eles O encontraram e O adoraram – mas alguns deles não estavam convencidos de que era realmente Jesus!
Ele disse aos discípulos: Toda a autoridade no céu e na terra foi entregue a Mim.
Portanto, vão e façam discípulos em todas as nações, batizando-as no nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo.
E depois ensinem estes novos discípulos a obedecerem todas as ordens que Eu lhes dei; e tenham certeza disto – que Eu estarei sempre com vocês, até o fim do mundo” (Mt 28.16-20).
Apesar de que Jesus foi enviado pelo Pai, vemos que ele decidiu que iria fazer essa missão. Ele concordou com a decisão do Pai, submeteu-se a Ele vindo por sua própria vontade. Jesus alegremente assumiu que veio para essa missão também porque a missão do Pai se tornou a sua própria missão. A obediência era realizada com alegria apesar das lutas que trazia.
A mensagem principal de Jesus era sobre a vinda do Reino de Deus. Jesus veio implantar o reino de Deus sobre a terra. O reino de Deus está presente onde as pessoas permitem que Deus reine em suas vidas. Jesus fez várias referências mostrando que esse reinado já estava presente:
“Ora, depois que João foi entregue, veio Jesus para a Galileia pregando o evangelho de Deus.
O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1:14-15).
Está próximo = já está presente.
Quando os discípulos de João Batista o perguntam se deveriam ainda esperar pelo Messias, Jesus respondeu:
“Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho” (Mt 11:4-5).
Todas as coisas que o pecado tinha estragado começaram a ser revertidas com a vinda de Jesus – doenças, possessão demoníaca, morte. A vinda de Jesus empurra o reino do inimigo para trás.
Mas também existe uma dimensão do Reino que ainda não está entre eles. O Reino já está aqui, mas não na sua totalidade. Doenças, morte, possessão demoníaca continuarão a existir até a volta de Jesus. Quando Jesus voltar tudo será restabelecido ao modelo original.
A conversão dos perdidos mostra a vitória do Reino de Deus, mas ainda vai haver muita oposição até a volta de Cristo – muitas pessoas se recusam a confessarem os seus pecados e inclusive trabalham contra esse Reino. Fica evidente a preocupação de Jesus em construir o Reino de Deus. Ele não está lutando por interesses pessoais – ele veio para cumprir a vontade de Deus.
Por Carlos Henrique Soares
Para continuar lendo esse esboço CLIQUE AQUI e escolha um dos nossos planos!
É com muita alegria que nos dirigimos a você informando que a EBD Comentada já está disponibilizando os planos de assinaturas para que você possa continuar a usufruir dos nossos conteúdos com a qualidade já conhecida e garantida.
Informamos também que conquistamos uma parceria missionária com os seguintes trabalhos evangelísticos:
CLIQUE AQUI para ser nosso parceiro missionário e continuar estudando a lição conosco…
Deus lhe abençoe ricamente!!!
Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
Acesse os esboços por categorias