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08/08/2018
Quem deu crédito à nossa pregação? e a quem se manifestou o braço do Senhor?
Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.
Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca.
Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo?
E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca.
Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.
Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniquidades deles levará sobre si.
Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu. Is 531-12
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Is 53.5
Os homens dos dias de Isaías até hoje têm visto essa ideia profética acerca de um Messias sofredor como algo inacreditável. Quem deu crédito à nossa pregação?
Mais especificamente: “Quem poderia acreditar naquilo que ouvimos?”. Ou: “Quem tem dado qualquer crédito à nossa história?”.
Não é humanamente possível reconciliar grandeza com sofrimento. Quando as pessoas são prósperas, dizemos: “Você deve estar vivendo da forma correta!”. Mas quando ocorrem revezes, dizemos: “Você deve ter pecado!”. Nenhuma das avaliações está completamente ou sempre correta.
Aqui fala a consciência de uma humanidade desperta e penitente. O profeta expressou de forma clara esse estado,
Mesmo depois que Jesus fez todos aqueles sinais miraculosos, não creram nele.
Isso aconteceu para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que disse: “Senhor, quem creu em nossa mensagem, e a quem foi revelado o braço do Senhor?
Por esta razão eles não podiam crer, porque, como disse Isaías noutro lugar:
“Cegou os seus olhos e endureceu os seus corações, para que não vejam com os olhos nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure”.
Isaías disse isso porque viu a glória de Jesus e falou sobre ele.
Ainda assim, muitos líderes dos judeus creram nele. Mas, por causa dos fariseus, não confessavam a sua fé, com medo de serem expulsos da sinagoga;
pois preferiam a aprovação dos homens do que a aprovação de Deus. Jo 12.37-43.
As palavras pronunciadas pelo profeta são aquelas em que o Espírito Santo interpreta o escândalo da cena.
O livro de Isaías situa o profeta durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá.
O trecho de Isa. 6.1 refere-se, especificamente, à morte do rei Uzias, o que pode ser datado em cerca de 735 A.C.
Sem importar o que pensemos sobre os problemas que envolvem a unidade do livro, não há razão alguma para duvidarmos de que o profeta Isaías viveu nessa época.
Isaías, o filho de Amos, proclamou sua mensagem à nação de Judá e em sua capital, Jerusalém, entre 742 e 687 A.C, o que foi um período crítico para o reino do Norte, por causa da invasão assíria, que resultou no cativeiro assírio. Partes do livro parecem refletir um tempo posterior ao cativeiro babilónico.
A dor física infringida sobre Jesus teve seu início com a flagelação, tipo de castigo em que era usado um chicote feito de várias tiras de couro nas quais eram incrustrados pedaços de ossos ou chumbo nas extremidades.
Esse castigo era tão cruel que nenhuma pessoa de cidadania romana poderia sofrer esse flagelo.
O condenado era preso a uma coluna pouco elevada ou baixa, e, sem roupa na parte superior do corpo e com as mãos amarradas de modo a expor suas costas, recebia os golpes com toda a força dos lictores (homens vigorosos), cujo número variava de dois a seis indivíduos.
Inicialmente, as chicotadas rasgavam a carne e rompiam os vasos sanguíneos e os ferimentos podiam ser estendidos à barriga e ao rosto como consequência das tiras enroscadas nessas regiões.
Muitos dos flagelados eram tirados quase mortos das colunas e, quase sempre não resistiam aos ferimentos.
Nesse flagelo cumpriu-se a profecia contida no livro dos Salmos:
Sl 129.3: “Os lavradores araram sobre minhas costas”.
Por Carlos Henrique Soares
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Equipe EBD Comentada
Postado por ebd-comentada
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