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11/04/2018
Este post é assinado por Jesrrael Fonseca Santos
11. Então o anjo do Senhor veio, e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas.
12.Então o anjo do Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valoroso.
13.Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o Senhor é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém agora o Senhor nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas.
14.Então o Senhor olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei eu?
15.E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai.
16.E o Senhor lhe disse: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como se fossem um só homem.
Juízes 6:11-16
E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai.
Juízes 1:5
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
O chamado de Gideão está inserido no livro de Juízes que mostra um período difícil da história do povo de Israel. A Bíblia diz que após a morte de Josué e de toda a nação que conquistou a terra prometida, nasceu outra geração que não conhecia a Deus nem mesmo as obras que Ele havia feito a seus antepassados. O livro marca um tempo dominado pelo pecado e pela anarquia, o povo se distanciava do Deus verdadeiro e voltava-se a adoração à outros deuses quebrando assim a aliança que tinham com Javé.
Nesse contexto caótico, estando o povo de Israel oprimidos pelos seus inimigos é que Deus mostra sua graça e misericórdia e levanta juízes ou “libertadores” para livrá-los dos seus opressores, e Gideão foi um desses que Deus levantou.
Os inimigos que Deus escolheu para ele vencer foram os midianitas que eram descendentes de Abraão e Quetura (Gênesis 25:1, 2), e que já haviam sido vencidos por Josué dois séculos antes (Josué 13:21, 22), mas agora juntaram se aos amalequitas e ficaram muito mais poderosos, eram como gafanhotos que destruíam as suas plantações, apossando-se do seu gado e ovelhas. E para se defenderem os israelitas escondiam suas colheitas em cavernas e fortificações.
É nesse conturbado contexto que surge a figura de um homem simples, porém, temente a Deus chamado Gideão. Após o povo clamar por socorro divino, mais uma vez Deus faz valer seus misteriosos critérios de escolha e separa um homem sem destaque, sem pompa, luxo ou de chamativo aspecto para desempenhar um honroso papel em sua obra. Nossa lição irá mostrar o porque da escolha de Gideão e de como Deus trabalhou para que sua obra se realizasse pela vida desse seu humilde servo.
1 – Um Simples Lavrador
A escolha de Gideão como instrumento de libertação do povo de Deus é mais uma amostra de que Deus tem seus próprios critérios para selecionar aqueles que irão efetuar grandes feitos em sua obra. Desde José, o filho desprezado de Jacó, passando por Davi, o irmão mais novo e pastor de ovelhas até chegar aos discípulos de Jesus, Deus revela ao homem que sua visão está além da capacidade física do homem e que seu poder de análise ultrapassa o julgamento limitado e preconceituoso do ser humano. Exatamente por isso, que ao se dirigir ao seu servo Samuel, o Senhor exclama sobre seu julgamento:
“Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.”
1 Samuel 16:7
1.1 – Gideão e sua História
O ciclo do pecado, castigo e livramento repetiu-se outra vez. Os midianitas eram nômades que habitavam na região leste e sudeste do Mar Morto. Sua genealogia vai até Abraão, através de sua concubina Quetura (Gn. 25:1, 2). As incursões midianitas eram tão constantes que os israelitas tiveram que recorrer às cavernas e esconderijos das montanhas para se refugiarem. Associados aos midianitas estavam os amalequitas (Juízes 3:13) e os povos do Oriente, um termo generalizado para os nômades do deserto da Síria. Em feitio tipicamente nômade eles acampavam temporariamente na terra, usando-a como pastagem pata seus rebanhos e assenhoreando-se dos seus produtos. Israel estava indefesa para interferir com os movimentos dos beduínos. A Bíblia diz que eram tantos homens que não se podia contar nem a eles e nem a seus camelos e o povo penou por sete anos debaixo do julgo desses povos.
Então Deus levanta Gideão para livrar seu povo. Pouco sabemos sobre a história anterior de Gideão. A Bíblia diz que ele era abiezrita. Os abiezritas eram um dos clãs de Manassés (ver o vs. 15; Núm. 26.29,30; Jos. 17.2). Além disso, o contexto bíblico infere que ele era um lavrador e que trabalhava a terra de seu pai Joás. Registra-se nas escrituras sagradas que o Anjo do Senhor o encontra perto de um carvalho em Ofra. A área fazia parte das possessões da família de Gideão e de seu pai, Joás. Ofra ainda não foi identificada com certeza absoluta. As qualificações dadas distinguem-se da Ofra de Benjamim (ver Jos. 18.23; I Sam. 13.17). W. F. Albright sugeriu que Ofra se situava no começo da extremidade norte da planície de Sarom. F. M. Abel pensava que Ofra ficava entre o monte Tabor e Bete-Seã. Seja como for, não era posses suficientes para colocar Gideão em um papel de destaque entre os seus.
Dessa forma, Gideão se colocava como o personagem certeiro para a escolha de Yaweh. Um servo sem destaque humano, pequeno, mas fiel, tornando-o totalmente dependente da graça de Deus. Uma prova disso é que seu pai era adorador de Baal, mas ainda assim, Gideão se opunha a essa prática.
Deus sente prazer quando nos entregamos inteiramente em sua dependência. Ao nos despojarmos de nossa suficiência humana, nos colocamos no centro da vontade do Senhor, tornando-nos aptos a ser moldados e agirmos como instrumentos de grande valor para a realização da obra do Altíssimo.
Por Jesrrael Fonseca Santos
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